Escrito por: Dr. Claiton André Kunz Show Thank you for reading this post, don't forget to subscribe! RESUMO O artigo aborda a pregação de Jesus Cristo e o seu uso de recursos homiléticos, no que se refere às parábolas e às chamadas ‘ações parabólicas’. Procura demonstrar como, em uma época em que inexistiam os recursos modernos de multimídia, as pregações eram eficientes e alcançavam seus ouvintes de forma atraente, impactante e definitiva. O artigo está baseado em pesquisa bibliográfica sobre os textos bíblicos dos quatro evangelhos, exegese de textos chave e também de comentadores dos evangelhos. Além de descrever a pregação e os recursos utilizados, procura descrever ao final algumas alternativas para a pregação moderna, a partir do modelo de Jesus Cristo. Palavras chave: Pregação. Parábolas. Ações Parabólicas INTRODUÇÃO Muito provavelmente um ouvinte assíduo de pregações não se lembrará de todas as mensagens que ouviu durante sua vida. É impossível fazê-lo. Mas, com certeza, a maioria das mensagens que vêm à lembrança tinha alguma boa ilustração. James Braga afirma que “ilustração é meio pelo qual se lança luz sobre um sermão através de um exemplo”. Assim, uma mensagem profunda, complexa e difícil de entender, pode tornar-se simples e apreensível através de uma boa ilustração. Jerry Stanley Key, em seu livro “O preparo e a pregação do sermão” alista algumas finalidades do material ilustrativo em um sermão: Despertar o interesse e prender a atenção dos ouvintes. […] Ajudar a esclarecer, iluminar, explicar as verdades apresentadas. […] Confirmar, fortalecer os argumentos apresentados e persuadir os ouvintes a aceitar as verdades. […] Ajudar os ouvintes a gravar bem as ideias do sermão, a lembrar daquilo que é mais importante na mensagem. […] Tocar os sentimentos dos ouvintes. Não um abuso do emocionalismo, mas um uso legítimo das emoções. […] Dar mais vida ao sermão e torná-lo mais atraente. […] Tornar o sermão mais agradável proporcionando descanso mental aos ouvintes. […] Ajudar na repetição da verdade. Reifler informa que existem formas muito variadas de ilustrações. Ela pode ser pessoal, histórica, literária, técnica, científica, analógica, metafórica, alegórica ou parabólica. Entre estas várias formas, dar-se-á ênfase à ilustração parabólica e uma forma derivada desta, que é a ação parabólica, motivado pelo estilo de pregação de Jesus. Numa rápida leitura dos Evangelhos, chama a atenção que, sem todos os recursos modernos de multimídia, Jesus conseguia cativar e impactar os seus ouvintes. Não raras vezes, lê-se que as multidões ficavam maravilhadas com a pregação do Mestre. Aqui não se abordará pregação no sentido formal moderno, mas como o conjunto da proclamação de Jesus Cristo. Entre o material ilustrativo usado por Jesus, serão destacados dois aspectos, a saber:
Parábola é a narração de certo evento, que, embora possa ocorrer, não se pressupõe que tenha ocorrido de fato. De acordo com Thayer, o termo grego parabolê significa “parábola, comparação de uma coisa com outra, semelhança, similitude (…). Uma narrativa, fictícia, mas de acordo com as leis e costumes da vida humana, na qual ou os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do Reino de Deus, estão retratadas”. Assim, é a explicação de algo desconhecido através de figuras conhecidas. Mediante a comparação entre o conhecido e o desconhecido, na qual o próprio ouvinte deve descobrir a semelhança (geralmente não mencionada, a fim de colocar em ação os processos mentais do ouvinte, de compreender, comparar e considerar), chega-se ao ponto essencial da analogia. Segundo Martínez parábola é uma narração, mais ou menos extensa, de um acontecimento imaginário do qual, por comparação, se deduz uma lição moral ou religiosa. Etimologicamente, o nome parabolê corresponde ao verbo paraballô, que literalmente significa por ao lado, comparar. Em efeito, a parábola se caracteriza porque implica a comparação de objetos, situações ou atos bem conhecidos – tomados da natureza ou da experiência – com objetos ou atos análogos de tipo moral desconhecidos. Daqueles (a imagem) se deduzem estes (a realidade que se pretende ensinar). Imagem e realidade se encontram no tertium comparationis o ponto de