O pgbl é indicado para quem

A previdência privada é um investimento que te ajuda a juntar dinheiro, para objetivos de curto, médio ou longo prazo. E se houvesse um plano de previdência que, além de te ajudar a construir riqueza, também pudesse ser abatido no imposto de renda? Este plano é o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livre) e ele oferece até 12% de dedução da sua renda anual.

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Quer saber o que é PGBL? Quais as vantagens de investir neste plano de previdência e quais as taxas que normalmente são cobradas pelas seguradoras? 

Continue a leitura do artigo!

O pgbl é indicado para quem

O que é PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livre)?

O que é o PGBL?

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é o plano de previdência privada que pode ser utilizado como dedução legal na declaração de imposto de renda.

O limite do benefício é de 12% da renda tributável do contribuinte. Ou seja, você investe em um PGBL e ele é descontado da base de cálculo, valor em que vai incidir o imposto.

A base de cálculo é o resultado da sua renda tributável menos as deduções legais.

Confira um exemplo prático:

Sandra tem R$200.000 de rendimento tributável no ano, isso quer dizer que ela pode aplicar 12% disso em um plano PGBL, ou seja, R$24.000.

Os R$24.000 são abatidos e a alíquota de imposto de renda deixa de ser aplicado em cima de R$200.000 e passa a ser aplicado na nova base de cálculo: R$176.000.

Isso representa um ganho fiscal de R$6.600. Esse é o valor que ela deixa de pagar hoje para o governo.

Ficou confuso? Vamos te lembrar como funcionam as alíquotas de imposto de renda para pessoa física.

O pgbl é indicado para quem

Alguém como Sandra, tem diversas alíquotas de imposto para faixas de valores diferentes. O imposto total, ou a alíquota efetiva é uma média ponderada desses valores.

Como você pode perceber, grande parte dos rendimentos tributáveis de Sandra estão na alíquota de 27,5%. Ao aplicar no plano PGBL, ela deixa de pagar esse tributo em cima dos R$24.000, ou seja, R$6.600.Vamos mostrar os dois cenários: com e sem o PGBL, para ficar mais claro.

O pgbl é indicado para quem

Agora o jogo virou! Quem deve a ele é o governo que terá que transferir esse valor para sua conta em uma das janelas de restituição.

Enquanto o dinheiro estiver aplicado no plano de previdência, o imposto não é cobrado.

Mas lembre-se que você não está deixando de pagar o imposto, você está apenas postergando o pagamento, fazendo o chamado diferimento fiscal.

Você deixa de pagar o imposto hoje para pegar uma alíquota menor no futuro.

Por isso, o imposto de renda do PGBL é aplicado, no momento do resgate, sobre o todo (valor investido + rendimentos). Ele é diferente do outro tipo de plano de previdência privada, o plano VGBL, onde o IR é aplicado apenas sobre o rendimento (porém não pode ser usado como dedução legal).

Para quem o plano PGBL é indicado?

O PGBL é indicado para quem envia declaração do imposto de renda no modelo completo. Ou seja, que utiliza o sistema de deduções legais para fins de abatimento.

Lembrando que também existe o modelo simplificado da declaração, no qual o contribuinte pode se beneficiar de um desconto de 20% dos rendimentos tributáveis, com um limite de R$16.154,34.

O sistema da Receita Federal cálculo os dois modelos (simples e completo) e diz em qual deles você terá o maior desconto. Por isso, é interessante ter mais deduções legais com o PGBL, pois a chance do valor abatido ser maior que o desconto simplificado é grande.

Mas calma lá, não é apenas isso.

Existem algumas questões que determinam se vale a pena investir com o PGBL ou o VGBL: via de regra, se você recebe mais de R$100.000 por ano de rendimentos tributáveis e deseja investir a longo prazo, esse plano é ótimo pra você.

Rendimento tributável é tudo aquilo que você recebe e incide impostos como, por exemplo, o salário, pró-labores e a renda de aluguéis.

Então, se recebe no regime CLT e ganha mais do que esse valor por ano, é bem provável que você tenha uma ótima oportunidade de conseguir o benefício fiscal do PGBL.

Não só isso, para utilizar o benefício do PGBL, você também precisa contribuir com o Regime Geral da Previdência Social (INSS) ou o Regime Próprio de Previdência Social.

Outros pontos importantes são: o tempo do investimento, a tabela de tributação e escolher o objetivo final para o patrimônio acumulado.

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Como funciona o PGBL?

Agora que você já sabe o que é o PGBL, chegou a hora de entender como um plano PGBL funciona. Na prática, a contratação desse tipo de plano de previdência complementar pode ser feita nos bancos ou nas corretoras de seguros.

Ao contratar um plano PGBL o dinheiro é aplicado em um fundo de investimentos previdenciário definido no momento da contratação. É importante lembrar que um fundo de investimento é uma aplicação financeira conjunta, pelo qual várias pessoas investem.

A gestora de fundos é quem define os investimentos e conta com uma equipe de especialistas, que escolhem os melhores produtos do mercado financeiro para aplicar o dinheiro dos investidores.

Esses profissionais podem investir em renda fixa ou em renda variável e, por isso, é importante conhecer o seu perfil de investidor na hora de contratar um  plano de previdência privada.

Conheça abaixo os tipos de investidores mais comuns:

Perfil conservador

São pessoas que não gostam de correr riscos e preferem contratar fundos conservadores que investem na renda fixa.

Perfil moderado 

Esses investidores estão dispostos a correr um certo risco em nome da rentabilidade e, por isso, fundos multimercado funcionam muito bem para esse perfil. Lembrando que ainda sim valorizam a segurança!

Perfil arrojado ou agressivo

Investidores com esse perfil gostam de rentabilidade e estão dispostos a correr bastante risco para formar patrimônio. Aqui, contratar fundos previdenciários que investem em ações é o mais indicado.

A previdência privada é indicada para todos os perfis de investimento

Não podemos deixar de citar que o perfil de investidor pode mudar. Afinal, à medida que o investidor ganha maturidade no mercado financeiro, vai diversificando a carteira e aumentando a sua resistência ao risco.

