Qual é a participação na produção mundial em porcentagem dos cinco maiores produtos de carvão mineral?

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Qual é a participação na produção mundial em porcentagem dos cinco maiores produtos de carvão mineral?

Chaminés de usina de energia a carvão (Foto: Drbouz via Getty Images)

Os três maiores consumidores de carvão do mundo se preparam para aumentar o uso do combustível. Segundo a Bloomberg, tal acréscimo do consumo irá praticamente contrabalançar as reduções vistas durante a pandemia de covid-19. 

As usinas dos EUA pretendem consumir 16% a mais este ano em relação a 2020, e projetam um novo acréscimo de mais 3% em 2022, declarou a Administração de Informações sobre Energia do país. China e Índia, que juntas respondem por quase dois terços da demanda global, não têm planos de corte a curto prazo.

A justificativa, para os Estados Unidos, vem da alta em 40% nos preços do gás natural. Em segundo lugar, a recuperação da economia deve aumentar a demanda por energia no país. Quando o gás fica mais caro, as concessionárias geralmente começam a queimar mais carvão para reduzir os custos da operação, mesmo que o carvão gere o dobro das emissões de carbono na comparação com o gás. Já China e Índia mantém o carvão, o combustível fóssil mais sujo da atualidade, como a fonte dominante de geração de energia, enquanto avançam na capacidade de gerar energia solar e eólica.

Tal fato pode atrapalhar o desejo do presidente Joe Biden em estabelecer os Estados Unidos como líder nas medidas ambientais, e deve aumentar a pressão pela implementação de uma agenda climática. Para o mundo, as novas perspectivas de aumento do uso do carvão representam um passo atrás da ação climática antes de uma nova rodada de negociações internacionais sobre os compromissos de redução de gases do efeito estufa. “Veremos um aumento realmente acentuado nas emissões, com o consumo de carvão nas usinas dos EUA retornando quase aos níveis de 2019”, disse Amanda Levin, analista de política do Conselho de Defesa de Recursos Nacionais.

Nos Estados Unidos, um projeto de lei de infraestrutura deve incluir planos para que o país possa cumprir suas promessas sobre mudança climática. Biden deseja alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e está convocando uma reunião em abril que deverá incluir a China e a Índia.

No último plano de cinco anos divulgado pela China, o premiê Li Keqiang não estabeleceu uma meta para reduzir as emissões e disse que o carvão continuará sendo chave da estratégia de eletricidade no país. Hoje, a China é o país com o número de usinas termelétricas a carvão. “Toda essa capacidade instalada não desaparece da noite para o dia”, disse Dennis Wamsted, analista do Instituto de Economia de Energia e Análise Financeira.

A Índia também está bem longe de trabalhar com um cenário verde, embora o primeiro-ministro Narendra Modi tenha feito promessas iniciais de redução de carbono no Acordo de Paris, com o objetivo de reduzir as emissões em 33% a 35% em relação aos níveis de 2005 até 2030. O país implantou um programa de uso de energia solar, mas o carvão continua sendo responsável por cerca de 70% de sua geração de eletricidade.

No longo prazo, o uso do carvão deve cair bastante. Isso porque o financiamento tem se tornado mais difícil e alternativas, como gás e energias renováveis, ​​estão ficando mais acessíveis e mais baratas. 

No curto prazo, no entanto, o consumo de carvão deve aumentar 2,6% neste ano. A Coal India, o maior produtor mundial, espera que o consumo seja impulsionado à medida que as indústrias de aço, cimento e alumínio voltem aos níveis de produção anteriores ao vírus. A empresa aprovou este mês mais de US$ 6 bilhões em investimentos em novas minas e expansões.

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É um combustível fóssil formado por raízes, troncos, folhas e galhos de árvores, que têm aproximadamente 250 milhões de anos, das regiões sedimentares. Há diferentes tipos de carvão, uns de melhor qualidade como fonte de energia (possuem maior porcentagem de carbono) e outros de poder calorífero inferior. A principal base para a industrialização do mundo foi o carvão mineral, pois os países pioneiros de industrialização, como o Reino Unido, a Alemanha, os Estados Unidos e a França, possuem boas reservas carboníferas.
Com o desenvolvimento da indústria automobilística no século XX, pouco a pouco o carvão foi cedendo lugar ao petróleo como grande fonte de energia mundial.

Em 1880, cerca de 97% da energia consumida no mundo era proveniente do carvão, mas, em 1970, somente 12% desse total provinha desse recurso natural. Após a crise do petróleo, em 1973, a elevação dos preços do óleo fez com que o carvão fosse novamente valorizado, ao menos em parte, e seu consumo voltou a subir um pouco, representando aproximadamente 23% da energia total consumida no mundo, em 2004.

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Hoje o carvão mineral é bastante usado para produzir energia elétrica em usinas termelétricas e como matéria-prima para fabricar aço nas siderúrgicas. Os grandes produtores mundiais desse recurso são os Estados Unidos, China, Cazaquistão, Rússia, Polônia, Índia, Alemanha, Austrália e África do Sul. Calcula-se que essas reservas carboníferas são suficientes para gerar energia para cerca de 100 anos de consumo. Mas existem os pontos negativos desse recurso, a começar pela sua extração, que causa sérios impactos ambientais, a poluição causada por sua queima que colabora com o aquecimento global.

Quais são os 5 maiores produtores de carvão mineral?

Os maiores exportadores são Austrália, Indonésia, Canadá, Estados Unidos e Rússia. O Brasil possui reservas de turfa, linhito e hulha.

Qual o maior produtor mundial de carvão mineral?

Os maiores produtores mundiais são: China (46,6%), Estados Unidos (11,3%), Índia (7,7%) e Austrália (6,1%).

Qual é a participação no consumo de água em porcentagem dos cinco maiores consumidores de carvão mineral?

Resposta: são encontradas em quantidades expressivas em 75 países, sendo que três deles – Estados Unidos (28,6%), Rússia (18,5%) e China (13,5%) – concentram mais de 60% do volume total.

Quais são os maiores produtores e consumidores de carvão mineral?

Carvão Mineral e Energia no Mundo.