Qual a importância do ponto de vista agrícola de se estudar o sistema respiratório dos insetos?

Ultimamente muitas pessoas sentem-se desconfortáveis quando o assunto são os transgênicos e outras tantas sentem repulsa por estes produtos. Mas você já se perguntou por que isso acontece? Seriam estes produtos realmente prejudiciais a ponto de surgirem tantas críticas e protestos? É sobre isso que trataremos hoje, sobre o medo que se tem dos tão famosos produtos transgênicos.

Para começar, o que é um transgênico e o que é um Organismo Geneticamente Modificado (OGM)? De acordo com a IN 29/2010 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), organismos geneticamente modificados (OGMs) é todo organismo cujo material genético (DNA ou RNA) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética. Já os transgênicos são organismos que sofreram esta mesma modificação, porém obrigatoriamente houve a inclusão de um ou mais gene oriundo de outra (s) espécie (s). Sendo assim, todo transgênico é um OGM mas nem todo OGM é um transgênico. Neste artigo trataremos tudo como OGM.

Hoje em dia a discussão sobre os OGMs é pratica cada vez mais frequente. De um lado opositores questionam a segurança e necessidade de se utilizar um OGM. Do outro, os defensores argumentam que estas plantas são seguras ao homem e necessárias para a agricultura.

Sabe-se hoje que benefícios ao homem e ao ambiente são relatados na comunidade científica quando o assunto são os OGMs. Eles são responsáveis, por exemplo, pela produção de insulina e pesquisas estão sendo desenvolvidas para se utilizar OGMs como biofábricas de medicamentos contra doenças, como a AIDS.

Já quando o assunto é a agricultura, muitos trabalhos mostram que a implantação de OGMs traz benefícios aos agricultores. Benefícios estes que vão desde a diminuição do uso de pesticidas até o aumentando da produção agrícola e, consequentemente, o aumento do lucro. Além disso, esta tecnologia vem sendo levantada como uma saída para erradicar a fome em países subdesenvolvidos. Isso se deve principalmente à possibilidade de se adicionar características como a resistência à seca e aumento dos teores nutricionais nestas plantas. Com isso, comunidades pobres sem renda para aquisição de áreas férteis ou de sistemas de irrigação, poderiam efetivamente cultivar seus alimentos e melhorar sua alimentação, renda e nutrição, o que pode ser conferido aqui e aqui.

Apenas esses fatos não fazem desta uma tecnologia plausível de uso. Para que isso ocorra, o consumo destas plantas deve ser algo seguro, correto? Bom, este é um assunto que se mantém em pauta na comunidade científica e não científica. Já foi demonstrado que o consumo destas plantas é seguro e, segundo um trabalho realizado por pesquisadores e publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos em forma de um relatório:

“não há evidências de aumento na incidência de câncer, obesidade, doença hepática, autismo, doença celíaca ou alergias alimentares”

“não há evidência conclusiva de uma relação de causa e efeito entre culturas transgênicas e problemas ambientais”

Após a leitura desse relatório o professor, Wayne Parrott, de Culturas Agrícolas e Ciências do Solo da Universidade da Georgia (EUA) chegou á conclusão que:

“…as plantas transgênicas são mesmo apenas plantas. Elas não são a panaceia que clamam alguns proponentes nem o temível monstro apontado por outros”.

Vale lembrar que nenhum membro envolvido neste relatório era de empresas do setor de biotecnologia agrícola tais como @monsanto, @dupont, @bayer ou @basf.

Mesmo assim muitas pessoas continuam com receio de consumir os chamados OGMs (e transgênicos), e até de estar em uma lavoura de plantas geneticamente modificadas. É comum ver por aí charges ironizando os OGMs, mas será que isso é verdade? Este medo realmente tem algum fundamento? Será que esta tecnologia é tão prejudicial ou este medo tem outro embasamento que não o científico?

