Qual foi a principal participação prática da Igreja Católica na colonização

A colonização da América espanhola esteve associada à expansão da fé católica. O processo de Reconquista na península Ibérica, que resultou na formação da Espanha e de Portugal, imprimiu à colonização espanhola um espírito cruzadista, colocando lado a lado a Igreja católica e a Coroa. À Igreja cabia a evangelização dos indígenas e a educação dos filhos dos colonizadores. Em 1519, foi introduzido no continente o Tribunal do Santo Ofício, ou Inquisição, encarregado de vigiar e punir as religiões indígenas e as atitudes consideradas desvios de comportamento.

A catequização dos nativos ficou a cargo dos jesuítas, religiosos da Companhia de Jesus cujos métodos não estavam isentos de violência, uma vez que a extinção das idolatrias (rituais, monumentos e objetos sagrados dos indígenas) era necessária para a conversão. O Concílio de Lima (no Peru atual), em 1551, determinou a repressão aos cultos da religião inca, punindo severamente os indígenas que os praticassem.

Diante de tanta intolerância religiosa, o sincretismo tornou-se uma alternativa para os indígenas, que associavam seus deuses ou práticas a santos e rituais da religião católica. Entre os incas, por exemplo, a comemoração de Corpus Christi foi assimilada à festa do Sol. Ao mesmo tempo, igrejas e cruzes foram construídas em locais considerados sagrados por esse povo. Entre os astecas também ocorreram manifestações de sincretismo religioso, como o culto à Virgem de Guadalupe, que teria aparecido ao indígena Juan Diego em 1542 em um lugar no qual era cultuada uma das deusas da religião asteca. Após um período de repressão por parte da Igreja, a santa foi assimilada ao universo católico.

Ao lado dessas manifestações de sincretismo religioso, a resistência dos indígenas à evangelização nunca desapareceu. Assim, muitos nativos mantiveram suas práticas em âmbito doméstico ou em grupos clandestinos, transmitindo suas tradições e combatendo o catolicismo longe das vistas dos espanhóis.

A Igreja Católica estava se sentindo ameaçada com as ondas da Reforma Protestante e precisava conquistar novos fiéis. Uma forma de justificar as Grandes Navegações era a questão da busca de novas pessoas que fariam parte do mundo cristão, por isso, muitos as chamavam de Expansão de Fé.

Qual era o interesse da Igreja Católica?

As relações entre Igreja Católica e Estado foram estreitas no Brasil tanto na colônia quanto no Império, pois, além de garantir a disciplina social dentro de certos limites, a igreja também executava tarefas administrativas que hoje são atribuições do Estado, como o registro de nascimentos, mortes e casamentos.

Qual era o motivo da existência das grandes navegações?

Diversos fatores possibilitaram a Grandes Navegações como o aprimoramento das técnicas de navegação, a necessidade de metais preciosos e de se descobrir um novo caminho marítimo para as Índias. Por fim, não podemos esquecer os motivos religiosos, algo importantíssimo naquela época.

Qual foi a principal participação prática da Igreja Católica na colonização?

O catolicismo foi trazido por missionários que acompanharam os exploradores e colonizadores portugueses. Na época, o estado controlava a atividade eclesiástica. Sustentava a igreja, nomeava bispos e párocos e concedia licenças. “A própria chegada dos portugueses é uma chegada acompanhada de um evento religioso.

Quais foram as medidas tomadas pela Igreja Católica para colocar em prática essa reação?

Algumas das medidas adotadas pela Igreja na Contrarreforma foram a criação do Tribunal da Santa Inquisição, a fundação da Companhia de Jesus e a defesa dos dogmas católicos e da infalibilidade do Papa.

Quais eram os interesses da Igreja na Idade Média?

Aproveitando-se da expansão do cristianismo, observada durante o fim do Império Romano, a Igreja alcançou a condição de principal instituição a disseminar e refletir os valores da doutrina cristã. …

Qual era o interesse dos Reis nas grandes navegações?

Como os reis teriam uma participação nos lucros, eles resolveram financiar a expansão marítima. Como conseqüência, os Estados Nacionais seriam fortalecidos facilitando a submissão da sociedade aos reis. Caravela (representou um avanço para a navegação da época), bússola, astrolábio, sextante.

O que foram as grandes navegações e o que buscavam?

As Grandes Navegações, também conhecidas como Expansão Marítima, foram o processo de exploração e navegação do Oceano Atlântico que se iniciou no século XV e estendeu-se até o século XVI. Nesse período, os europeus descobriram novos caminhos marítimos para alcançar a Ásia.

O que foram as grandes navegações e quais seus objetivos?

Os dois grandes objetivos que caracterizaram as Grandes Navegações foram: Descobrir novas rotas comerciais para a Índia e extremo oriente; Descobrir outras terras e fontes de riquezas no além-mar.

Qual foi a participação da Igreja Católica na colonização?

A Igreja católica teve uma participação na formação econômica, social e religiosa do Brasil colônia, e neste contexto esteve ligada a escravização de índios e negros.

Como a Igreja Católica influenciou o processo de colonização do Brasil?

A Igreja Católica influenciou de maneira direta o processo de colonização no Brasil, pois juntamente com as primeiras missões de estabelecimento de povoamentos por parte da coroa portuguesa, ela já havia enviado os Jesuítas (Companhia de Jesus) e seus representantes para realizar a conversão religiosa dos nativos ...

Como a Igreja Católica atuou no colonialismo no século?

Era interessante pois junto com a conversão vinham a aceitação de valores e práticas sociais europeias, de modo que os convertidos se tornavam "mais próximos" dos europeus e assim poderiam ser empregados como agentes intermediários na ocupação do território.

Por que podemos dizer que a Igreja Católica teve papel relevante no processo de colonização?

5- A Igreja Católica teve papel relevante no processo de colonização, que pode ser constatado: a) na Catequese que, promovendo a integração do índio aos padrões europeus e cristãos, favoreceu a sua emancipação.