Em que ordem ocorre o alinhamento do Sol Terra e Lua em um eclipse solar?

Entenda o que é um eclipse lunar e saiba também o que caracteriza uma Lua de sangue, uma Lua azul, uma Superlua e outras curiosidades, como a distância até a Terra e o efeito maré

A Lua é o único satélite natural da Terra, e um dos maiores do Sistema Solar – proporcionalmente ao tamanho da Terra, ela lidera o ranking de nosso sistema estelar. O diâmetro da Lua regista 3.474 quilômetros, enquanto o da Terra mede 12.742 quilômetros – e a distância entre os dois corpos celestes é de 384.400 quilômetros, em média.

Em que ordem ocorre o alinhamento do Sol Terra e Lua em um eclipse solar?

A origem da Lua

Não se sabe, ao certo, a origem da Lua. Há teorias para todos os gostos, mas, atualmente, a mais aceita pela comunidade científica é a que afirma que o satélite foi formado a partir da colisão de um corpo do tamanho de Marte com a Terra logo no início de sua formação, 4,6 bilhões de anos atrás. Neste choque, parte da Terra teria se desprendido, mas teria sido capturada pela gravidade do planeta.

Outra tese famosa é a da fissão, sugerida pelo astrônomo e físico George Darwin, filho de Charles Darwin. Rotacionando em alta velocidade, no começo de sua existência, a Terra teria liberado pedaços rochosos que formariam a Lua. Há, ainda, outras hipóteses: Terra e Lua teriam se formado ao mesmo tempo, com elementos diferentes, ou que a Lua era um corpo perdido vagando pelo Sistema Solar até ser cooptado pela força gravitacional do planeta.

A relação entre Terra e Lua gera belos efeitos visuais no céu e também fenômenos físicos bastante nítidos para nós – caso do efeito de marés.

Conheça alguns dos fenômenos e efeitos lunares

Eclipse solar

Ocorre com o alinhamento total de Sol, Lua e Terra (necessariamente nesta ordem). Durante o eclipse, os raios solares são bloqueados pela Lua – por isso, quando ele acontece, o céu escurece e a impressão é de que anoiteceu.

Em que ordem ocorre o alinhamento do Sol Terra e Lua em um eclipse solar?

Eclipse lunar

Ocorre com o alinhamento total de Sol, Terra e Lua (necessariamente nesta ordem). Durante o eclipse lunar, os raios solares são bloqueados pela Terra.

Lua de sangue

É um tipo de eclipse lunar total. Este fenômeno tem como consequência o avermelhamento da Lua. O espectro da luz do Sol é branco e, por isso, toda noite vemos a Lua neste tom. Porém, quando há um eclipse total, os raios solares atravessam a atmosfera da Terra e, neste processo, alguns espectros se espalham, como o azul (por isso o céu tem essa cor). Outros espectros passam ilesos, como o vermelho. Esta luz vermelha vai diretamente à Lua e a ilumina com essa cor.

Lua azul

Trata-se da segunda Lua cheia dentro de um intervalo de um mês. O evento ocorre com frequência regular de pouco mais de dois anos e meio, em média, com ciclo lunar tendo 29,53 dias de duração e um mês 30 ou 31 dias (exceto fevereiro, com 28 ou 29 dias, mês durante o qual a ocorrência da Lua azul é impossível). A Lua não muda de cor, o termo é uma adequação a seu sentido original, de algo muito difícil de acontecer.

Superlua

O termo foi cunhado pelo astrólogo norte-americano Richard Nolle em 1979 e significa a coocorrência de dois eventos. Trata-se de uma Lua nova ou cheia que ocorre junto ao perigeu (ou a até 90% dele), momento de maior aproximação lunar em relação à Terra. No perigeu, a Lua fica a menos de 360.000 quilômetros de nós e, na Superlua, poderemos vê-la 11% maior e 5,5% mais brilhante que o comum.

Em que ordem ocorre o alinhamento do Sol Terra e Lua em um eclipse solar?

