Antes de responder a estes exercícios sobre sistema nervoso central, relembre as estruturas que o formam. Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos Show
O cérebro é uma parte do encéfalo que corresponde a aproximadamente 80% dessa estrutura e apresenta uma grande quantidade de sulcos e depressões. Marque a alternativa que indica corretamente algumas das funções principais do cérebro: a) O cérebro relaciona-se com a coordenação dos movimentos, equilíbrio e postura. b) O cérebro relaciona-se com a regulação das funções cardiovasculares, controla a respiração e os reflexos de tosse e espirro. c) O cérebro é responsável por processar os impulsos motores e regular a temperatura corpórea. d) O cérebro relaciona-se com a linguagem, comportamento emocional e raciocínio. e) O cérebro é responsável por controlar a audição, pressão arterial e respiração. Todo o sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) é envolvido por um grupo de três membranas chamadas de meninges. Marque a alternativa que indica corretamente o nome das meninges na sequência da mais externa para a mais interna. a) Aracnoide, pia-máter e dura-máter. b) Pia-máter, dura-máter e aracnoide. c) Aracnoide, dura-máter e pia-máter. d) Dura-máter, aracnoide e pia-máter. e) Pia-máter, aracnoide e pia-máter. A medula espinhal é uma estrutura cilíndrica que se estende desde o forame magno até a segunda vértebra lombar. Essa estrutura está relacionada com respostas simples e rápidas a determinados estímulos, tais como retirar a mão de um objeto quente. Essas respostas são chamadas de respostas reflexas medulares. A respeito das respostas reflexas medulares, marque a alternativa correta. a) Nesse tipo de resposta, o encéfalo manda rapidamente um estímulo, sem que seja necessária a interferência da medula. b) A medula leva rapidamente o estímulo ao cérebro que produz uma resposta reflexa extremamente rápida. c) Nesse processo, não há intervenção do encéfalo, sendo a medula a responsável por gerar a resposta. d) Nas respostas reflexas medulares, o cérebro gera uma resposta e envia para a medula, que processa e responde ao estímulo. (Fuvest- SP) Qual dos seguintes comportamentos envolve maior número de órgãos do sistema nervoso? a) Salivar ao sentir o aroma de comida gostosa. b) Levantar a perna quando o médico toca com martelo no joelho do paciente. c) Piscar com a aproximação brusca de um objeto. d) Retirar bruscamente a mão ao tocar um objeto muito quente. e) Preencher uma ficha de identificação. (Vunesp-SP) Imagine as seguintes situações: 1- Você vai tomar uma injeção e fica com o braço distendido, recebendo a picada da agulha sem nenhuma reação. 2- Você estava distraído e alguém picou-lhe o braço com um alfinete; a reação foi um salto. Os órgãos do sistema nervoso que controlaram a primeira e a segunda reação foram, respectivamente: a) medula e cérebro. b) cerebelo e córtex. c) medula e hipotálamo. d) cérebro e medula. e) cérebro e neurônio. respostas Alternativa “d”. O cérebro está relacionado principalmente com a memória, raciocínio, manipulação de números, linguagem e comportamento emocional. Voltar a questão Alternativa “d”. A meninge mais externa é a dura-máter, a intermediária é a aracnoide e a mais interna é a pia-máter. Observe a seguir o esquema:
Voltar a questão Alternativa “c”. Nas respostas reflexas medulares, o encéfalo não interfere na resposta ao estímulo sensorial. Voltar a questão Alternativa “e”. As letras a, b, c e d relacionam-se com atividades involuntárias, diferentemente da alternativa e, que fala sobre preencher uma ficha de identificação. Nesse caso, várias atividades estão envolvidas, tais como memória, coordenação motora para escrever, linguagem, entre outras. Voltar a questão Alternativa “d”. Ao saber que vamos tomar uma injeção, controlamos nossos impulsos, sendo assim, teremos um ato voluntário controlado pelo cérebro. Quando estamos desprevenidos, a resposta é um ato reflexo e involuntário, comandado pela medula. Voltar a questão Leia o artigo relacionado a este exercício e esclareça suas dúvidas 21. Por que não conseguimos fazer cócegas em nós mesmos? Só que é difícil enganar o cérebro: quando tentamos provocar essa reação em nós mesmos, usando nossas mãos ou outros objetos, ele não interpreta como sinal de perigo. O cerebelo, região responsável por coordenar o movimento dos músculos, não cai na pegadinha e
