Qual das imagens melhor representa a praia de Copacabana retratada na declaração de Fernando Polónia

Não obstante a sua proximidade com Lisboa e a sua importância a nível nacional, a Costa da Caparica não tem sido estudada na sua evolução histórica como centro balnear de turismo e de veraneio no século XX, ao contrário da sua congénere Costa do Sol. Contudo, sabe-se hoje que além de se ter tornado como que uma “praia favorita” dos lisboetas, representando um modelo de veraneio de cariz mais popular (em contraposição aos Estoris), foi também um elemento importante na transformação entre um modelo tradicional de praia, associado às elites e centrado no Norte do país, para outro modelo diferente e que hoje conhecemos. É o objectivo deste artigo demonstrar como as praias da Costa da Caparica terão sido precursoras, a partir dos anos 20, de um novo tipo de turismo balnear em Portugal. Este seria representado por um novo paradigma de praia, “quente” e “lúdica”, voltado para a cultura ar-livrista, para o sol e para a exposição do corpo, que só teria a sua plena expressão a nível social como turismo de massas a partir dos anos 60, com o desenvolvimento do turismo nas praias algarvias. Com este objectivo, reuniu-se um conjunto de materiais empíricos, tais como relatórios, inquéritos e comunicações da época, fotografias, panfletos e brochuras turísticas, obras de cariz memorialístico ou literário, imprensa local e entrevistas com banhistas e habitantes da Costa da Caparica, a fim de se procurar atingir um quadro da evolução da actividade e das práticas turísticas nesta zona balnear. O artigo enfocará três níveis de análise: a evolução da Costa da Caparica como estância de turismo entre os anos 30 e os anos 60, tendo em conta o desenvolvimento infraestrutural, a iniciativa privada e a intervenção dos poderes públicos; o tipo de grupos sociais que frequentavam a Costa e que relações desenvolviam com os habitantes da localidade; e que importância tiveram estas praias para as transformações na maneira de encarar o lazer e o corpo em Portugal, nomeadamente no que respeita à exposição do corpo e aos benefícios do sol e do desporto.

Neste artigo publicado no livro "Fotograficamente Rio, a cidade e seus temas", exploro a centralidade da paisagem, especificamente as praias, na construção de uma identidade visual para o Rio de Janeiro. O pitoresco, caro aos relatos de viagens e à representação pictórica desde o período colonial, continuou a marcar a produção fotográfica, acompanhado, porém, de rupturas ligadas à imagem técnica, como a possibilidade de tomadas aéreas e de reprodução em massa. A tradição da imagem pitoresca ofereceu o suporte visual da identidade do Rio de Janeiro fabricada exclusivamente para o turista, como pode ser observado nos cartões-postais e álbuns da época – Isto é o Rio de Janeiro e Rio de Janeiro – ambos publicados pela Edições Melhoramentos, a partir do trabalho de vários fotógrafos dos anos 1950, nos quais imagens do litoral estão em maioria. Esses meios destacaram a cidade enquanto local de exuberância natural e, também, definiram o litoral como um local de deleite, reservado a poucos, e um espaço tensionado pela exclusão.

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Nos últimos 120 anos, o areal inóspito que ficava entre o mar e a montanha deu lugar a centenas de prédios ocupados por 161 mil habitantes que Copacabana possui hoje em dia. Nesta sexta-feira (6), data em que o bairro comemora seu 120° aniversário, mais do que números, Copacabana abriga histórias e declarações de amor à Princesinha do Mar.

Natural da cidade do Porto, em Portugal, Fernando Polónia chegou ao Rio de Janeiro em 1953, uma semana antes do carnaval. Aos 23 anos e com inúmeros sonhos, Fernando se apaixonou por Copacabana a primeira vista. “A beleza da sua praia e seu contorno geográfico eram um desenho tão perfeito que só podiam ser traçados pelas mãos de Deus”, afirma Polónia, lembrando que o ritmo do carnaval de rua foi o princípio do seu encantamento por Copa.