comparação, comum a ambas. Poderíamos ir um pouco além e afirmar que as parábolas não são apenas lustrações. Muitas vezes, “a própria parábola é a mensagem ”. Assim, é contada para dirigir-se aos ouvintes e cativá-los, a fim de fazê-los parar e pensar acerca das suas próprias ações, ou de levá-los a dar alguma resposta. Antoniazzi afirma que a parábola é como um espelho. Serve para que os ouvintes enxerguem, através dela, o que sem ela não poderiam ver: seu próprio rosto, sua própria realidade. Declara, ainda, que algumas pessoas, insatisfeitas, preferem às vezes quebrar o espelho, em vez de tentar mudar o seu rosto. Assim são duas as reações fundamentais às parábolas de Jesus em sua pregação: uns rejeitam Jesus e querem matá-lo (cf. Mc 3.6; 12.12); outros percebem que podem mudar de vida e seguir Jesus. Enquanto pregava, Jesus não estava primordialmente interessado no estímulo intelectual de seus ouvintes, mas numa resposta destes logo ao ouvi-lo. O uso que Jesus fez das parábolas não estava motivado pelo desejo de levar seus ouvintes à percepção de alguma verdade profunda e mística, mas a uma resposta decisiva de arrependimento, fé, esperança e amor. As parábolas que Jesus utilizava em sua proclamação continham algumas características próprias. Entre elas, pode-se relacionar as seguintes:
Todos estes aspectos das parábolas demonstram o impacto incomum que as histórias de Jesus provocavam naqueles que ouviam sua proclamação. O uso correto e adequado de uma parábola pode causar um impacto sem precedentes na mente do ouvinte.
Existem inúmeras ocasiões nos Evangelhos, onde o ensino de Jesus foi mediado através de ações parabólicas. Nestas ocasiões, a ação de Jesus não foi simples ilustração para auxiliar a expressão verbal, mas o ensino, que era não-verbal, estava contido na própria ação. Quando Stählin afirma que as ações de caráter parabólico e as parábolas pertencem à mesma família, afirma que: elas têm em comum, que, com uma ilustração, uma verdade é apresentada, e que escondem uma ou mais realidades ou verdades e, ao mesmo tempo, as tornam manifestas. Também, a ação parabólica reforça algo, que preliminarmente é visto, dando mais ênfase, mais especificidade, do que se fosse falado/pregado sem ilustração.” Ballarini considera que as ações parabólicas “exprimem uma determinada realidade ou verdade com extrema evidência, bastando poucas palavras, as quais ordinariamente acompanham a ação, para nos dar o seu significado”. Percebe-se, entretanto, que as palavras são, em alguns casos, desnecessárias, pois a própria ação parabólica parece ser uma pregação em si. Martínez é da opinião de que o profeta deixava de ser simplesmente proclamador da palavra para converter-se em ator. Assim, ele não se limitava apenas a falar ou a ter uma visão, mas devia atuar, e sua atuação principal era assimilar pessoalmente a Palavra de Deus. J. Jeremias atribui este mesmo conceito para Jesus: As ações parabólicas de Jesus são pregação. Jesus não só pregou a mensagem das parábolas, mas também as viveu e as corporificou em sua pessoa. Jesus não só fala a mensagem do reino de Deus, ele a é ao mesmo tempo. Pode-se perceber, numa leitura bíblica, que as parábolas, tanto relatadas como dramatizadas (ações parabólicas), foram um recurso largamente utilizado pelos profetas e, especialmente, pelo Senhor Jesus Cristo. Jesus poderia ter se dado por satisfeito com o falar figurativamente; por que, então, também fazer uso de ações parabólicas? Como resposta, deve-se citar preliminarmente que Jesus agia assim por tradição, usando referências e exemplos de atos e pronunciamentos dos profetas do Antigo Testamento e também dos sacerdotes israelitas. Especialmente nos profetas maiores, pode-se observar atitudes parabólicas muito curiosas. No livro de Atos dos Apóstolos, lembrando os moldes dos profetas do Antigo Testamento, encontra-se a maneira sugestiva do profeta Ágabo prever o que aconteceria com o apóstolo Paulo em Jerusalém (At 21.11), que pode ser considerado uma ação parabólica. Entretanto, com toda certeza, no período do Novo Testamento, foi Jesus quem mais se serviu deste recurso de ações parabólicas. Estima-se que um terço da sua proclamação oral tenha sido proferida em forma de parábolas