Uma característica interessante da previdência privada é que ela atende a todos os perfis: há fundos que investem em renda fixa, variável e até mesmo uma combinação de ambos. 

E se você perceber que está mais tolerante ao risco, pode fazer uma portabilidade da previdência privada de forma simples. Assim, você transfere o valor acumulado de um fundo para outro e não precisa pagar o imposto de renda ー o que teria que fazer em um resgate de um fundo convencional.

Outro ponto importante da previdência privada é que ela não funciona somente como complemento da aposentadoria. Pode ser usada para várias coisas, viu? Uma viagem, comprar uma casa, pagar a faculdade dos filhos.

Mas, como falamos, o PGBL é indicado para longo prazo. Isso se justifica pela função principal do PGBL: o diferimento fiscal. Ou seja, você deixa de pagar o imposto hoje para pegar uma alíquota menor lá na frente.

Um plano PGBL conta com duas fases diferentes

Como qualquer tipo de plano de previdência, existem duas fases: acumulação e utilização.

Na fase de acumulação, como o próprio nome diz, o investidor faz contribuições no seu plano com o fim de acumular patrimônio.

Já a fase de utilização vem logo depois, quando o investidor deixa de contribuir para começar a usufruir do valor acumulado. Ele pode fazer um resgate total, parcial ou converter o valor em renda.

Prazo de carência e resgate dos planos PGBL

Os prazos de carência de planos de previdência acontecem em três ocasiões: a inicial, na portabilidade e entre resgates parciais.

  • A carência inicial acontece logo após o início do plano a partir da data do primeiro aporte. Os prazos costumam ser de 2 meses (60 dias) até 2 anos. 
  • Já entre resgates parciais, em que você resgata parte do valor total, o prazo de carência fica entre 60 dias a 6 meses.
  • O prazo de carência na portabilidade é de 60 dias a partir da contratação, caso a portabilidade seja interna (entre fundos da mesma seguradora) é possível que o período seja menor ou nem mesmo tenha carência alguma.

Os intervalos estão previstos na Circular n.º 338 de 30/01/2007 pela Susep, e a instituição financeira tem a liberdade de decidir qual o prazo vai aplicar entre esses períodos.

O período até o dinheiro cair na conta após o pedido de resgate da previdência também depende da instituição financeira e do fundo contratado.

Como a tábua biométrica influencia o PGBL?

A tábua biométrica, que também é conhecida como tábua de mortalidade, é um instrumento utilizado para medir a expectativa de vida das pessoas. Trata-se de uma tabela elaborada através de estudos que identificam essa expectativa, considerando diversos aspectos como localidade, idade, gênero, além de outros parâmetros.

Ela é conhecida como tábua de mortalidade porque os dados presentes nessa tabela mostram a tendência de morte média para uma determinada população, que nada mais é do que sua expectativa de vida. 

O termo “biométrica” deixa claro a finalidade desse instrumento, pois descende de “bio”, que é o mesmo que vida, e de “métrica”, que é o mesmo que medida. Portanto, a tabela estatística é uma métrica sobre a vida de uma população.

Os dados sobre a expectativa de vida da população são usados em diversos serviços e produtos que têm relação com a vida humana, como é o caso do seguro de vida e também da aposentadoria. 

Por isso, a tábua biométrica também influencia no PGBL. A relação entre a tabela e o serviço ocorre porque todos os anos os dados sobre a expectativa de vida da população são atualizados. Logo, isso implica na base de cálculo de quem opta pela renda mensal, que é um dos planos previdenciários privados. 

De forma simples, quanto maior é a expectativa de vida da população, por mais tempo ela receberá o benefício da aposentadoria. Portanto, as seguradoras e empresas de previdência privada precisam acompanhar de perto esses dados para oferecerem serviços e produtos que atendam às novas demandas. 

Apesar disso, os benefícios da previdência privada vão além do período de aposentadoria. Os investidores que escolhem esse produto buscam aumentar o patrimônio e garantir a sonhada liberdade financeira.  

Simuladores de plano de previdência

Existem diversas instituições financeiras que disponibilizam simuladores de PGBL online, para você entender de fato como o produto funciona.

Neles, você pode simular o quanto vai ter de patrimônio acumulado, de acordo com o quanto investir e o tempo da aplicação.

Rendimento do plano PGBL

A rentabilidade do plano PGBL depende da estratégia do fundo escolhido que pode ser conservadora, moderada ou arrojada.

Muitas pessoas perguntam “quanto rende um fundo de investimento?”. A realidade é que não tem como saber, pois fundos não têm retornos pré-fixados e dependem da forma com que a gestão investirá o dinheiro ao longo do tempo.

Na prática, os fundos buscam ultrapassar os benchmarks. Ou seja, os índices econômicos de referência. Cada fundo tem o seu e essas informações são geralmente repassadas para os investidores na hora da contratação do plano.

Fundos de renda fixa, por exemplo, costumam ter o CDI como benchmark. Já osfundos de renda variável tem o Ibovespa, e por aí vai.

Também é possível consultar quanto o fundo rendeu nos últimos meses ou anos.

É necessário ter cuidado com as taxas cobradas no plano de previdência, pois elas variam de acordo com a instituição financeira. Então, fique de olho nessa questão! Afinal, as cobranças podem ser abusivas e comprometer a rentabilidade do fundo.

Mas, é importante ressaltar também que as taxas são necessárias para remunerar os profissionais e as instituições que prestam esse serviço. Compare instituições e faça a melhor escolha.

Outros pontos que afetam o rendimento são o volume de aportes e o tempo de aplicação, além de claro, o imposto de renda devido.

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PGBL e proteção familiar

Quando o assunto é família, a maioria de nós coloca essa pauta em primeiro lugar. A previdência privada é uma das formas mais eficientes de sucessão patrimonial.

Na falta do investidor, todo o valor do plano é passado para os beneficiários, que são escolhidos pelo investidor.