Efeito maré

Quando a Lua está nas fases cheia ou nova, a maré está alta; quando as fases são crescente ou minguante, a maré é baixa. Isto é resultado uma equação de forças gravitacionais que envolve o satélite, o Sol e a própria Terra. Quanto maior o corpo celeste, maior sua força gravitacional, ou seja, o Sol mantém a Terra em sua órbita e a Terra,

Conteúdo publicado em 2 de julho de 2019

Por Luisa Nucada, do @nux.astrologia

Cerca de quatro vezes ao ano, as redes sociais e sites de notícias anunciam a ocorrência de um eclipse, causam certo burburinho, especulações místicas e fazem surgir dúvidas sobre o tema, que é um dos mais complexos da Astrologia. Vamos entender como se dá esse fenômeno e quais suas possíveis implicações?

O eclipse ocorre quando uma Lua nova ou Lua cheia se dá próximo aos Nodos Lunares, o eixo formado pelo Nodo Norte e pelo Nodo Sul. E o que seriam esses Nodos? São pontos virtuais, ou seja, calculados, matemáticos, que marcam a intersecção entre a órbita da Lua e a órbita aparente do Sol – o caminho simbólico traçado pelo astro rei no decorrer do ano, tendo como ponto de referência a observação aqui da Terra. Nos dois pontos em que as trajetórias lunar e solar se cruzam, são delimitados o Nodo Norte e o Nodo Sul.

Os Nodos são exatamente contrários, diametralmente opostos. Se o Nodo Norte está em Áries, por exemplo, o Nodo Sul estará em Libra, que é o signo oposto.

Solar X Lunar

O eclipse pode ser solar ou lunar. Quando uma Lua nova (união do Sol e da Lua no mesmo ponto) se dá perto de um dos nodos, acontece um alinhamento entre o Sol, a Lua e a Terra. A Lua toma a frente do Sol, ocultando-o, e ocorre um eclipse solar (apagão do Sol). Eclipses solares sempre se dão na fase nova.

Quando uma Lua cheia (oposição do Sol e da Lua) se dá junto do eixo nodal, acontece um alinhamento entre o Sol, a Lua e a Terra. A luz solar projeta a sombra da Terra na fase visível da Lua, ocultando-a, e ocorre um eclipse lunar (apagão da Lua). Eclipses lunares sempre se dão na fase cheia.

Dragão devorador

O Nodo Norte também é chamado de Cabeça do Dragão, e o Nodo Sul, de Cauda do Dragão. Em algumas mitologias, contava-se que durante os eclipses um grande dragão no céu engolia um dos luminares (Sol ou Lua), ocultando sua luz.

Para as antigas civilizações, mais conectadas com a natureza, as luzes no céu (astros, planetas, estrelas) eram formas de orientação geográfica e guiança espiritual – e até hoje são, evidentemente. Mas no mundo antigo essa relação era muito mais forte. 

A Astrologia surgiu da observação de movimentos celestes e da correlação com eventos na Terra. Povos antigos começaram a fazer associações do tipo: quando ocorria um eclipse solar, ou seja, a temporária ocultação do astro rei, o rei tinha problemas, era deposto ou ficava doente. Logo, eclipses solares foram associados a auspícios negativos para líderes e governantes, como presidentes.

A Lua é associada ao povo, às massas populares e à própria natureza e suas diversas formas de vida, tanto humana quanto animal e vegetal. Dessa forma, eclipses lunares podem anunciar problemas para a Terra, como catástrofes naturais e instabilidades para a população.

Mas no geral, tanto solares quanto lunares, os eclipses são preconizadores de momentos de intensidade, reviravoltas políticas, perturbação da ordem, mudanças repentinas ou desastres da natureza. São fenômenos vistos como “maléficos”.

Os luminares são doadores de luz, e luz é sinônimo de vida. Sol e Lua doam vitalidade, consciência, saúde e condição de gestão e autogestão – o Sol é o rei e a Lua é a rainha. Além disso, eles regem os olhos, sendo significadores da visão. Um apagar de luz é análogo a um apagar das certezas e da capacidade de orientação. 

