Quais são os principais desafios da Gestão estratégica de RH?

O ano de 2022 marca a superação de um momento difícil pelo qual as empresas passaram, causado pela COVID-19. Com a retomada, o RH estratégico vem sendo cada vez mais importante, uma vez que as organizações estão enfrentando desafios na gestão de pessoas que antes não existiam.  

Durante o período de pandemia, as organizações evoluíram em termos de relações na ordem de 70% com os colaboradores e 50% com a comunidade. Esses e outros levantamentos são decorrentes de encontros e debates periódicos entre alguns dos principais gestores de pessoas do Brasil, em um grupo exclusivo da Amcham.  

De forma geral, os CEOs se surpreenderam com os resultados alcançados em um momento de dificuldade como a pandemia. Os executivos reconhecem o papel de suas equipes nesse processo, com uma mudança espontânea no comportamento dos colaboradores. Ao perceber o desafio daquele momento e ao adotar inteligentemente uma postura colaborativa, eles foram capazes de superar entraves, burocracias, hierarquias rígidas e silos invisíveis.  

Ainda assim, hoje, os colaboradores e gestores precisam se adaptar mais uma vez a um novo momento corporativo: a retomada. Diante desse contexto, mapeamos os 4 principais desafios para o RH estratégico:  

1. Manutenção da cultura da companhia

Atitudes de abordagem colaborativa passaram a ser valorizadas nas organizações que esperam torná-las partes integrantes de suas culturas para, cada vez mais, abrigar e apoiar esses comportamentos.  

Este é um dos principais, se não o principal, desafio que os CEOs terão que lidar nos próximos anos: o de reconstruir suas culturas, diminuindo significativamente a força invisível do modelo de comando e controle, substituindo-a conscientemente pela colaboração ativa dos profissionais dentro das equipes e entre times. 

2. Readaptação ao modelo presencial 

A adaptação ao trabalho remoto enfrentou o desafio da falta de planejamento, já que aconteceu em uma situação emergencial não prevista. A readaptação ao modelo presencial pode parecer mais fácil, mas ainda é preciso conviver com algumas incertezas ao longo do processo.  

Eventualmente, pode-se necessitar de um maior ou menor grau de isolamento, dependendo de fatores diversos, difíceis de prever. Portanto, o retorno ao modelo presencial pode seguir um cronograma próprio, com todas as dificuldades que isso gera.  

No entanto, o maior desafio dessa adaptação envolve questões muito particulares. De acordo com a realidade de cada colaborador, o trabalho remoto pode trazer confortos e inconvenientes distintos.  

O relacionamento mais próximo com os filhos, por exemplo, tem um valor diferente para casais com crianças pequenas, do que no caso de adolescentes e, obviamente, de profissionais sem filhos. A adaptação ao novo modelo presencial vai ser influenciada por esse e outros aspectos, que precisam ser considerados e resolvidos.  

3. Contato com equipe em modelo híbrido 

No trabalho remoto, os colaboradores experimentaram um grau de liberdade sem precedentes. Ao mesmo tempo, essa não foi uma liberdade conquistada. Ela foi imposta pela realidade da pandemia, que forçou o isolamento.  

Ao se desconectar fisicamente de outras pessoas, algumas amarras foram automaticamente desfeitas, como a rigidez das regras, as hierarquias, a falta de espaço, a incerteza, a improdutividade do trânsito e, principalmente, a falta de tempo de poder cuidar de outros temas importantes de suas vidas como a família, a saúde e os amigos. 

Atualmente, a maior demanda dos colaboradores é não perder essas conquistas. Elas permitiram outra perspectiva de vida, como a de gerenciar seu próprio tempo e definir suas prioridades, sem prejuízo para o seu trabalho e para o seu desempenho profissional.  

Portanto, o dimensionamento ideal do chamado modelo híbrido é fundamental, porque disso depende o equilíbrio, a harmonia entre os interesses pessoais e profissionais. 

4. Garantia de equidade em políticas de pessoas em modelo híbrido 

Considerando que uma mesma política tem efeitos diferentes para cada colaborador, pensar a equidade depende de perceber as diferenças e equalizar procedimentos e regras. Operacionalizar esse tipo de flexibilidade é um grande desafio e, muitas vezes, inviável, pois afeta diretamente o modo como monitoramos desempenho, metas e produtividade.  

Em outras palavras, quanto mais personalizadas as políticas de pessoas, maior a equidade entre elas – ainda que mais complexa a gestão dessas políticas. Nesse contexto, a tecnologia pode ajudar bastante, com uma abordagem humanizada e considerando diferentes perspectivas.  

Dicas completas para um RH estratégico e eficiente durante a retomada 

Além desses quatro desafios citados, os levantamentos realizados durante os encontros da Amcham apontaram outros tópicos de atenção para a retomada que devem permear as ações do RH estratégico durante o ano de 2022. As questões incluem, por exemplo, os aspectos mais desafiantes em relação à atração e retenção de talentos.  

Essas informações, juntamente com dados e uma entrevista exclusiva com Vicente Picarelli Filho, presidente da Picarelli Human Consulting, estão presentes em nossa cartilha “Gestão de pessoas: os 4 desafios da retomada em 2022, segundo os maiores gestores de RH do Brasil”. Nessa cartilha, você encontrará insights e possíveis ações para a retomada.  

Trata-se de uma oportunidade única para que você tenha acesso ao olhar de alguns dos maiores líderes do país, presentes nos encontros fechados da maior Câmara Americana fora dos EUA, sobre os maiores desafios do RH Estratégico em 2022 e como respondê-los com base nas práticas das empresas mais admiradas do País. Clique aqui para fazer o download gratuito. 

Qual é o seu principal desafio para gestão estratégica de RH?

Quais são os principais desafios da gestão de Recursos Humanos hoje?

Quais os principais desafios da gestão estratégica de pessoas?