O que ocorre quando um elétron salta para um nível

Como vimos anteriormente, Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford com base em formulações teóricas. Uma delas é esta:

Os elétrons estão distribuídos de acordo com suas distâncias em relação ao núcleo, descrevendo órbitas circulares ao redor deste sem ganhar ou perder energia.

Assim, há várias órbitas circulares em um átomo, e cada uma delas tem um determinado valor energético. Dependendo do número de elétrons que possui, o átomo pode apresentar vários níveis eletrônicos ou camadas de energia.

Esses níveis eletrônicos, conforme o número de elementos químicos conhecidos, são numerados de 1 a 7 ou representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, a partir do nível mais interno, que é o mais próximo do núcleo.

O que ocorre quando um elétron salta para um nível

Bohr afirmou também que:

Ao receber energia o elétron pode saltar da camada em que está para uma camada mais externa; quando cessa a fonte de energia, ela retorna para a camada de origem, liberando sob a forma de luz a energia anteriormente recebida.

Pela observação das fotos seguir, você verá que a chama apresenta cores diferentes.

O que ocorre quando um elétron salta para um nível
 
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O que ocorre quando um elétron salta para um nível

O que se pode constatar ao observar as diferentes cores apresentadas nas fotos?

Isso ocorre porque os elétrons dos diferentes elementos químicos atingem camadas externas também diferentes ao ganhar energia. A emissão da luz depende da diferença de energia entre a camada eletrônica em que o se encontrava e a camada para a qual “saltou” ao receber energia.

A energia em forma de luz é emitida quando o elétron retorna à sua camada eletrônica inicial, e a cor da luz dependerá de cada elemento químico.

Como a luz visível é formada por ondas eletromagnéticas distribuídas numa certa faixa de frequências, e a frequências da onda corresponde a quantidade de energia que ela transporta, temos que, a energia emitida pelo elétron é percebida por nós na forma de luz com a cor determinada pela quantidade de energia liberada.

O que ocorre quando um elétron salta para um nível

Isso explica, por exemplo, as cores dos fogos de artifício, já que eles são produzidos com adição de substâncias que emitem luz quando aquecidas.

Como vimos, de acordo com a teoria de Bohr, ao receber energia um elétron pode saltar para uma camada mais externa, de maior energia.

Atualmente, sabemos que, se a quantidade de energia fornecida a um elétron for muito elevada, esse elétron poderá saltar para fora da área considerada eletrosfera. Em consequência, o átomo deixa de apresentar igual número de prótons e elétrons, deixando, portanto de ser neutro.

Da mesma forma que se podem perder elétrons, o átomo também pode receber elétrons, ocorrendo a quebra de neutralidade de cargas elétricas.

Nos dois exemplos anteriores, foi possível verificar que, com a perda ou com o ganho de elétrons, os átomos deixaram de apresentar carga neutra. Quando isso ocorre, o átomo recebe uma nova denominação: são chamados de íons.

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O que ocorre quando um elétron salta para um nível

O que ocorre quando um elétron salta para um nível

Como referenciar: "Eletrosfera e níveis energéticos" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 26/11/2022 às 17:59. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Oitava_quimica/atomo8.php

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O que ocorre quando um elétron salta para um nível

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Um salto quântico, também chamado transição eletrônica atômica, é, em física e química, a mudança de um elétron de um estado quântico para outro dentro de um átomo. O movimento dos elétrons se acelera, levando-os a se afastar do núcleo. Esse afastamento dos núcleos acontece na forma de "saltos descontínuos", que duram poucos nanossegundos ou menos – do nível 1 para o 2 no primeiro salto (de K para L), de 2 para 3 no segundo salto (de L para M), e assim sucessivamente[1][2].

O retorno dos elétrons ao seu estado quântico original (desde que não tenham se desprendido do átomo) libera a energia recebida para realizarem o salto. Essa energia é liberada como radiação eletromagnética na forma de unidade quantizada – um fóton –, o que ocasiona emissão de luz. Suas estatísticas seguem a distribuição de Poisson, e o amortecimento de valores estatísticos de tempo entre os saltos é exponencial, em média.

A constante de tempo de amortecimento (que varia de nanossegundos a poucos segundos) depende de sua natureza, da pressão envolvida e da extensão das linhas espectrais. Quanto mais longos os saltos de elétrons, menor o comprimento de onda do fóton emitido, ou seja, eles emitem cores diferentes com base em quão longos são os seus saltos. Os elétrons das últimas camadas necessitam de pouca energia para saltar para as camadas mais externas, e seu retorno cria ondas mais longas, vibrando na cor vermelha; enquanto isso, os elétrons mais próximos do núcleo necessitam de maiores energias, e seus fótons saem criando ondas mais curtas, aproximando-se da luz violeta, ultravioleta (imperceptível aos olhos humanos), raios X, raios gama, etc.

A razão dos elétrons mais próximos do núcleo necessitarem de mais energia (e vice-versa) acontece devido à atração entre a parte positiva do átomo (prótons do núcleo) e a parte negativa (elétrons da nuvem eletrônica). Quanto mais próximo o elétron do próton, mais ele é atraído pelo núcleo, criando um efeito de blindagem contra os saltos quânticos, e assim exigindo mais energia para que os saltos sejam realizados e para que o elétron se afaste do núcleo.

Em uma temperatura de 1.000 °C, os elétrons abandonam suas órbitas, em número sempre crescente; e se essa temperatura atingir 100.000 °C, todos os elétrons se desprendem do núcleo; este não resiste à repulsão entre suas partículas formadoras e explode em entrechoques de altíssimas temperaturas.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Mecânica quântica

Referências

  1. Schombert, James. Quantum physics. University of Oregon Department of Physics.
  2. Atkins, Peter; Jones, Loretta; Laverman, Leroy (2012). «Chapter 2 Quantum Mechanics in Action: Atoms» [Capítulo 2 Mecânica Quântica em Ação: Átomos]. In: Rossignol, Randi Blatt. Chemical Principles: The Quest for Insight [Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente] (em inglês) 6ª ed. Estados Unidos: W. H. Freeman. pp. 32–36. ISBN 978-1-4292-8897-2

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • «Are there quantum jumps?»
  • «"There are no quantum jumps, nor are there particles!"» (PDF). by H. D. Zeh, Physics Letters A172, 189 (1993).
  • «O salto quântico no átomo de Bohr, em alemão»

Quando um elétron salta de um nível inferior para um superior o que ocorre?

Ao saltar de um nível menos energético para um nível mais energético este absorve energia. Ao retornar ao nível menos energético este libera energia na forma de fóton.

O que acontece com um elétron quando ele se move em uma órbita estacionária?

De acordo com Niels Bohr, os elétrons giram em torno do núcleo do átomo, que está em repouso, em órbitas circulares especiais chamadas de órbitas estacionárias. Esses elétrons ao receberem uma energia externa (fótons) armazenam esse quantum de energia e saltam para uma órbita mais externa.

O que ocorre quando um elétron excitado volta à sua origem?

Ao retornar a sua orbita de origem, o elétron emite, na forma de ondas eletromagnéticas, a mesma quantidade de energia absorvida.

Quando o núcleo recebe energia salta para um nível mais externo?

Quando o núcleo recebe energia, salta para um nível mais externo. III. Se um elétron passa do estado A para o estado B, recebendo X unidades de energia, quando voltar de B para A devolverá X unidades de energia na forma de ondas eletromagnéticas.