relatadas. Joaquim Jeremias, um dos maiores eruditos na área de parábolas, após o seu estudo das parábolas de Jesus, afirma que existem também as ações parabólicas no ministério de Jesus. Entre as ações identificadas por J. Jeremias pode-se citar: a concessão de comunhão de mesa aos desprezados (Lc 19.5s) e sua recepção em casa (Lc 15.1-2), e até mesmo no círculo dos seus discípulos (Mt 2.14; Mt 10.3); a recusa do jejum (Mc 2.19); a atribuição do apelido de Kephas (= pedra) a Simão (Mt 16.17); a escolha dos doze apóstolos; a entrada triunfal em Jerusalém e a escolha do jumento como animal de montaria nesta entrada (cf. Zc 9.9); a colocação de uma criança diante dos discípulos, abençoando-a (Mc 9.36); o momento em que Ele lava os pés de seus discípulos (Jo 13.1ss); o escrever sobre a areia, no caso da mulher adúltera (Jo 7.53ss); e o choro de Jesus sobre Jerusalém. Stein identifica algumas outras situações, considerando-as também como ações parabólicas. Entre elas pode-se citar: o encontro de Jesus com Zaqueu (Lc 19.1-6); a escolha dos doze apóstolos (Mc 3.14-19), que é reforçada em seu simbolismo na escolha do substituto Matias (At 1.15-26), para que o número seja mantido; o batismo de Jesus no Jordão (Mc 1.9); a multiplicação dos pães (Mc 6.32-44; 8.1-10); a ida de Jesus a Jerusalém para seu sacrifício final (Mc 10.33-34, c/ Lc 13.33); a maldição da figueira (Mc 11.12-14); a purificação do templo (Mc 11.15-17); o silêncio de Jesus diante das autoridades (Mc 14.61 e 15.5); a ordem de sacudir o pó dos pés, onde seus discípulos não fossem recebidos (Mc 6.11); a transformação de água em vinho, nas Bodas de Caná da Galileia (Jo 2.1-11); e a ressurreição de Lázaro (Jo 12.25-44). Stählin também faz a sua lista dos atos que “pertencem à categoria das ações de caráter parabólico”: o ato de pesca de Pedro, a unção em Betânia, o lava-pés, a santa ceia, o casamento de Caná, a transfiguração, a entrada e a purificação do templo, também todos os convites que Jesus fez e recebeu, todas as curas, principalmente dos cegos e mudos, as curas de leprosos e endemoniados, bem como ressurreição dos mortos, o caminhar sobre o mar, a maldição da figueira e muitas outras histórias. Ele admite que sobre muitos destes relatos naturalmente haverá divergência se estas eram, de fato, ações parabólicas. Stählin lembra ainda que há uma aglomeração especial de ações parabólicas nas últimas semanas de Jesus. Isto, em si, já realça a importância da história e mensagem de Jesus. Enquanto, antes, as ações são transmitidas isoladamente em geral e somente posteriormente reunidas em unidades, neste período final há os entrelaçados entre si. Tem-se, já no início, a união da entrada em Jerusalém, a purificação do templo e a maldição da figueira e, um pouco menos entrelaçado, a unção, o lava-pés e a Santa Ceia. Justamente as duas primeiras ações citadas tornam-se um par inseparável. Isto significa que o tempo do novo mundo está chegando, está aqui, iniciando com a entrada triunfal do rei para assumir a posse e a renovação do Templo e de seus cultos divinos. Jesus constituiu ambas propositalmente para demonstrar que agora se dá o início do verdadeiro reinar de Deus, e que agora é o início da verdadeira veneração divina. Idêntica é a situação do ato de maldição da figueira. Isto não é um milagre de castigo, como se atribui, mas uma ação pura do significado – agora o juízo chegou e está aqui. Assim o juízo chegou aos seres humanos, onde Deus procura, sem êxito, frutos. A pergunta que precisa ser feita agora é: Por que Jesus fez uso de ações parabólicas? Stählin é enfático ao dizer que uma das respostas a esta pergunta, sem dúvida, será a seguinte: para Jesus, “tudo” é utilizado para demonstrar seu envio e sua mensagem. Ballarini afirma que a ação parabólica “tem a função de chamar a atenção para os dizeres do profeta”. Neste sentido, ela procura evidenciar a palavra do profeta, tornando a sua mensagem mais bem compreendida. Fohrer concorda, afirmando que o ato parabólico tem na sua execução a finalidade de levar a cabo a incumbência profética. Fohrer explica ainda que estas ações têm o propósito de despertar a curiosidade e a atenção, para alcançar aqueles que não querem ouvir a palavra falada. Muitas