desliga o alarme de pânico. Mesmo as pessoas que sentem mais cócegas (elas são mais sensíveis porque têm mais receptores táteis na pele) não conseguem provocar a reação nelas mesmas. Nem na sola do pé ou nas axilas, lugares que concentram muitos desses receptores. Sensações No caso da montanha-russa, ou quando o carro em que estamos desce uma ladeira em velocidade, há um agravante: os órgãos abdominais não são rígidos, nem estão posicionados de forma fixa. Quando descemos de forma abrupta, os ossos vão primeiro, enquanto que as partes mais moles ficam
para trás por alguns segundos. Ou seja, é a famosa sensação do “estômago na boca” – sentimos as vísceras subindo, quando elas apenas não desceram na mesma velocidade do resto do corpo. Aí as células nervosas dos órgãos, os mecanorreceptores, detectam essa mudança de posição e mandam o recado para o cérebro, que libera adrenalina. Ou seja: despencar da montanha-russa tende a dar mesmo mais frio na barriga do que fazer prova. 23. Por que a perna dorme? A perna, o
braço, a bunda… quando ficamos muito tempo numa posição que comprime os nervos de uma região, eles deixam de transmitir sinais claros ao cérebro, além de a circulação sanguínea ficar prejudicada. Com a falta de oxigênio trazido pelo sangue, as células dos músculos liberam lactato, a mesma substância que dá câimbras. Isso faz com que percamos o controle sobre aquele membro – a medicina chama isso de neuropatia periférica, mais comum em diabéticos e em gente com a doença de Charcot-Marie-Tooth,
genética. No limite, 4 horas dessa situação podem causar gangrena. Mas é raro chegar a isso, porque o lactato provoca dor – um pedido químico de socorro dos músculos. Aí o cérebro reage rápido, mudamos de posição, a circulação volta ao normal e a perna, o braço ou a bunda acordam. 24. Por que coisas chatas dão sono? 25. Por que quando temos medo dá vontade de fazer cocô? De novo: culpa da descarga de adrenalina liberada pela glândula suprarrenal em situações de tensão. Isso muda as prioridades do corpo. Enquanto os órgãos envolvidos na reação de luta ou fuga funcionam aceleradamente – os batimentos cardíacos e a respiração ficam rápidos para aumentar a troca de gases e a irrigação dos músculos – o controle do esfíncter anal interno,
que é involuntário, fica em 2o plano. A pessoa só não perde as estribeiras e faz cocô na calça porque existe o esfíncter anal externo, que controlamos. 26. Por que às vezes a gente, do nada, tem um tremelique? 27. Por que algumas pessoas fazem xixi quando desmaiam? Há duas
possibilidades – a de o desmaio ter sido, na verdade, uma crise convulsiva, e a de falta do sangue no cérebro ao desmaiar. No caso da crise convulsiva, além da perda de consciência e dos movimentos acelerados de certas partes do corpo e da rigidez muscular, ela também relaxa o esfíncter vesical – a estrutura que contém a urina na bexiga. Aí o xixi é liberado inconscientemente. Se a vítima for encontrada no chão depois de os outros sintomas já terem ocorrido, vai parecer aos outros que ela sofreu
apenas um desmaio, e não uma convulsão. Já num quadro de desmaio, que não tem causas neurológicas, não há relaxamento do esfíncter – nem cansaço extremo e sonolência, também indícios de convulsão. Mas pode acontecer de a falta de circulação de sangue no cérebro provocar uma espécie de pane em alguns órgãos de controle voluntário, como o esfíncter urinário. Ou seja, nem todo xixi na calça significa convulsão. E por que quem desmaia não faz cocô? Porque o desmaio desacelera o movimento
peristáltico do intestino. Fica assim difícil o cocô descer sozinho – o que não é um problema para o escorregadio xixi. FONTES: Lúcio Roberto Requião Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Nefrologia; Roberto de Carvalho Filho, gastroenterologista da Unifesp; James Ramalho Marinho, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Shigueo Yonekura, especialista em sono da FMUSP; Turíbio Leite de Barros Neto, professor de Fisiologia da Unifesp. 28. O corpo é