Naquela época, Fernando lembra que a Avenida Atlântica só tinha o Copacabana Palace e algumas casas, e os namorados costumavam passear de mãos dadas pela orla. “Conheci minha mulher em Copacabana. A maior diversão na época era passear no calçadão e ir aos famosos cinemas do bairro. Um dos mais frequentados era o Metro, não só por quem ia assistir aos filmes, mas também para as pessoas que queriam se refrescar. Naquele tempo, poucas casas tinham ar condicionado e o do Metro era um dos melhores”, diz Fernando. Em função disso, a porta dos cinemas acabava virando ponto de encontro de jovens, segundo ele.
 

Qual das imagens melhor representa a praia de Copacabana retratada na declaração de Fernando Polónia
O português Fernando Polónia chegou ao Rio de Janeiro em 1953, com 23 anos. (Foto: Janaína Carvalho/G1)

Apaixonado por Copacabana e carioca de coração, Fernando já recebeu medalhas e títulos por seu amor ao Rio e pelos serviços comunitários prestados à Copacabana. Há cerca de 15 anos, ele ganhou o título de comandante honorário do batalhão da Polícia Militar de Copacabana. Mas esse não foi o único título. Fernando já recebeu a medalha Pedro Ernesto. “Se muitos cariocas vivem em Copacabana por inerência do local de nascimento, eu vivo por opção e devoção”, afirma Fernando.

Uma mudança importante ao longo de quase 60 anos vivendo em Copacabana, foi o alargamento da Avenida Atlântica e o aterro da praia, que, segundo ele, foram fundamentais para o crescimento do bairro. “Quando tinha ressaca a água do mar invadia a pista e as casas. Eles retiraram a areia da praia de Botafogo e trouxeram para Copacabana”, lembra Fernando.

Fundação de Copacabana
Na realidade, a fundação do bairro está intimamente ligada a construção do Túnel Prefeito Alaor Prata, mais conhecido como Túnel Velho, que facilitou o acesso à região, geograficamente cheia de morros. O empreendimento feito pela Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico tinha como principal objetivo facilitar a expansão imobiliária de Copacabana, que até então tinha grande dificuldade de acesso. Oito meses depois do início das obras, em 6 de julho de 1892, o túnel foi inaugurado e a data marcou também a fundação do bairro.

No entanto, o bairro demorou a vingar, consolidando-se apenas entre as décadas de 30 e 40. “O túnel foi criado com a intenção de levar as pessoas de alta renda para o bairro. Mas apenas em 1940 tivemos a explosão de Copacabana e a consolidação do comércio na região”, explica o coordenador de roteiros geográficos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, João Baptista.

O nome Copacabana teve origem no antigo império Inca. Dizem que uma virgem teria aparecido no local para um jovem pescador que, em sua homenagem, teria esculpido uma imagem da santa que ficou conhecida como Nossa Senhora de Copacabana. Uma réplica dessa imagem foi trazida para o Rio de Janeiro e colocada num templo, onde hoje se localiza o Forte de Copacabana.

‘Copacabana é um pedaço de Deus’
Mesmo quem já percorreu quase todas as partes do mundo, elege Copacabana um dos melhores lugares para viver. Para a guia de turismo Maria do Carmo Couto Carvalho, 55 anos, Copacabana não deixa a desejar. “Vi muita beleza no mundo, principalmente na Europa, mas Copacabana é um pedaço de Deus”, afirma a guia de turismo.

Moradora do bairro há 20 anos, Maria do Carmo afirma que adora vários lugares de Paris, mas que nada se compara ao posto 6, onde mora. Para ela, no entanto, é necessário algumas coisas precisam de mais atenção como o combate à pobreza, a sujeira e melhorias da infraestrutura da região.

Porteiro se orgulha em ter apertado a mão de tantas autoridades e famosos
Intimamente ligado ao crescimento do bairro, o Copacabana Palace se tornou um ícone do Rio. Ao longo dos seus 89 anos, o hotel ficou famoso por receber políticos, artistas e a alta sociedade.

O Copacabana Palace foi criado pelo empresário Octávio Guinle no início da década de 20, quando o presidente Epitácio Pessoa resolveu celebrar os 100 anos da independência do Brasil.

