Quais são os protocolos estipulados pela Anvisa para a segurança do paciente para que elas servem?

Os protocolos realizam controles para evitar que doenças sejam transmitidas por meio de micro-organismos, bem como para aplicação de medidas corretivas em casos de irregularidades.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 350 mil pessoas morrem a cada ano devido a intoxicação por alimentos. Ainda, quase 600 milhões adoecem em todo o mundo por causa da inadequação dos alimentos para consumo.

Neste post vamos analisar alguns fatores relacionados aos protocolos de segurança para que o acesso ao alimento seja seguro para o consumidor. Acompanhe a leitura!

Quais são os protocolos estipulados pela Anvisa para a segurança do paciente para que elas servem?

Permitir segurança para retomada na pandemia

Um dos motivos relacionados ao tema de para que servem os protocolos de segurança dos alimentos é garantir maior prevenção na retomada de restaurantes.

No contexto de pandemia do novo coronavírus, houve a necessidade de as empresas se adaptarem a novos processos na comercialização de alimentos. A seguir listamos algumas dessas medidas previstas atualmente:

  1. NT 49/20

A Nota Técnica 49/20, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estipula algumas medidas para o retorno das atividades em estabelecimentos de alimentação, entre elas:

  • No atendimento ao cliente, deve haver distanciamento físico mínimo de um metro, o que se aplica também aos funcionários.
  • Sugere-se o controle do fluxo de entrada no local, para evitar aglomeração.
  • Uso de adesivos no chão e o uso de barreiras, como faixas.
  • Barreiras físicas com material impermeável devem ser utilizadas em caixas e balcões de atendimento ou deve-se usar protetores faciais.
  • Como protocolo de segurança dos alimentos, eles precisam de proteção com barreira física, especialmente produtos para consumo imediato.
  • Os estabelecimentos devem evitar serviços de self-service e bufês e, se estiverem em operação, deve haver protetores salivares para cobrir os alimentos, com fechamento frontal e lateral.
  • Recomenda-se que todos os funcionários usem máscaras faciais.
  • O uso de luvas não substitui a assepsia das mãos, que deve ser bastante frequente.
  • A disposição de mesas e cadeiras deve manter distância de um metro.
  • É preferível que o ambiente seja ventilado naturalmente.
  • A limpeza e a desinfecção dos ambientes devem ser mais frequentes.
  1. Portaria 20/20

Este ano foi publicada a Portaria 20/20 pelo governo federal, também com o intuito de controlar a transmissão da Covid-19 em ambientes de trabalho.

A norma prevê, por exemplo, ações para identificar previamente e afastar trabalhadores com sinais ou sintomas de coronavírus, além de instruções sobre higienização das mãos, etiqueta respiratória e distanciamento social.

Os estabelecimentos devem afastar trabalhadores por 14 dias nas situações de casos confirmados ou suspeitos da COVID-19 e contatantes de casos confirmados.

Para identificação de casos suspeitos, deve haver procedimentos como triagem na entrada, com medição de temperatura corporal.

A organização deve registrar detalhadamente informações sobre coronavírus relacionadas aos trabalhadores do estabelecimento para que essas informações estejam disponíveis aos órgãos de fiscalização.

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Fomentar medidas de higiene

Outro ponto relacionado à questão de para que servem os protocolos de segurança dos alimentos é o incentivo a boas práticas.

Ter um Manual de Boas Práticas de Fabricação é uma recomendação da Anvisa que os estabelecimentos comerciais do setor alimentício devem seguir para afastar riscos à saúde dos consumidores.

Ele prevê parâmetros para que não haja contaminação de alimentos no processo de produção, para evitar reações alérgicas e também para reduzir desperdícios.

O controle de pragas, por exemplo, tem por objetivo impedir a presença de insetos e roedores no ambiente de produção.

Além disso, são estabelecidos conjuntos de regras para higienização de instalações, cuidados aplicáveis aos manipuladores de alimentos, condições internas de iluminação, ventilação e temperatura.

Quais são os protocolos estipulados pela Anvisa para a segurança do paciente para que elas servem?

Garantir a validade dos alimentos

A ação de determinados agentes, como fungos e bactérias, contribui para que os alimentos tenham redução no prazo de validade. Durante a produção, esses micro-organismos podem entrar em contato com o alimento e influenciar a tempo de vida útil do mesmo.

A atenção aos protocolos de segurança dos alimentos se dá desde a matéria-prima até o produto final e os funcionários precisam estar cientes dos procedimentos de higiene e no modo de manuseio para eliminação de riscos.

O processo de embalagem também deve ser apropriado de acordo com as características dos alimentos e de conservação.

Após essas etapas, o estoque deve ter ambiente propício para preservação, como em alimentos que precisam ser refrigerados, congelados, desidratados ou com adição de açúcar, bem como condições ideais de luminosidade ou umidade.

Quais são os protocolos estipulados pela Anvisa para a segurança do paciente para que elas servem?

Adequar a temperatura dos alimentos

A temperatura inadequada no acondicionamento dos alimentos interfere na qualidade do produto e traz riscos a quem os consome.

As recomendações de temperatura estabelecem que alimentos cozidos devem alcançar no mínimo a temperatura de 70 graus, de forma a eliminar seres patogênicos.

Para as etapas de armazenamento e de distribuição, temperaturas entre 5 graus e 59 graus são consideradas impróprias, uma vez que favorecem a propagação de micro-organismos que causam doenças transmissíveis por alimentos.

Segundo a Anvisa, nesse protocolo de segurança dos alimentos, os que são prontos e aquecidos devem se manter na temperatura acima de 60 graus. No caso dos resfriados, a temperatura deve ser menor de 5 graus e, para os congelados, abaixo de 18 graus negativos.

Os alimentos e os espaços físicos em que são produzidos e comercializados devem ter, portanto, o nível esperado de qualidade para que as empresas continuem crescendo no mercado e para que estejam de acordo com o que é exigido em caso de inspeções de órgãos fiscalizadores.

Com a pandemia, a importância dos procedimentos de higiene e limpeza dos estabelecimentos foi reforçada, mas há diversos outros fatores a serem considerados para as boas práticas na cadeia produtiva do setor alimentício.

Quais são os protocolos estipulados pela Anvisa para a segurança do paciente para que elas servem?

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A Controlare Assessoria em Segurança Alimentar atua a mais de 12 anos com o objetivo de auxiliar os estabelecimentos a estarem adequados às normas de Vigilância Sanitária, em âmbito nacional.
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Quais são os protocolos básicos para a segurança do paciente?

Dessa forma, definiu seis protocolos básicos de segurança:.
Identificação do paciente;.
Higiene das mãos;.
Segurança cirúrgica;.
Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos;.
Prevenção de quedas dos pacientes;.
Prevenção de úlceras por pressão (UPP)..

Qual a finalidade dos protocolos de segurança do paciente?

A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação ...

Quais são os objetivos específicos do Programa Nacional de Segurança do paciente?

A Portaria MS/GM nº 529/2013, no artigo 3º, define como objetivos específicos do PNSP: promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente, por meio dos Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de Saúde; envolver os pacientes e os familiares nesse processo; ampliar o acesso da ...