Isso acontece sem o dinheiro passar pelo processo de inventário e pelo ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações), o que torna o processo mais rápido e barato.

A única cobrança de fato é o imposto de renda devido.

Além disso, existem outras formas de fazer a proteção familiar dentro de um plano de previdência. Existem categorias de conversão em renda (quando você entrega o valor para a seguradora e recebe um pagamento mensal) que podem ajudar os beneficiários do plano.

Essas regras valem tanto para o plano PGBL quanto para o plano VGBL. No entanto,  pensando na questão tributária, o VGBL acaba sendo uma melhor opção, já que o IR incide apenas sobre o rendimento, enquanto o PGBL sobre o montante total (aporte + rendimento).

Vantagens de contratar um plano PGBL

O diferimento fiscal é a principal vantagem do PGBL! Você pode aplicar 12% da sua renda tributável e utilizá-lo como dedução legal para diminuir a base de cálculo na declaração do imposto de renda.

Automaticamente você paga menos tributo e em algumas situações consegue até receber uma restituição por parte do governo.

O PGBL também te ajuda a criar o hábito de investir, com contribuições constantes e a mentalidade de longo prazo.

Além disso, não existe a incidência do come-cotas. Ou seja, a antecipação do imposto de renda que acontece nos fundos de investimentos convencionais. Essa cobrança é feita em cima da rentabilidade e acontece duas vezes por ano, nos meses de maio e novembro, mesmo que você não tenha resgatado nenhum valor do fundo.

Confira a lista de vantagens:

  • benefício fiscal: economia no imposto de renda, podendo abater 12% dos rendimentos  tributáveis com o plano.
  • portabilidade da previdência privada: possibilidade de transferir o saldo acumulado de um fundo para outro, sem a necessidade de resgatar e sem pagar imposto de renda.
  • sem come-cotas: não há cobrança antecipada de IR, que acontece, nos fundos convencionais, duas vezes por ano.
  • sucessão patrimonial: você pode incluir beneficiários no plano. Na falta do investidor, esse valor é repassado diretamente para eles, sem passar por inventário e sem a cobrança do ITCMD.
  • acessibilidade: os aportes em previdência costumam ser bem acessíveis, na Saks a contribuição mensal mínima é de R$200 por mês. 

Desvantagens do PGBL

Uma das principais, se não a principal desvantagem do PGBL, é a forma como o IR incide. Na hora do resgate o imposto incide sobre o valor total, ou seja, aportes + rendimento.

Por outro lado, o PGBL pode ser utilizado como dedução legal. O importante é se planejar, considerando o longo prazo. Afinal, se o resgate não for bem planejado, é possível que você pague mais imposto de renda do que pagaria se não tivesse investido. 

Caso isso não faça sentido para você, é melhor optar pelo VGBL. Nele o IR incide apenas no rendimento. 

Confira as desvantagens do plano:

  • tributação: o imposto de renda é aplicado sobre o montante total (aportes +rendimento).
  • liquidez: os períodos de carência e resgate não são automáticos, assim utilizar a previdência como reserva de emergência não é a melhor opção.
  • FGC: os fundos de previdência não têm a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, da mesma forma que todos os outros fundos de investimento. Por outro lado, eles possuem a regulamentação da Susep (Superintendência de Seguros Privados) e contam com o suporte de uma seguradora.
  • taxas: tome cuidado com os planos de previdência que apresentam taxas altas e injustas, viu?

Riscos do PGBL

Os riscos do plano PGBL dependem do fundo escolhido. Fundos mais conservadores, como os de renda fixa, fazem o capital oscilar menos e consequentemente têm um risco menor.

Fundos mais arrojados possuem um risco maior por terem ativos de renda variável na carteira.

Ah, outra coisa. Fundos de previdência possuem uma segurança maior em relação aos fundos convencionais, já que eles têm limites mais rígidos em relação à alocação de carteira.

Ou seja, regras mais claras que definem no que o fundo pode investir. Por isso é importante escolher um fundo previdenciário que combine com o seu perfil de investidor.

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Quando um plano previdenciário PGBL é a melhor opção?

Existem inúmeros produtos no mercado financeiro, mas como saber se o PGBL é a melhor opção? 

Comparamos alguns produtos financeiros para te ajudar a tomar essa decisão! 🙂

PGBL ou VGBL

A previdência privada é a melhor forma de juntar dinheiro e acumular patrimônio. Ela serve para objetivos de curto, médio e longo prazo, além de ter fundos de investimento que se encaixam em qualquer tipo de investidor.

Ao iniciar o um plano de previdência privada, você se depara com dois tipos de plano: PGBL e VGBL. A principal diferença entre os dois é a forma como eles são declarados no imposto de renda.

Enquanto o VGBL é declarado na aba de bens e direitos, o PGBL entra para a categoria de pagamentos efetuados.

Mas o que isso significa na prática?

Por ser declarado desta forma, o PGBL entra como uma dedução legal. Como funciona? É possível aplicar até 12% da sua renda tributável para abater o valor da sua declaração.  Isso diminui a sua base de cálculo, valor em que o imposto vai incidir, e consequentemente você paga menos imposto de renda. 

Esse IR menor pode ajudar os investidores a até, em alguns casos, receberem uma restituição do que foi cobrado na fonte ao longo do ano. Isso não acontece com o VGBL, então ele não pode ser abatido na declaração.

Outra grande diferença entre eles é como o IR incide no momento do resgate da previdência privada.

O imposto de renda sobre o PGBL é aplicado em cima do patrimônio total, ou seja, aportes + rendimentos. Já no VGBL a incidência de IR acontece sobre os rendimentos.

Para fazer a escolha certa, você precisa analisar alguns fatores:

  • como você faz a sua declaração de imposto de renda;
  • quanto você tem de rendimento tributável e; 
  • qual vai ser o tempo do investimento;
  • Essas perguntas vão te ajudar a tomar a melhor decisão.

