Qual país tem a menor taxa de mortalidade infantil?

O Brasil aparece em 107º lugar entre 194 países em um ranking do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que aponta as nações com os mais elevados índices de mortalidade infantil - em crianças com até cinco anos de idade.

O relatório Situação Mundial da Infância 2009 aponta o país com uma taxa em 2007 de 22 mortos para cada mil nascidos vivos. No ano anterior, o Brasil aparecia numa posição melhor em 113º lugar, com um índice de 20 mortos para cada mil nascidos vivos.

O Unicef afirma, no entanto, que realiza modificações metodológicas todos os anos para ajustar a série histórica, o que - de acordo com a entidade - torna inadequada a comparação dos dados entre relatórios de anos diferentes.

Em um comunicado, o escritório do Unicef no Brasil diz que os dados sobre o país publicados no relatório divulgado nesta quinta-feira ainda não incluem os números mais recentes da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa) - que reúne os principais dados brasileiros sobre mortalidade infantil.

De acordo com a Ripsa, a taxa de mortalidade entre menores de cinco anos no Brasil caiu de 23,6 para 23,1 em cada mil nascidos vivos entre 2006 e 2007.

No relatório do Unicef, os países com os piores índices de mortalidade infantil são Serra Leoa e Afeganistão. Seis países registraram as taxas mais baixas e ocupam a última posição no ranking: Suécia, Islândia, Cingapura, Luxemburgo, Andorra e Liechtenstein.

No período entre 1990 e 2007, o Unicef indica que o Brasil registrou uma das mais altas reduções no índice de mortalidade infantil. Com uma queda de 62% no período, o país teve a 18ª maior diminuição no índice entre os 194 países da lista - de 58 para 22 entre cada mil nascidos vivos.

Complicações

O relatório do Unicef afirma que mulheres nos países menos desenvolvidos do mundo ainda têm 300 vezes mais chances de morrer durante o parto ou por complicações na gravidez do que mulheres em países desenvolvidos.

O órgão da ONU diz ainda que uma criança nascida em um país em desenvolvimento tem quase 14 vezes mais chances de morrer durante o primeiro mês de vida do que uma criança nascida em um país desenvolvido.

"A cada ano, mais de meio milhão de mulheres morrem devido a complicações no parto, incluindo cerca de 70 mil meninas e mulheres jovens, entre 15 e 19 anos", afirmou Ann Veneman, diretora-executiva do Unicef.

"Desde 1990, as complicações relacionadas à gravidez e ao parto já mataram cerca de 10 milhões de mulheres", acrescentou.

Melhoras

O Unicef afirma que muitos países em desenvolvimento progrediram muito para melhorar as taxas de sobrevivência de suas crianças nos últimos anos.

O relatório aponta Níger e Malauí como exemplos por terem cortado quase pela metade as taxas de mortalidade entre crianças com menos de cinco anos entre 1990 e 2007, em 42% e 47% respectivamente.

Mas o mesmo progresso não foi observado na prevenção de risco para a saúde das mães e, embora as taxas de sobrevivência de crianças com menos de cinco anos esteja melhorando no mundo todo, os riscos para crianças nos primeiros 28 dias de vida ainda são altos em muitos países.

O Unicef afirma ainda que aproximadamente 99% das mortes do mundo causadas por complicações na gravidez ocorrem nos países em desenvolvimento, nos quais ter um filho ainda é um dos mais graves riscos à saúde para mulheres.

A grande maioria ocorre na África e na Ásia, onde as altas taxas de natalidade, falta de funcionários treinados e sistema de saúde deficiente colocam em risco a saúde das mães.

Os dez países com o maior risco de morte maternal durante a vida toda são Níger, Afeganistão, Serra Leoa, Chade, Angola, Libéria, Somália, República Democrática do Congo, Guiné-Bissau e Mali.