Para a celebração, o presidente do Brasil convidou o rei Alberto da Bélgica, que esteve no Brasil em 1920 e vinha tomar banho de mar em Copacabana. O rei aceitou o convite e naquela época foi sugerido que outros hotéis fossem criados na cidade para receber todos os convidados esperados para a festa do centenário da independência.

A inauguração aconteceria em 1922, mas dois imprevistos aconteceram. O rei da Bélgica não veio e o Copacabana Palace não ficou pronto. Apenas no ano seguinte, em 1923, a construção ficou pronta. Sofisticado e voltado para uma das mais belas vistas da cidade, ao longo dos seus 89 anos, o Copacabana Palace recebeu políticos, artistas e personalidades famosas.

Funcionário mais antigo do hotel, o capitão porteiro Jorge Freitas, 60 anos, mais conhecido como Cafú, se orgulha em lembrar que já apertou a mãe de pessoas como o Rei Roberto Carlos, o ex-presidente Lula e a princesa Diana. “Lembro quando ela esteve aqui e ficou segurando a minha mão durante uns três minutos enquanto acenava para as pessoas que ficaram aqui na frente do hotel para vê-la. Foi o momento mais marcante que vivi aqui”, diz Cafú, que trabalha há 40 anos no hotel e ganhou o apelido por ser o artilheiro do time de funcionários do Copacabana Palace.

Comerciante também exalta o amor pelo bairro
Comerciante de Copacabana há 58 anos, Abílio Teixeira Brandão, 80 anos, também tem um amor declarado pelo bairro e nunca cogitou mudar seu comércio para outro lugar. “Não tem bairro melhor para um idoso viver. Tem tudo perto e não precisa pegar carro. Acho que por isso que a faixa etária daqui é alta. Por isso, penso sempre neles na hora de orientar os cozinheiros. Aqui a comida é bem feita, mas nada de muito sal ou temperos exagerados”, diz Abílio, que começou com uma pequena padaria e hoje é dono de uma grande confeitaria que serve almoço, jantar, café da manhã, pizzas, lanches e diversos quitutes.

Quem nasceu em Copacabana também fala das melhorias que o bairro ganhou nos últimos anos. Rafael Gattás, 32 anos, nascido e criado nas areias de Copa, afirma que os jovens hoje em dia vivem com maior tranquilidade no bairro. “A segurança melhorou muito nos últimos tempos. Quando era adolescente, ficava com medo de ser assaltado aqui. Hoje, meu irmão mais novo pode ir a uma sorveteria sem ter medo de ter a carteira roubada na outra esquina”, afirma Rafael, que atribui ao reforço da segurança e a pacificação do Pavão-Pavãozinho a melhoria da região.

Qual das imagens melhor representa a praia de Copacabana retratada na declaração de Fernando Polónia
Estátua de Carlos Drummond de Andrade localizada em Copacabana (Foto: Janaína Carvalho/G1)

Qual imagem melhor representa a Praia de Copacabana retratada na declaração de Fernando Polônia?

Todavia, a declaração emblemática de Fernando Polônia ressalta a época de Copacabana na imagem 2, por conta da beleza mais visual e evidente, período em que haviam poucas construções e edificações, momento em que a paisagem era mais nítida e bela.

É possível perceber que o bairro de Copacabana sofreu grandes transformações quais são os aspectos positivos e negativos dessas transformações?

Resposta: Acho que os positivos são os avanços do bairro, mais moradia, população, mas o negativo acho que é o aumento da poluição no bairro, os assaltos, etc...

Como surgiu Copacabana?

História de Copacabana O nome Copacabana tem origem no século XVII com a chegada de comerciantes de prata bolivianos e peruanos à região. Quando chegaram ao país, os imigrantes trouxeram consigo uma imagem de Nossa Senhora de Copacabana, que foi depositada no interior de uma capela erguida sobre um rochedo.

Quando foi criada Copacabana?

Em 15 de março de 1971, último dia da administração do governador Negrão de Lima, é inaugurada a Nova Praia de Copacabana: alargada, urbanizada e tendo tomado cerca de 80 metros do mar, em toda a sua extensão. Assim, nascia um dos maiores ícones do turismo nacional.