vezes se reconheceu que as ações foram feitas propositalmente para exemplificar, reforçar e sublinhar a palavra do profeta, vinda de Javé. Elas servem, assim, para a pregação profética e pertencem a este anúncio como meio homilético. Nesse sentido, elas são media praedicationis. Despertam a curiosidade, chamam a atenção para que o anúncio seja mais expressivo, ativando a imaginação do ouvinte. A ação parabólica, portanto, ilustra e dramatiza a palavra, com um fim didático. Funciona também como um meio psicológico, convidando o destinatário à reflexão. Assim, focalizam e pontuam a palavra profética, tornando-a marcante, para não ser esquecida. Neste sentido, os atos parabólicos impregnam mais facilmente a memória humana, e este era o objetivo, não somente dos profetas, mas também dos rabinos, e, em forma um pouco diferente, também o de Jesus. A partir das características das parábolas relatadas, pode-se relacionar algumas características que servem igualmente às ações parabólicas. O ator de uma parábola dramatizada usava da mesma forma as coisas do cotidiano para proclamar a sua mensagem. Assim, Jesus usou uma bacia com água e um costume muito conhecido de lavar os pés para transmitir seu ensino aos discípulos. Também através da ceia, refeição comum, Jesus intentou algo para ser transmitido. Da mesma forma, os contrastes (pagamento do tributo), o suspense (o silêncio de Jesus diante das autoridades), o conflito (entrada triunfal com um jumento), a inversão (pesca maravilhosa) e ênfase final(bênção das crianças), o extraordinário (o lava-pés, pelo Senhor) e o exagero (purificação do templo, à base de chicote), e, principalmente, a evocação de resposta (que era a intenção em todas as ações) podem ser encontrados nas ações parabólicas. Além destes aspectos, as ações parabólicas apresentam internamente três características:
original diferente deles é aquela apresentada.
No entanto, Stählin discorda desta opinião e afirma que há uma diferença significativa entre as ações de Jesus e as parábolas relatadas, que não se restringe somente ao maior poder visual e enfático. Segundo o próprio Jesus, a parábola em si restringe-se ao propósito de fornecer uma mensagem significativa, mas nas ações a situação é diferente. Muitas vezes elas têm uma dupla ou tripla função. Justamente para a maior parte destas ações esta dupla função pertence a sua essência. Todas as ações, fora algumas exceções, possuem, não somente um significado indicativo, mas também um significado atual bem concreto. Assim, toda cura de Jesus, no seu princípio, é um ato de ajuda, mas ao mesmo tempo uma indicação de que agora é o tempo da salvação, e que agora o Salvador está aqui. Toda expulsão de um demônio é preliminarmente um ato de libertação, mas ao mesmo tempo significa parabolicamente que agora o poder do diabo está quebrado e está estabelecida a autoridade de Deus. Cada vez que é aberta a visão de um cego é, no princípio, um simples, mas valioso, presente, que pode ser feito a uma pessoa, mas também mostra que a luz divina está entrando na escuridão e vence a mesma. Cada cura de surdos e mudos, coloca os curados novamente no convívio humano, mas significa também que Jesus tem o poder de abrir ouvidos diferentes, que podem ouvir e ser tornados em testemunhas e mensageiros. A cura dos leprosos salva estes pobres de uma morte dolorosa e da exclusão completa do convívio social e assim parabolicamente demonstra a purificação do homem do pecado e seu retorno à comunhão com Deus e o seu povo. Tudo isto é obra de Jesus e assim se poderia continuar com as multiplicações dos pães, as ceias, com o batismo, a santa ceia e outros atos mais. Especialmente importante é a dupla função numa das mais profundas atitudes de Jesus, que também desempenhou a mais forte consequência na história da igreja cristã – a santa ceia. Neste ato, segundo Stählin, tem-se no mínimo um duplo sentido parabólico. Como muitas outras refeições com Jesus, a Santa Ceia aponta de antemão à grande ceia no Reino de Deus, isto é, à magnitude da comunhão integral com Deus no seu mundo perpétuo. Como nas outras refeições, esta comunhão se realiza já aqui, mas comparando com as outras solenidades, há um sentido exclusivo. Em muitos casos