capaz de produzir substâncias alucinógenas? Agora, o organismo saudável até produz substâncias que dão prazer, tiram a dor e relaxam, ou seja, dão barato. Mas não chega a ser uma alucinação. Já temos, de fábrica, a dopamina, os endocanabinoides e a endorfina, substâncias que interferem na comunição normal entre nossos neurônios e, por isso, nos deixam, digamos, um pouco alterados. O que acontece com as drogas psicotrópicas é que elas usam os mesmos receptores neurais (veja as correspondêcias no quadro) que essas
substâncias do nosso corpo – só que causando efeitos bem mais intensos e imprevisíveis. Substância produzida pelo corpo Dopamina Endorfina Droga análoga Maconha LSD Opioides 29. Por que é tão gostoso arrancar a casquinha da ferida? 30. O que define meu cheiro? Genética Glândulas apócrinas Glândulas écrinas FONTE: Roberto Lent, pesquisador do Laboratório de Neuroplasticidade da UFRJ. Dor Há dois motivos. O primeiro é que em situações de estresse agudo seu corpo entra em estado de atenção e rapidamente libera substâncias analgésicas. Depois de uma provocação, como um tapa na cara, há uma grande liberação de adrenalina e cortisol no seu sangue. O coração bate mais rápido e com o aumento da oxigenação nos músculos você fica mais ágil e forte. A produção de endocanabinoides e opioides endógenos (analgésicos naturais) também aumenta, o que faz com que você só perceba a dimensão da surra quando estiver relaxado. O segundo motivo é que os neurônios receptores especializados em dor, chamados nociceptores, passam a trabalhar mais diante de um trauma – mas esse processo não é imediato. A irritação de um tecido, por porradas e cirurgias, por exemplo, estimula a liberação de substâncias como as prostaglandinas, que superativam os nociceptores. Isso aumenta o envio de sinais para o cérebro – razão por que, passado um tempo, a pele queimada (de sol ou de panela) dói só de encostar. Córtex cerebral Sistema límbico Medula espinhal Nervos periféricos O caminho da dor aguda 1. Os nociceptores – neurônios receptores da dor presentes pelo corpo – são de tipos diferentes. Eles respondem a estímulos químicos (uma inflamação), elétricos (um choque), térmicos (toque numa superfície quente) e mecânicos (uma alfinetada). 2. Quando os nociceptores são estimulados, emitem impulsos elétricos que seguem pelos nervos periféricos até a medula espinhal. 3. Algumas reações acontecem já na medula, antes de chegar ao cérebro: se tocarmos numa panela quente, afastamos a mão na hora e endireitamos a postura para afastar o corpo do perigo. 4. Os impulsos elétricos chegam ao cérebro e ali são processados de forma paralela por diferentes regiões: – No sistema límbico é atribuído à dor o caráter desagradável e emocional de sofrimento. – Quando chega ao córtex, essa sensação emocional de dor é interpretada. Ele consegue localizar a dor, classificá-la, dar significado afetivo, pensar em como reagir – por exemplo, chamar a ambulância. – Ao mesmo tempo, diferentes partes do cérebro liberam quantidades maiores de substâncias que aliviam a sensação dolorosa: encefalinas (opioides naturais), serotonina e endorfinas. 5. Se o tecido for lesionado, a produção de prostaglandinas será acelerada. Isso deixa a área mais suscetível, inclusive ao toque. FONTES: Sacred Pain, Ariel Glucklich, Oxford University Press (2001); An fMRI study measuring analgesia enhanced by religion as a belief system, Katja Wiech (2008); Neural correlates of antinociception in borderline personality disorder, Christian Schmahl (2006); Edmund Keogh, professor de psicologia da Universidade de Bath, Reino Unido; Sex differences in opioid analgesia: from mouse to man, Rebeca Craft (2003); Homens e mulheres: manual do usuário, Jerry Borges (2007); Opioides, sexo e gênero, Cláudia Palmeira (2011); Women experience more pain and require more morphine than men to achieve a similar degree of analgesia, Maria Soledad Cepeda e Daniel B. Carr (2003).