PGBL ou Tesouro Direto

O PGBL é um plano de previdência privada e a aplicação é feita em um fundo de investimento. Já o tesouro direto é um título de renda fixa. Ou seja, você empresta dinheiro para o governo e ele retorna o valor emprestado + juros.

O PGBL é mais versátil, pois atende a mais perfis de investimentos, tendo fundos conservadores, moderados e arrojados.

Já os títulos de renda fixa são mais indicados para perfis conservadores. Também podem ser usados por um investidor mais agressivo, mas em uma proporção menor.

Um título do Tesouro direto, assim como outros investimentos de renda fixa, podem ter três tipos de remuneração:

  • prefixada: taxa de juros fixa pré-estabelecida;
  • pós fixada:  taxa de juros atrelada a um índice econômico, Selic e IPCA;
  • híbrida: mistura das duas modalidades anteriores.

Tempo de investimento 

Outro ponto de atenção é o tempo em que o dinheiro permanecerá investido.

Por serem títulos de renda fixa, alguns produtos do Tesouro Direto têm vencimentos longos, com mais de 30 anos. Se você precisar resgatar esse valor antes dessa data, pode vender o título.

Se a taxa for prefixada, já sabe o resultado. No caso da pós-fixada ou da híbrida, que dependem de um índice econômico, vários fatores podem afetar a rentabilidade do investimento. Como, por exemplo, o momento do mercado. 

O PGBL, por contar com um fundo de investimento, pode ser resgatado a qualquer momento, desde que você respeite os períodos de carência.

É legal citar também que ao investir em um PGBL, pode encontrar fundos de previdência que aplicam em diversos títulos do Tesouro Direto.

Tributação dos investimentos

Quando o assunto é tributação, o PGBL leva vantagem, por conta da liberdade de escolher entre duas tabelas: progressiva e regressiva.

No tesouro direto é aplicada a tabela regressiva, mas fique atento, ela não é a mesma dos planos PGBL.

As duas começam com uma alíquota de imposto que vai diminuindo ao longo do tempo de aplicação. A diferença é o valor da alíquota e o tempo que demora para ela diminuir.

Com o PGBL você consegue pagar a menor alíquota do mercado: 10% depois de 10 anos. No Tesouro Direto, a alíquota mínima é de 15%, mas o período é menor, você chega nessa alíquota após 2 anos.

Já na tabela progressiva existe até mesmo a chance de zerar o imposto na aplicação dependendo do caso.

PGBL ou poupança

No quesito rentabilidade, não existe discussão. Não é de hoje que a poupança deixa a desejar.

Seu rendimento depende da taxa Selic (taxa básica de juros) e essa taxa é definida pelo governo e pode variar. A cada 45 dias o Copom (Conselho de Política Monetária) se reúne e decide a nova taxa de juros vigente no país.

Se essa taxa estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, então a poupança terá o rendimento de 70% da Selic.

Já se for maior que 8,5%, segue a seguinte regra: 0,5% ao mês + a TR (taxa referencial). Como desde 2017 a TR é zero, então o retorno da poupança fica em 6% ao ano.

De qualquer forma, em ambos os cenários, o rendimento da poupança fica muito abaixo do que outros produtos de renda fixa oferecem.

A rentabilidade do PGBL é determinada pelo fundo de investimento escolhido na hora da contratação e varia de mês a mês, tudo depende da estratégia adotada pelo fundo.

É difícil achar fundos de previdência que rendam menos que a poupança, ainda mais se olharmos num horizonte de longo prazo.

A poupança é isenta de imposto de renda, mas na grande maioria dos casos esse fator não compensa o retorno que ela apresenta.

O único ponto que a poupança leva vantagem é quanto a liquidez, já que o resgate é imediato. Nos planos de previdência existem os períodos de carência e quando solicitado o resgate, o valor pode levar alguns dias para cair na conta. Esse prazo não costuma ser maior que 15 dias e vai depender do fundo contratado.

Mas nada que um bom planejamento financeiro não resolva, não é mesmo?

PGBL ou CDB

O Certificado de Depósito Bancário, ou CDB, é um título de renda fixa, assim como o Tesouro Direto. A diferença é que o CDB é um título emitido por bancos, mas eles são bem parecidos. Seguem a mesma tabela regressiva de tributação e as taxas podem ser pós-fixadas, pré-fixadas ou híbridas.

Por isso, com o PGBL você consegue a alíquota mais baixa de IR do mercado, 10%.

O PGBL também pode aplicar em fundos que investem em CDB, por exemplo. Ah, e quando falamos de versatilidade, a previdência privada leva vantagem por ter estratégias mais complexas, que vão de fundos conservadores aos arrojados.

Existem CDB’s com liquidez diária que podem ser uma boa alternativa para reserva de emergência, mas isso não é regra. Títulos como este, que apresentam uma rentabilidade maior, possuem vencimento mais longo também e, durante esse período, fica mais difícil resgatar o dinheiro.

Na previdência privada você consegue resgatar o dinheiro a qualquer momento, desde que respeite os períodos de carência.

O CDB conta também com o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que protege o investidor em até R$250.000 reais. Em caso de falência da instituição financeira, você recebe o valor de volta.

Isso não acontece na previdência privada, já que o valor é aplicado em um fundo de investimentos. Para saber mais, leia o artigo: Previdência privada tem garantia? Saiba se é seguro investir em previdência!

PGBL ou LCI/LCA

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são títulos de renda fixa, que por serem de extrema importância para o crescimento econômico do país, são isentas de imposto de renda.

Mas, o acesso desse produto é mais difícil, tendo o valor de entrada normalmente na casa dos R$1.000, enquanto a previdência privada tem um valor muito menor de entrada.

Algumas instituições fazem planos a partir dos R$50 mensais, aqui na Saks temos a previdência privada mais barata do país. Com apenas R$1 você consegue aplicar em um fundo previdenciário.

LCI’s e LCA’s costumam ter um período de vencimento longo, já um fundo previdenciário não. Você aplica o dinheiro e resgata a hora que quiser, desde que não esteja no período de carência.