Jesus é o anfitrião, que oferece aos seus hóspedes a comunhão pessoal, mas na Santa Ceia Jesus é também pessoalmente o alimento oferecido aos convidados à casa e à mesa. De acordo com o sentido parabólico da Santa Ceia, Ele mesmo é a dádiva milagrosa da eternidade, a santa comunhão com Deus. Ele, em função do sacrifício, está disposto para este ato e no qual jaz a nova conquista da comunhão de Deus com os homens. Assim, o sentido parabólico escatológico da Santa Ceia tem uma relação específica com o sentido simbólico do sacrifício. Este é o outro sentido parabólico da Santa Ceia: com o partir do pão e com o vinho tinto, Jesus retrata a sua morte em sacrifício. Jesus, ao dar aos seus discípulos a comer pão e beber vinho, capacita-os ao sacerdócio e membros do culto, aqueles que, pela participação na oferta, é dada a força da bênção do sacrifício. É de importância para a Santa Ceia que os discípulos sejam envolvidos pessoalmente nesta ação parabólica. Assim, eles não somente são participantes do acontecimento, em especial no seu preparo, mas, também, decididamente são participantes do próprio sacrifício de Jesus e assim, consequentemente, participantes na Ceia redentora escatológica. Como as palavras que Jesus fala têm poderes de ação, assim esta ação parabólica tem força ativa. A mensagem proclamada torna-se realidade. Os discípulos adquirem de fato a íntima e pessoal comunhão com o seu mestre, o qual oferta-se por eles em sacrifício. Assim, os discípulos são enxertados de fato na realidade redentora do Reino vindouro. Assim, cada uma das ações parabólicas de Jesus, pode ao mesmo tempo ser uma ilustração da sua mensagem e proclamação, como muitas vezes pode ser a própria mensagem proferida em forma de um gesto simbólico. CONSIDERAÇÕES FINAIS Braga lembra que o componente mais importante do sermão não é a ilustração, mas a explanação da verdade bíblica. Mas qualquer pregador que tenha uma mensagem dada por Deus e um desejo ardente de torná-la clara aos seus ouvintes, fará de tudo para descobrir e usar ilustrações que tornem seu sermão interessante e atraente. Como disse James Crane, “a ilustração é a parte do sermão que ajuda a congregação a ver com os olhos da mente”. Não se pode subestimar o poder que uma boa ilustração tem para esclarecer o conteúdo de uma mensagem. Perdeu-se no decorrer do tempo a habilidade de observar as coisas do dia a dia, os aspectos da natureza, os elementos tecnológicos e científicos que nos rodeiam, os acontecimentos históricos, as rotinas do cotidiano e tantas outras coisas que poderiam ajudar a tornar compreensíveis as verdades pregadas, por mais que estas sejam complexas e profundas. Que o exemplo de proclamação de Jesus e que os Seus recursos homiléticos, que, embora sendo simples, eram impactantes e eficientes, possam incentivar os modernos pregadores da Palavra de Deus a deixar suas mensagens cada vez mais claras e cativantes. Que assim como era com Jesus, que os ouvintes de hoje também fiquem maravilhados com a pregação da mensagem do Evangelho. Quais Evangelhos falam sobre as parábolas?As parábolas a seguir são conhecidas como Discurso das Parábolas: A Parábola do Semeador (Mateus 13:1–9; Marcos 4:1–9; Lucas 8:4–8) A Razão do falar em parábolas (Mateus 13:10–17; Marcos 4:10; Lucas 8:9–10; João 9:39)
Por que Jesus ensinava por meio de parábolas?O Propósito de Cristo no Uso de Parábolas
Deve-se notar que a introdução de parábolas ocorreu quando a oposição a Jesus se tornou violenta, e quando escribas, fariseus e rabis estavam alerta, vigiando atentamente Seus movimentos e Suas obras, prontos para, por uma palavra, acusá-lo de ofensor.
Qual o profeta que disse Abrirei em parábolas a minha boca?34 Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão, e não lhes falava sem parábolas; 35 Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas aocultas desde a fundação do mundo. 36 Então Jesus, despedindo a multidão, foi para casa.
Tem parábola no Antigo Testamento?Há quarenta e duas parábolas na Escritura Sagrada, sendo duas no Antigo Testamento e quarenta no Novo Testamento. Essa foi uma das formas mais utilizadas por Jesus para ensinar verdades sobre o Reino de Deus.
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