Os protocolos realizam controles para evitar que doenças sejam transmitidas por meio de micro-organismos, bem como para aplicação de medidas corretivas em casos de irregularidades. Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 350 mil pessoas morrem a cada ano devido a intoxicação por alimentos. Ainda, quase 600 milhões adoecem em todo o mundo
por causa da inadequação dos alimentos para consumo. Neste post vamos analisar alguns fatores relacionados aos protocolos de segurança para que o acesso ao alimento seja seguro para o consumidor. Acompanhe a leitura! Permitir segurança para retomada na pandemia Um dos motivos relacionados ao tema de para que servem os protocolos de segurança dos alimentos é garantir maior prevenção na retomada de restaurantes. No contexto de pandemia do novo coronavírus, houve a necessidade de as empresas se adaptarem a novos processos na comercialização de alimentos. A seguir listamos algumas dessas medidas previstas atualmente:
A Nota Técnica 49/20, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estipula algumas medidas para o retorno das atividades em estabelecimentos de alimentação, entre elas:
Este ano foi publicada a Portaria 20/20 pelo governo federal, também com o intuito de controlar a transmissão da Covid-19 em ambientes de trabalho. A norma prevê, por exemplo, ações para identificar previamente e afastar trabalhadores com sinais ou sintomas de coronavírus, além de instruções sobre higienização das mãos, etiqueta respiratória e distanciamento social. Os estabelecimentos devem afastar trabalhadores por 14 dias nas situações de casos confirmados ou suspeitos da COVID-19 e contatantes de casos confirmados. Para identificação de casos suspeitos, deve haver procedimentos como triagem na entrada, com medição de temperatura corporal. A organização deve registrar detalhadamente informações sobre coronavírus relacionadas aos trabalhadores do estabelecimento para que essas informações estejam disponíveis aos órgãos de fiscalização. Fomentar medidas de higiene Outro ponto relacionado à questão de para que servem os protocolos de segurança dos alimentos é o incentivo a boas práticas. Ter um Manual de Boas Práticas de Fabricação é uma recomendação da Anvisa que os estabelecimentos comerciais do setor alimentício devem seguir para afastar riscos à saúde dos consumidores. Ele prevê parâmetros para que não haja contaminação de alimentos no processo de produção, para evitar reações alérgicas e também para reduzir desperdícios. O controle de pragas, por exemplo, tem por objetivo impedir a presença de insetos e roedores no ambiente de produção. Além disso, são estabelecidos conjuntos de regras para higienização de instalações, cuidados aplicáveis aos manipuladores de alimentos, condições internas de iluminação, ventilação e temperatura. Garantir a validade dos alimentos A ação de determinados agentes, como fungos e bactérias, contribui para que os alimentos tenham redução no prazo de validade. Durante a produção, esses micro-organismos podem entrar em contato com o alimento e influenciar a tempo de vida útil do mesmo. A atenção aos protocolos de segurança dos alimentos se dá desde a matéria-prima até o produto final e os funcionários precisam estar cientes dos procedimentos de higiene e no modo de manuseio para eliminação de riscos. O processo de embalagem também deve ser apropriado de acordo com as características dos alimentos e de conservação. Após essas etapas, o estoque deve ter ambiente propício para preservação, como em alimentos que precisam ser refrigerados, congelados, desidratados ou com adição de açúcar, bem como condições ideais de luminosidade ou umidade. Adequar a temperatura dos alimentos A temperatura inadequada no acondicionamento dos alimentos interfere na qualidade do produto e traz riscos a quem os consome. As recomendações de temperatura estabelecem que alimentos cozidos devem alcançar no mínimo a temperatura de 70 graus, de forma a eliminar seres patogênicos. Para as etapas de armazenamento e de distribuição, temperaturas entre 5 graus e 59 graus são consideradas impróprias, uma vez que favorecem a propagação de micro-organismos que causam doenças transmissíveis por alimentos. Segundo a Anvisa, nesse protocolo de segurança dos alimentos, os que são prontos e aquecidos devem se manter na temperatura acima de 60 graus. No caso dos resfriados, a temperatura deve ser menor de 5 graus e, para os congelados, abaixo de 18 graus negativos. Os alimentos e os espaços físicos em que são produzidos e comercializados devem ter, portanto, o nível esperado de qualidade para que as empresas continuem crescendo no mercado e para que estejam de acordo com o que é exigido em caso de inspeções de órgãos fiscalizadores. Com a pandemia, a importância dos procedimentos de higiene e limpeza dos estabelecimentos foi reforçada, mas há diversos outros fatores a serem considerados para as boas práticas na cadeia produtiva do setor alimentício.
Faça já suas análises, interpretação dos dados, e assessoria nas medidas corretivas necessárias. Para maiores informações, análises laboratoriais e assessoria, entre em contato e saiba mais. , 11 99633 5998 (whatsapp), 11 3828-2400 Quais são os protocolos básicos para a segurança do paciente?Dessa forma, definiu seis protocolos básicos de segurança:. Identificação do paciente;. Higiene das mãos;. Segurança cirúrgica;. Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos;. Prevenção de quedas dos pacientes;. Prevenção de úlceras por pressão (UPP).. Qual a finalidade dos protocolos de segurança do paciente?A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação ...
Quais são os objetivos específicos do Programa Nacional de Segurança do paciente?A Portaria MS/GM nº 529/2013, no artigo 3º, define como objetivos específicos do PNSP: promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente, por meio dos Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de Saúde; envolver os pacientes e os familiares nesse processo; ampliar o acesso da ...
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