Bom, segundo algumas pesquisas, este medo pode não ser algo concreto. Um artigo publicado por pesquisadores belgas da Universidade de Ghent descreve os motivos do medo de OGM que se tem hoje e, segundo eles, isso tudo “é coisa da sua cabeça”. Estes autores sugerem que isso tudo faz parte de uma abordagem cognitiva, e que pouco tem relação com a ciência propriamente dita. Neste artigo são descritos os principais “mecanismos” que levam a este entendimento errôneo sobre os OGMs, tais como:

Biologia folclórica: quando, por exemplo, se considera o DNA como a essência do organismo. Com isso, ao se transferir parte do DNA de um organismo para outro, esta essência e diversas outras características seriam transferidas. Tanto é que, quando questionadas sobre a transferência de um gene do peixe catfish (que confere resistência ao frio) para tomate, muitas pessoas acreditam que o gosto de peixe será transferido, e isso não ocorre.

Intuição teológica e intencional: normalmente relacionada às crenças religiosas, este fenômeno induz às pessoas a acreditar que a engenharia genética é o oposto de “natural”. Com isso, quem trabalha com OGMs estaria “brincando de Deus”. É obvio que isso não condiz com a verdade pois o DNA não é apenas um composto orgânico, ou seja, substância química.

Emoções: isso consiste na tendência de se acreditar que uma a planta que recebeu um gene de um organismo “sujo” ficaria também “suja”, criando uma sensação desagradável. Conjuntamente, as propagandas anti-OGM tendem a vincular a imagem destas plantas à abusos socioeconômicos. Com isso, toda a cadeia produtiva de OGM (de quem produz até quem consome) tende a não ser bem visto.

Popularidade: intuições amplamente compartilhadas e representações apropriadas tem mais chance de serem divulgadas e aceitas. Quando isso ocorre estas intuições podem se tornar um conjunto de comportamentos característicos e típico em determinado nicho social, ou seja, “atratores culturais”.

Junte tudo isso acima descrito com uma pitada de sensacionalismo, ligue qualquer problema real e concreto com o consumo de um OGM (mesmo sem nenhuma verdade nisso) e você terá uma “evolução adaptativa particular”, ou seja, intuição. Mas não pense que isso é exclusivo de OGMs. Só para se ter uma ideia, a maioria das pessoas ultimamente sentem mais medo de aranhas ou de cobras do que de carro, mesmo sabendo que existem mais problemas de acidentes e mortes relacionadas aos carros.

Portanto, sem entrar no mérito da necessidade de se utilizar um transgênico ou OGM, acredito que esta tecnologia seja seguras sim, apesar das propagandas negativas que ainda existam.

Chediak, M.

Qual a importância do estudo dos insetos para a agricultura?

Os insetos são importantes polinizadores, ou seja, atuam transferindo o grão de pólen de uma planta para outra, garantindo sua fecundação. Estima-se que esses animais sejam responsáveis pela polinização de cerca de dois terços do total de angiospermas.

Qual importância em conhecer a ecologia dos insetos no ambiente agrícola?

→ Decomposição de matéria orgânica: algumas larvas de insetos se alimentam de matéria orgânica em decomposição, ou seja, de cadáveres de animais e de plantas. Isso contribui muito para o meio ambiente, pois faz a reciclagem de nutrientes necessários ao metabolismo de todo ser vivo, seja ele animal ou vegetal.

Qual a importância de saber identificar corretamente os insetos do ponto de vista agronômico?

Comumente do ponto de vista agronômico, os insetos são rotulados apenas como pragas, que devastam lavouras e causam sérios prejuízos. Entretanto, são inúmeros os benefícios trazidos por estes invertebrados para o ambiente agrícola e o ecossistema como um todo.

Por que o estudo dos insetos e importante?

O estudo dos insetos têm ajudado muitos cientistas a resolverem problemas relacionados com hereditariedade, evolução, sociologia e outras questões mais. Muitos insetos são importantes por fazerem parte da teia trófica de outros animais de interesse para a nossa sociedade, como algumas aves, peixes e alguns mamíferos.