"Para salvar as vidas de mulheres e de seus recém-nascidos, é necessário mais do que apenas intervenção médica", afirmou Ann Veneman. "Educar as meninas é muito importante para melhorar a saúde de mães e recém-nascidos e também trará benefícios para as famílias e a sociedade."
Fonte: BBC Brasil, 15 de Janeiro de 2009.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (19) relatório anual com dados sobre o monitoramento da saúde no mundo. Angola, país africano de língua portuguesa, registrou a maior taxa de mortalidade infantil e a segunda menor de esperança de vida em 2015. No país, a cada mil nascidos vivos, morrem 156,9 crianças até os cinco anos. No Brasil, esta taxa é de 16,4.

Quanto à mortalidade materna, Angola registrou 477 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. O Brasil registrou 44 mortes de mães para cada 100 mil nascidos vivos, resultado que ficou abaixo da média das três Américas (52 mortes) e da média mundial (216 mortes). O país com maior taxa de mortalidade materna é Serra Leoa, onde morrem 1.360 mulheres.

Em Portugal, a taxa é de dez mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos. Finlândia, Grécia, Islândia e Polônia são os países com melhor classificação, com uma taxa de três mortes maternas por cada 100 mil nascimentos.

Expectativa de vida

De acordo com o documento da OMS, a expectativa de vida aumentou cinco anos entre 2000 e 2015, o crescimento mais rápido desde os anos 1960. Segundo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, os ganhos foram desiguais. "Apoiar os países para avançar na saúde universal baseada numa atenção primária forte é a melhor coisa que podemos fazer para nos certificarmos de que ninguém será deixado para trás", afirmou em comunicado divulgado pela entidade.

Sobre a expectativa de vida ao nascer, o registro de Angola é deu 52,4 anos, à frente apenas de Serra Leoa, com 50,1 anos. A expectativa de vida no Brasil chegou a 75 anos, acima da média mundial de 71,4 anos. Em Portugal, a taxa sobe para os 81,8 anos, colocando o país em décimo terceiro lugar na tabela europeia, à frente de países como Alemanha, Dinamarca e Grécia.

O Japão é o país do mundo com maior expectativa de vida, com uma média de 83,7 anos, seguido da Suíça, com 83,4 anos. Espanha, Itália, Islândia, Israel, França, Suécia, Cingapura, Austrália e Coreia do Sul também têm expectativas de vida acima dos 82 anos. O relatório mostrou que há 22 países no mundo com taxas abaixo dos 60 anos, todos eles situados na África subsaariana.

Mulheres

Em todos os países, as mulheres vivem mais que os homens, com uma expectativa média mundial de 73,8 anos, enquanto os homens apresentaram média de 69,1 anos.

Segundo a OMS, em Angola a expectativa de uma vida saudável ao nascer é de apenas 45,8 anos, uma das mais baixas do mundo. Em Serra Leoa, esse indicador indica uma expectativa ainda menor, com 44,4 anos.

Nesse mesmo indicador, o Brasil registrou 65,5 anos. Em Portugal, esta expectativa é de 71,4 anos. No mundo, a expectativa de vida saudável é de 63,1 anos.

Edição: Armando Cardoso

Qual país com maior taxa de mortalidade infantil?

Angola é o país com maior taxa de mortalidade infantil do mundo, diz OMS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (19) relatório anual com dados sobre o monitoramento da saúde no mundo.

Qual país apresenta a menor taxa de mortalidade infantil é a maior expectativa de vida?

O estados unidos e o Canadá apresentam a menor taxa de mortalidade infantil , ambos com 4%. E a maior expectativa pertence ao Canadá com 81 anos.

Quais os estados com menor taxa de mortalidade infantil?

A unidade federativa com o maior índice é o Amapá, cujo valor da mortalidade infantil é de 22,9. Já a menor taxa é a do Distrito Federal (8,5).

Qual a taxa de mortalidade infantil no mundo?

Conforme dados do Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a taxa de mortalidade infantil mundial é de 45 óbitos a cada mil crianças nascidas vivas.