Planos PGBL dos bancos

Se você conhece alguém que já teve uma previdência privada no banco, provavelmente a história é sempre a mesma: pessoas insatisfeitas com o produto. Isso acontece, na maioria das vezes, porque as taxas são altíssimas e reduzem a rentabilidade do investimento. 

Além disso, é comum encontrar uma experiência do cliente que não é lá das melhores. Um exemplo disso é a relação entre a previdência privada e o imposto de renda: o banco, ao invés de fazer seus clientes pagarem menos IR, acabam vendendo planos que fazem o cliente pagar mais IR. Isso, inclusive, por falta de conhecimento do produto que oferecem.

E dentro dos grandes principais bancos brasileiros (Itaú, Caixa, Banco do Brasil, Bradesco e Santander) estão aproximadamente 92% do dinheiro aplicado em previdência no Brasil, que somam R$1,2 trilhão.

Planos PGBL de seguradoras

Os fundos previdenciários mais rentáveis do mercado estão nas seguradoras independentes. As taxas são mais justas e os fundos de investimento são de qualidade.

Dificilmente você encontrará a presença da taxa de carregamento, como nos bancos. Elas juntas representam apenas cerca de 8% desse mercado, mas nos últimos anos vem ganhando força.

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Como escolher um plano PGBL?

Se você está convencido de que o plano PGBL é a opção certa para seu futuro, saiba que há alguns pontos importantes que você precisa considerar antes de escolher o seu plano previdenciário.

É aconselhável que você faça uma pesquisa antes de contratar um plano. Ao pesquisar sobre as diferentes opções existentes e os produtos oferecidos, você deve ter como base de comparação as taxas e opcoes de fundos de investimento previdenciario. 

A pesquisa é válida para que você possa encontrar os melhores produtos, considerando a carência e também o percentual de carregamento e outras taxas.

Ao escolher o plano PGBL também e legal conhecer os tipos de cobertura: por morte ou sobrevivência.

Vamos desmistificar esses termos para você. A cobertura por sobrevivência acontece após o período de acumulação, quando o investidor decide resgatar o dinheiro investido. Já a cobertura por morte é caracterizada pela morte do investidor antes do resgate. Nesse caso, o valor investido é distribuidos entre os beneficiários indicados no contrato.

Outros pontos que você também precisa considerar antes de escolher o plano PGBL, são os custos envolvidos, tais como a taxa de administração e de carregamento. Quanto maiores os custos, menor sera o resultado ao fim do plano. Vale lembrar que a Saks não cobra a taxa de carregamento.

Para te ajudar a escolher um plano PGBL que realmente atenderá às suas necessidades, veja a seguir essas dicas rápidas:

  • defina seus objetivos;
  • escolha um regime de tributação para seu plano previdenciário;
  • avalie as taxas de administração e de carregamento;
  • escolha o plano que mais se encaixa em seu perfil e propósito.

É importante destacar que a previdência privada oferece outros benefícios além da estabilidade financeira após a aposentadoria. O serviço é uma boa opção para quem busca liberdade financeira, dinheiro para investir, aquisição de patrimônio e segurança familiar.

Taxas e tributação dos planos PGBL

Os dois tipos de plano de previdência privada (VGBL e PGBL) possuem as mesmas taxas e as mesmas tabelas de tributação. De modo geral, um plano pode apresentar as seguintes taxas:

Taxa de administração

A taxa de administração é cobrada para remunerar a gestão do fundo de investimento, responsável por gerir e administrar o dinheiro dos investidores.

É uma cobrança anual em percentual sobre o total aplicado, mas é descontada todos os dias de forma proporcional. 

O valor da taxa varia de acordo com a estratégia do fundo. Normalmente fundos mais conservadores possuem taxas menores por demandarem menos trabalho. Já os fundos agressivos têm estratégias mais robustas, pois possuem na carteira produtos de renda variável e derivativos, por exemplo.

Então, preste atenção nesse detalhe, planos previdenciários dos grandes bancos são os que possuem taxas de administração mais altas e isso pode comprometer a sua rentabilidade.

Taxa de performance

Outro tipo de remuneração para a equipe gestora do fundo é a taxa de performance. 

Vamos lá! Todo fundo de investimento tem uma meta de rentabilidade, o que chamamos de benchmark.

Ele é um índice econômico de referência e o fundo tem o objetivo de entregar no mínimo o mesmo desempenho. Normalmente, esses índices são o CDI para fundos de renda fixa e fundos multimercado e o Ibov para fundos de ações.

Quando o gestor excede esse benchmark, a taxa de performance é cobrada e incide sobre o montante que exceder a taxa de referência. Vamos te dar um exemplo:

Um fundo tem como referência o CDI, que rendeu 6%, mas a gestão conseguiu  um retorno de 8% no mesmo período. 

Temos uma diferença de 2% a mais de rendimento, e é nesse montante em que a taxa de performance é aplicada. Ela só pode ser aplicada a cada 6 meses.

No entanto, essa taxa não deve ser vista como algo ruim, pois é uma premiação ao trabalho bem feito da equipe de gestão. Vale lembrar que não são todos os fundos que apresentam essa cobrança.

Taxa de carregamento

Agora passaremos para a taxa mais polêmica dos planos de previdência privada. A taxa de carregamento é cobrada quando movimentações financeiras acontecem no plano.

Um ponto importante é que a decisão de cobrar ou não essa taxa fica a cargo da instituição. Ou seja, não é obrigatória, mas normalmente está presente nos maiores bancos do país.

A forma que os bancos a aplicam varia, pode começar em um percentual e ir diminuindo de acordo com o tempo do investimento. Mas também pode funcionar como uma taxa fixa, às vezes, há até mesmo uma diferenciação de acordo com os valores aportados.

E quando ela é cobrada? Em duas situações: 

Taxa de carregamento na entrada 

A taxa de carregamento de entrada é aplicada sobre o valor do investimento antes mesmo dele começar a render no fundo.

