Qual a principal diferença entre o método de custeio por absorção e o método de custeio variável?

Garantir o total controle sobre os custos que envolvem as rotinas da reformadora de pneus é essencial para manter a saúde das finanças e da contabilidade. Afinal, os custos estão diretamente relacionados aos preços e a sustentabilidade da recapadora.

A pergunta que fica é: custeio por absorção ou custeio por variável? A missão de encontrar a melhor opção de custeio para a reformadora sempre gera muitas dúvidas e discussões, seja sobre as definições dos métodos de custeio ou sobre a aplicação no segmento de pneus.

Como cada método apresenta suas vantagens e desvantagens, decidimos elaborar este conteúdo para esclarecer sobre o assunto. A partir disso, terá respostas o suficiente para escolher o melhor para sua reformadora de pneus.

Custeio por absorção ou custeio variável: qual a diferença?

Antes de entender sobre a diferença entre os dois tipos de custeio, é importante esclarecer a diferença entre custos e despesas. A verdade é que, mesmo que estes dois termos sejam bastante confundidos, existe uma clara diferença entre eles.

Basicamente, os custos são os gastos obtidos com a aquisição ou produção de mercadorias, seja com matéria-prima, embalagens, insumos, entre outros. Já as despesas são os gastos relacionados a áreas empresariais, que não se associam diretamente com a produção ou aquisição de mercadorias, como os setores de marketing, comercial, financeiro, entre outros.

Custeio variável

O método de custeio variável, também conhecido como custeio direto, é um dos mais utilizados por empresas de diferentes segmento, principalmente no comércio e no setor industrial.

Esse tipo de sistema varia conforme o volume de vendas, produção e prestação de serviço da empresa. Dessa forma, os valores do método de custeio variável estão relacionados ao volume produzido, que consequentemente também varia de acordo com o número de vendas efetivadas em um determinado período.

Conforme a rotina executada pela empresa, os custos de venda podem ser classificados em três tipos:

  • Custo dos Produtos Vendidos (CPV): geralmente relacionado às indústrias que fabricam os produtos que vendem. Nesse caso, o custo dos produtos será composto de matérias-primas e insumos.
  • Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): é usado no cálculo dos custos de vendas de empresas de comércio ou que apenas revendem. Para os itens vendidos, o custo será o próprio preço de compra da mercadoria que será revenda.
  • Custos dos Serviços Vendidos (CSV): normalmente, é o modelo de custeio usado por empresas que não vendem um produto ou mercadoria específica, mas sim a prestação de um serviço.

Normalmente, no setor de recapagem de pneus, o custo CSV é o mais utilizado, já que o mesmo permite que o gestor defina o custo dos serviços que são prestados pela recapadora.

Custeio por absorção

Diferente do custeio variável, o custeio por absorção não é tão simples e direto assim. Também chamado de custeio integral, este método recebe o nome de absorção justamente por absorver os custos fixos no custo final de cada produto vendido.

Dessa forma, o custo por absorção possui como premissa debitar ao custo dos produtos vendidos todos os custos da área de fabricação, sejam definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio termo utilizado deixa explícito o que deve ser feito: fazer com que cada produto absorva uma parcela dos custos diretos e indiretos, ligados à fabricação.

O fator principal para o uso deste método consiste na correta diferença entre custos e despesas. Somente os desembolsos relativos aos itens vendidos diretos ou indiretos) devem ser alocados no custo dos produtos vendidos. os demais desembolsos ficam de fora da composição. Nesse caso, vale o mesmo tratamento em relação a ativação de custos. É bom enfatizar que o custo por absorção acontece somente na hora da venda dos produtos. 

Entendendo o conceito e as diferenças entre os dois métodos, acreditamos que será mais fácil definir qual o melhor e como trabalhá-los em sua empresa.

Onde buscar apoio?

Vale lembrar, como sempre falamos em nosso blog, que atualmente muitos processos complexos como esse podem ser otimizados e automatizados com o uso de uma tecnologia para centralizar a gestão. 

Não conhece nenhuma? Leia nossos conteúdos a respeito do assunto e fique por dentro.

Enquanto o custeio variável tem seu resultado baseado a partir das vendas, o custeio por absorção tem o resultado a partir da produção. Assim, produtos em estoque têm atribuídos em seus custos os custos fixos, independente de quando estes aconteceram

Enquanto o custeio variável tem seu resultado baseado a partir das vendas, o custeio por absorção tem o resultado a partir da produção. Assim, produtos em estoque têm atribuídos em seus custos os custos fixos, independente de quando estes aconteceram

Qual a diferença entre o custeio por absorção e custeio variável?

por absorção eles são rateados aos produtos, no custeio variável, são tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado igualmente às despesas”. Todos os custos de fabricação são considerados como custo do produto. Apenas os custos variáveis são considerados. O resultado varia em função da produção.

Qual a grande diferença entre o método de custeio por absorção e o método de custeio direto e ou variável Levando

RESPOSTA ESPERADA: A grande diferença entre os dois métodos de custeio é que no método por absorção todos os gastos são inclusos – custos diretos e indiretos de fabricação, enquanto que no método direto e/ou variável são incorporados os custos de comportamento variável.

O que distingue o custeio por atividade dos métodos tradicionais variável e por absorção )?

Diferentemente dos custeios por absorção e variável que distribuem os custos diretamente aos produtos, o Custeio ABC rastreia as atividades relevantes do processo produtivo, aloca os custos às atividades para então distribuí-los aos produtos.

O que são métodos de custeio e quais as principais diferenças entre eles?

O método de custeio variável é também chamado de método de custeio direto. Ele é um dos mais conhecidos e utilizados entre as empresas, principalmente entre as da indústria e do comércio. Simples e objetiva, essa metodologia considera como custos de fabricação os custos variáveis, diretos e indiretos.