Eclipse da Covid

Um dos critérios para determinar a relevância e implicações de um eclipse é sua visibilidade. Esse fenômeno tende a apontar eventos turbulentos nas localidades nas quais é visível. Por isso, antes de se alarmar com previsões apocalípticas sobre um eclipse qualquer (o evento não é raro, como dito, ocorre em média quatro vezes ao ano), primeiro procure saber se ele será visível em sua cidade ou país.

É claro que por vivermos em um momento de intensa globalização, um acontecimento lá do outro lado do mundo pode reverberar na Terra toda. Haja vista o eclipse solar de 26 de dezembro de 2019, visível na Ásia, incluindo a China. Foi nesse país e em meados dessa data que surgiu o primeiro caso de Covid. 

Como o eclipse afeta minha vida?

Muito provavelmente não afeta em níveis individuais, isolados do contexto macro. Eclipses são interpretados do ponto de vista coletivo. A não ser que você tenha um planeta ou um ponto importante do mapa (Ascendente, Meio do Céu, Parte da Fortuna etc) no mesmo grau de um eclipse ou a até um grau de distância, o evento não deverá representar implicações pessoais. 

Por exemplo, o eclipse solar de 26 de dezembro de 2019 ocorreu no grau 4 do signo de Capricórnio. Caso você tenha algum planeta visível a olho nu (exclui-se Urano, Netuno e Plutão) ou ponto relevante a 3, 4 ou 5 graus de Capricórnio, o fenômeno pode ter correspondido a algum “’blecaute”, adversidade ou situação caótica mais direta em sua vida, a depender do que o planeta ou ponto em questão significa no seu mapa. 

Nem sempre os efeitos são imediatos. Os eclipses têm tempo de “reverberação” longo, de meses a anos. E também não é sempre que ocorre a ocultação total da Lua ou do Sol. No caso do eclipse penumbral, por exemplo, apenas uma sombra ou borrão é projetada sobre o luminar. Eclipses totais tendem a ser mais dramáticos.

Mais do que se preocupar e se impressionar com o sensacionalismo que rola em torno desses fenômenos, o recomendado para um dia de eclipse é o tal do “orai e vigiai”: evitar lançamentos importantes, pois a inauguração pode ser “apagada”, não iniciar tratamentos de saúde e manter sua rotina, sem nada muito diferente do habitual. E se possível, dedicar-se à reflexão. Quem sabe, ao apagarem as luzes, brota algum insight poderoso da escuridão?

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Luisa Nucada é jornalista e astróloga da Nux Astrologia. Escreve horóscopos diários em seu perfil do Instagram: @nux.astrologia.

Em que ordem ocorre o alinhamento do Sol Terra e Lua em eclipse lunar?

Na fase Nova, acontece um alinhamento Sol-Lua-Terra, o observador terrestre não pode ver a face iluminada da Lua, pois ela não está voltada para o nosso planeta. Durante a fase Cheia acontece o alinhamento Sol-Terra-Lua e, desta forma, a face iluminada do satélite volta-se para a Terra.

Qual a posição da Lua Sol e Terra durante o eclipse solar?

Um eclipse solar é um fenômeno astronômico que ocorre sempre que a Lua se posiciona entre o planeta Terra e o Sol, formando uma sombra que abrange um pequena faixa da superfície terrestre, fazendo com que, durante o eclipse, essa área fique escura durante um intervalo de tempo limitado do dia.

Qual e a ordem do alinhamento dos astros no eclipse da Lua?

O eclipse lunar é causado pelo alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, o que faz com que o satélite entre na zona de sombra do planeta, seja na região de umbra, seja na de penumbra. É importante destacar que o eclipse lunar somente ocorre durante a fase da Lua cheia.

Como ocorrem os eclipses do Sol e da Lua?

Um eclipse acontece sempre que um corpo entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua entra na sombra da Terra, acontece um eclipse lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um eclipse solar.