Outro exemplo pra ficar mais fácil: 

Márcio contratou um plano PGBL onde contribui todos os meses no valor de R$200. Ele teve uma surpresa ao ver que seu plano tinha uma taxa de carregamento de 3%, pois seu gerente não avisou.

R$200 – 3% =R$194

O que acontece agora é que apenas R$194 serão aplicados no fundo. A taxa não dá nem chance do dinheiro render e isso causa um impacto negativo no longo prazo.

Taxa de carregamento na saída 

A taxa de carregamento de saída é aplicada em uma movimentação de saída, seja o resgate da previdência privada ou a portabilidade da previdência.

Ela incide apenas sobre o valor investido, deixando o rendimento de fora.

Mesmo não sendo tão impactante quanto a  taxa de entrada, ela influencia bastante o resultado final do seu investimento.

Como funciona a atualização de valores?

Uma dúvida muito comum de quem possui um plano de previdência privada do tipo PGBL é sobre o aumento da contribuição em determinado momento. Se você já ouviu alguém comentar sobre o assunto, fique tranquilo, pois esse aumento é uma atualização do valor de contribuição.

Na verdade, não trata-se de um acréscimo repentino, mas sim de uma atualização monetária que é informada no contrato e no regulamento no momento da contratação do plano de previdência. 

Essa atualização monetária ocorre com base em um indexador e em um período específico, sendo que esses dados são informados no regulamento do plano previdenciário. 

Imposto de renda e tabelas de tributação PGBL

O imposto de renda talvez seja o ponto mais sensível dos planos PGBL. Ele pode ter efeitos positivos, fazendo você economizar dinheiro. Mas, sem planejamento, é possível pagar mais do que deveria.

Diferentemente do VGBL, o imposto de renda é aplicado em cima do valor total. Ou seja, os aportes que você faz mensalmente + rendimentos.

Primeiro, é necessário ver se faz sentido você ter um PGBL e depois escolher a tabela de tributação ideal.

Aqui vamos te explicar como funcionam essas tabelas e qual o efeito delas em um PGBL.

PGBL regressivo

A tabela regressiva de imposto de renda é a que mais faz sentido em um plano PGBL, na maioria dos casos. A aplicação no longo prazo vai fazer você economizar no imposto de renda. 

Na tabela regressiva, a alíquota é definida pelo tempo de aplicação. Ela começa na alíquota mais alta (35%) e cai 5% a cada 2 anos, chegando na menor alíquota do mercado: 10%.

O pgbl é indicado para quem

Para explicar como o PGBL se encaixa nessa tabela, primeiro precisamos saber como as alíquotas de imposto de renda são aplicadas na declaração.

Tudo o que você recebe é classificado de duas formas: o que é tributável e o que não é.

Rendimentos tributáveis são os valores que terão a incidência de imposto de renda. Exemplos disso são o salário e renda proveniente de aluguéis, por exemplo.

Lembrando que você consegue usar o PGBL como dedução legal, aplicando 12% da sua renda tributável.

As alíquotas de imposto de renda são aplicadas de acordo com a faixa de renda:

O pgbl é indicado para quem

Se você ganha mais de R$56.000 de rendimentos tributáveis no ano, uma parte do seu dinheiro terá a incidência da maior alíquota: 27,5%

Agora se você aplicar esse excedente em um plano PGBL pode pagar muito menos de imposto.

E lá vem mais um exemplo prático, pra você entender: 

Um trabalhador CLT recebe R$150.000 de salário por ano, e como aprendemos, esse valor é tributável.

Existem diversas faixas de valores do seu salário em alíquotas diferentes e todo o montante acima de R$56.000 está na alíquota de 27,5%, ou seja, R$95.000.

Você pode aplicar 12% da sua renda tributável em um plano PGBL, o que corresponde a R$18.000 reais no ano. Você pode deduzir esse valor da declaração, o que vai diminuir sua base de cálculo e automaticamente diminuirá o imposto devido.

Agora vamos considerar apenas esses R$18.000. Se não fossem aplicados, estariam na alíquota mais alta e o contribuinte pagaria R$4.950 de imposto de renda.

Então o investidor deixa de pagar imposto hoje, para pagá-lo no futuro quando resgatar o PGBL. Mas, se o investimento for mantido por um período maior que 10 anos, a alíquota que incidirá no investimento será a de 10%, ao invés de 27,5%, pagando R$1.800 ao invés de R$6.600.

Lembrando que além do IR economizado, o investidor também guardou dinheiro ao longo dos anos. Ele ficou aplicado em um fundo de investimentos de qualidade, de acordo com o seu perfil de investidor.

Vale lembrar que a cada novo aporte entra na alíquota mais alta, então se uma pessoa contribui todo mês na previdência privada, ela terá diversos aportes em alíquotas diferentes.

Vamos exemplificar com uma pessoa que contribui todos os meses em um plano há exatamente 12 anos, ou seja, com 144 contribuições.

Olhe como fica a situação dela:

O pgbl é indicado para quem

Como você pode ver, existem aportes em alíquotas diferentes e o número de aportes é igual por período. 

Se decidir resgatar todo o montante de uma vez, o resultado final vai ser uma alíquota efetiva de 22,50% sobre o total acumulado.

Por isso é necessário fazer a gestão dos resgates, para pagar o menor percentual possível.

PGBL Progressivo

O PGBL na tabela progressiva funciona da mesma forma que na declaração de imposto de renda. Indo da isenção até a alíquota mais alta de 27,5%

Ao aplicar em um PGBL na tabela progressiva, o valor do saque virara um rendimento tributável na sua declaração. É como se fizessem parte do seu “salário”

Imagine esse efeito em um PGBL, utilizado justamente para pessoas que pagam uma alíquota muito alta de imposto. Ao investir neste tipo de plano, o valor resgatado do plano será somado na declaração, aumentando os rendimentos tributáveis e, consequentemente, o imposto de renda a ser pago.

O que foi feito para economizar, agora teve o efeito contrário.

Existem casos muito específicos em que talvez investir desta forma funcione. Contudo, na maioria das vezes, a tabela regressiva faz mais sentido.

Como declarar PGBL no imposto de renda

O primeiro passo é identificar a aba “Pagamentos Efetuados” no sistema da receita.

O PGBL se encaixa na opção 36 – “Previdência Complementar”. Você deve informar apenas o somatório dos valores aplicados no ano em questão, sem considerar o rendimento no período e os valores aportados em anos anteriores. 

É importante mencionar também o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) da instituição financeira detentora do plano.

Para fazer a declaração você pode acessar o site do governo federal e baixar o programa da declaração do imposto de renda. Nós te aconselhamos a consultar um profissional durante esse processo.

Portabilidade dos planos PGBL

Você já sentiu a necessidade de trocar de estratégia de investimento?

Afinal, o mercado muda e os investidores também. Uma estratégia pode ter sido interessante no passado, mas agora não faz mais sentido.

Também é possível migrar seu plano para outra instituição financeira, caso esteja insatisfeito. Sendo assim, existem dois tipos de portabilidade:

  • portabilidade interna: entre fundos da mesma instituição ou 
  • portabilidade externa:  entre fundos de instituições diferentes.

Esse processo é gratuito! É o único investimento no mercado financeiro em que você consegue trocar de estratégia sem precisar resgatar o seu dinheiro. Isso automaticamente te faz economizar imposto de renda.

A única chance de você deixar algum dinheiro na mesa, é caso o seu plano atual tenha taxa de carregamento de saída.

Regras da portabilidade

Só é possível realizar a portabilidade entre planos PGBL, não tem como realizar alteração para um plano VGBL ou vice-versa.

A tabela de tributação segue uma regra parecida. Você pode mudar de tabela apenas quando for da progressiva para a regressiva. O contrário não é permitido.

Ao fazer isso, todo o patrimônio entra na incidência da alíquota mais alta de 35%, independente do período acumulado no outro plano. 

E não se preocupe: se a portabilidade for feita entre planos com tabela regressiva, todos os prazos e alíquotas serão transportadas ao novo plano. Nesse caso, nada vai mudar.

Então, se você acumulou dinheiro por muito tempo e todo o seu capital estiver na alíquota de 10%, ao realizar a portabilidade essas características permanecem.

Prazo de carência na portabilidade da previdência

O prazo de carência entre portabilidades é de 60 dias. Durante esse período você não pode fazer nenhum tipo de movimentação além das contribuições. Ou seja, não pode resgatar o dinheiro ou fazer outra portabilidade.

Pense que durante os anos, você fez diversas portabilidades para mudar a estratégia do seu investimento. Nesse tempo, economizou muito imposto de renda, ao invés de resgatar o dinheiro para aplicar em outro investimento.

Não só economizar. Esse dinheiro que estaria nas mãos do governo, agora está dentro do seu investimento rendendo pra você.

Na Saks, você consegue trazer seu plano PGBL sem precisar sair de casa, fazendo tudo pelo app. 

Você preenche os dados necessários, escolhe um fundo do nosso portfólio. Através do open banking puxamos as informações do seu banco e realizamos a transferência pra você. 

Dúvidas sobre planos PGBL

A gente te explicou tudo sobre o plano PGBL, mas é normal ter ficado com uma dúvida ou outra. 

Por isso compilamos as perguntas mais frequentes que recebemos sobre esse investimento.

Caso tenha mais alguma dúvida, é só entrar em contato! 🙂

PGBL é um seguro de vida?

Sim. Tecnicamente, o PGBL tem características que o fazem ter a mesma função do seguro de vida.

A lógica é a seguinte: o PGBL é como se fosse um seguro de vida com cobertura por sobrevivência. Você forma o patrimônio durante o período de acumulação e aproveita o benefício de renda depois.

Em caso de falecimento do investidor, o valor acumulado é destinado diretamente aos beneficiários do plano, a partir do resgate ou em forma de renda mensal, temporária ou vitalícia.

Os detalhes do benefício em renda são definidos na hora da contratação.

Porém, é bom deixar claro que o PGBL e o seguro de vida propriamente dito, são produtos diferentes.

PGBL é uma aplicação financeira?

Sim. O PGBL pode ser considerado um investimento financeiro com algumas características de um seguro. Tanto que o produto é comercializado por seguradoras e corretoras de seguros.

Para simplificar, o PGBL nada mais é que um fundo de investimento com vantagens fiscais exclusivas.

Além de ser utilizado para abatimento na declaração de imposto de renda, todo valor aplicado em um PGBL também tem o objetivo de render e formar patrimônio.

Seu rendimento é determinado pela escolha do fundo e da estratégia financeira.

PGBL tem que ser declarado no imposto de renda?

Sim. A principal característica do PGBL é a possibilidade de aplicar até 12% da renda tributável para fins de abatimento.

Para conseguir o benefício fiscal, você precisa entregar a declaração no modelo completo e declarar os valores aportados no ano em questão na aba de “Pagamentos Efetuados”.

Um ponto importante é que os valores aplicados em anos anteriores não precisam ser declarados.

Quando posso fazer o resgate?

Você pode fazer o resgate do plano PGBL a qualquer momento, mas precisa prestar atenção nos períodos de carência. 

Eles acontecem após três situações: início do plano, resgates e entre portabilidades. Ah, o período não costuma ser maior que 60 dias.

Como fazer PGBL com aporte único?

Tudo depende da instituição financeira que você escolheu. Mas, sim, é possível contratar um plano de previdência privada e fazer uma única contribuição. Ou seja, sem fazer contribuições mensais.

PGBL tem garantia do FGC?

Não. Nenhum plano de previdência privada conta com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Porém, a previdência privada aberta é fiscalizada pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e existem limites muito bem estabelecidos do que o fundo de previdência pode ou não investir. 

Além disso, todo o processo envolve uma seguradora.

PGBL paga ITCMD?

Não. A sucessão patrimonial é uma das grandes vantagens dos planos de previdência privada.

Os planos de previdência privada não têm a incidência do ITCMD (Impostos sobre a Transmissão de Causa Mortis e Doação) ou também conhecido como o imposto da herança.

PGBL entra em inventário?

Não! 

O PGBL não tem incidência do ITCMD (o imposto da herança) e também não entra no processo de inventário, que além de caro é extremamente burocrático.

O que acontece com o PGBL em caso de morte?

Caso o investidor faleça na fase de acumulação (período em que ainda está mandando dinheiro para o plano), quem receberá o dinheiro serão os beneficiários do plano. Eles são definidos no contrato, assim como a proporção. 

Se o plano não definir beneficiários, o patrimônio acumulado será distribuído aos herdeiros legais.

Caso o titular do plano faleça durante a fase de renda, tudo depende da forma que o benefício foi contratado. 

O PGBL pode ser penhorado?

Sim! O PGBL pode ser bloqueado para pagamento de dívidas, pois é tratada como uma aplicação financeira.

Posso usar o PGBL como garantia de empréstimo?

Sim, você consegue utilizar o PGBL como garantia de empréstimo.

O objetivo é aumentar as garantias e deixar as taxas de juros mais competitivas.

PGBL para não residente no Brasil, é possível?

Sim. É possível contratar um plano de previdência não sendo residente, sem a necessidade de um representante legal.

O que muda é a forma de tributação desse patrimônio. As tabelas progressiva e regressiva são deixadas de lado e o valor resgatado tem a incidência de uma alíquota única de 25%.

PGBL vale a pena?

O PGBL é perfeito para pessoas que seguem os seguintes requisitos:

  • declaram o imposto de renda no modelo completo;
  • têm uma renda tributável acima dos R$100.000
  • desejam investir a longo prazo;
  • contribuem com o INSS ou regimes próprios de Previdência de servidores públicos.

Lembrando que os valores investidos em um PGBL podem ser abatidos da declaração, com o limite de 12% da sua renda tributável. O que pode fazer você pagar menos imposto de renda. 

É bom deixar bem claro que o contribuinte não deixa de pagar imposto, mas caso se planeje bem, tem altas chances de pagar menores aliquotas.

Além disso, o imposto de renda, no caso do PGBL, é aplicado sobre o patrimônio total (aportes + rendimentos).

E, junto com o VGBL, são os únicos investimentos do mercado em que você pode fazer a portabilidade. Ou seja, transferir o seu dinheiro para outro fundo de investimento sem a necessidade de resgatar o valor e pagar imposto de renda.

Escolha uma boa instituição financeira e um fundo de investimento que combine com seu perfil de investimento. Ah, fique de olho na rentabilidade do plano.

Conheça o órgão que fiscaliza o PGBL: SUSEP

Agora que você já sabe tudo sobre o PGBL, é importante conhecer um pouco sobre a SUSEP, que é o órgão responsável por aprovar, controlar e fiscalizar diversos serviços e produtos nos mercados de seguro, capitalização, previdência privada aberta e resseguro. 

A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) é uma autarquia que possui vínculo com o Ministério da Economia. Ela foi criada no ano de 1966, através do Decreto-lei nº 73/1966. 

Com sede no Rio de Janeiro (RJ), esse órgão atua na fiscalização, controle e autorização de planos previdenciários privados, de seguros, de resseguros e de capitalização. Esse controle abrange tanto o mercado privado quanto o público, como é o caso do DPVAT. 

O funcionamento da superintendência é dividido entre as diretorias de autorizações e registros, fiscalização, técnica e administração. Cada uma das diretorias complementam as ações da SUSEP e garantem a aprovação, controle e fiscalização desses serviços e produtos. 

O PGBL é um dos planos aprovados pela SUSEP, com regulamentação para garantir que o consumidor tenha seus direitos atendidos pelas empresas. 

Como mencionado, esse é um ótimo plano previdenciário para quem faz a declaração do imposto de renda de forma completa e possui renda tributável acima de R$100.000.

Lembrando que é sempre importante avaliar o seu perfil de investidor e os seus objetivos, alem de procurar por empresas sérias, que possuem credibilidade e responsabilidade com seu dinheiro. 

Conte com a Saks para te ajudar a encontrar o melhor plano de previdência para você e sua família. Com o app da Saks você tem acesso a diversos produtos previdenciários e informações completas para te ajudar a encontrar a melhor solução para seu objetivo, sem se preocupar com o mercado. Ficou alguma dúvida sobre PGBL? Entre em contato com a gente através do telefone (0800 878 0227) ou e-mail (). Baixe o app da Saks na Google Play Store ou na Apple Store.


A Saks acredita que qualquer pessoa pode investir, somos especializados na acumulação de dinheiro e formação de patrimônio em longo prazo. Vamos te ajudar a chegar lá, isso é uma savetech! Entenda mais clicando aqui.

Para quem é indicado o PGBL?

Por exemplo, o PGBL é indicado para quem entrega a declaração completa e pode aproveitar benefícios fiscais. Quem contrata um PGBL consegue deduzir as contribuições até o limite de 12% da renda bruta tributável ao ano da base de cálculo do IR.

Para quem é indicado o PGBL e o VGBL?

O PGBL é indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo. Nesta categoria, você pode deduzir seus aportes até o limite de 12% da sua renda anual. Já no VGBL, o IR incide apenas sobre a rentabilidade e é mais indicado para quem faz a declaração anual pelo formulário simples.

Quando usar PGBL?

O PGBL possui benefício fiscal e aplicável para quem, CUMULATIVAMENTE: – Possui renda tributável, geralmente contrato CLT ou recebimento de aluguel; – Contribui para a Previdência oficial, seja pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), seja pelo Regime Próprio da Previdência Social (RPPS);

Como funciona o plano PGBL?

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é uma modalidade da Previdência Privada, que tem como finalidade a conservação de recursos financeiros pensando no futuro, uma forma de complementar a sua previdência social, mas também, existe a possibilidade de o investimento ser a única fonte de renda, dependendo do ...