No experimento, participaram 12 voluntários católicos praticantes e 12 ateus ou agnósticos. Eles foram submetidos a choques elétricos ao mesmo tempo em que viam imagens da Virgem Maria e uma pintura de Leonardo da Vinci. Quando lhes perguntaram o que sentiram, os católicos relataram menos sofrimento ao ver imagem religiosa, enquanto ateus e agnósticos disseram ter sentido a mesma dor ao ver ambas as imagens. Imagens de ressonância magnética do cérebro dos participantes mostraram que a imagem da Virgem ativava o córtex pré-frontal ventrolateral direito dos católicos – uma das áreas responsáveis pela regulação e julgamento da dor. Isso quer dizer que, durante a experiência religiosa, fiéis seriam realmente capazes de reinterpretar o sofrimento como algo positivo, diminuindo sua associação com uma emoção negativa como a dor. Eles gostam de sofrer? 33. Homens e mulheres têm graus diferentes de tolerância à dor? Outra constatação: um mesmo estímulo corresponde a um sofrimento maior nas mulheres do que nos homens. Isso acontece porque a região do cérebro responsável pelas emoções (o sistema límbico) é mais ativado nelas do que neles. 34.
Se o cérebro não dói, por que sentimos dor de cabeça? 35. O que aconteceria se nós não sentíssemos dor? Aparência 37. Por que acordamos de cara inchada? Além disso, enquanto dormimos, acumulamos linfa (uma espécie de soro composto de nutrientes) com mais facilidade nas extremidades como mãos, pés, pálpebras e rosto. O acúmulo de linfa depende da posição na cama e do tempo de repouso; quem tira um cochilo dá menos tempo para o corpo redistribuir os líquidos do organismo. Quem costuma dormir de barriga para baixo tem mais chances de acordar com o rosto inchado. Quem dorme de lado acumula um pouco mais na parte do rosto que ficou para baixo. Esse é um fenômeno natural, e passa quando a pessoa acorda e fica na vertical. Depois que nos levantamos, o rosto volta ao normal em cerca de uma hora. Tudo isso também explica por que uma pessoa que passa o dia inteiro em pé fica com as pernas inchadas – é para lá que os líquidos se dirigem. 38. Por que japonês fica vermelho quando bebe? FONTES: Departamento de Química da UFSC; Why we hurt? The natural history of pain (2000), Frank T. Vertosick Jr.; Felicia Axelrod, da Escola de
Medicina da Universidade de Nova York; Shigueo Yonekura, especialista em sono da FMUSP; Susan Redline, pesquisadora da Escola de Medicina de Harvard. Movimentos 39. Por que nos espreguiçamos ao acordar, no escritório, na aula? Para movimentar os músculos e ativar a circulação sanguínea depois de permanecermos muito tempo numa mesma posição – seja dormindo ou sentado no trabalho. Por que fazemos isso tão instintivamente, mesmo quando o chefe ou o professor está por perto? Pelo mesmo motivo por que mudamos de posição quando estamos dormindo sobre o braço e ele começa a ficar amortecido: o cérebro recebe sinais de alerta e determina que é hora de se movimentar. Antes de racionalizar o movimento, você já está se esticando todo. 40. Por que tem gente que sacode tanto a perna quando está sentado? 41. Por que trememos de
nervoso? LUTAR OU FUGIR 1. A pupila se dilata. FONTES: Mark Buchfuhrer, médico americano especialista em distúrbios do sono; Catriona Morrison, psicóloga cognitiva da Universidade Leeds. foto: Mark Kostich Continua após a publicidade 42. Como curar o soluço? Todas as avós guardam sua receitinha. E algumas têm até base científica. O soluço comum é um reflexo provocado pela irritação do nervo frênico, que vai do cérebro até o abdômen e dirige o diafragma – músculo responsável pelo controle da respiração. O nervo irritado, por reflexo, “manda” o diafragma contrair. Para acabar com esse espasmo, o que vale é distrair o cérebro (desde que o soluço não seja sintoma de traumas psicológicos, doenças hepáticas, úlceras ou insuficiência renal).Veja no quadro à direita quais das estratégias populares funcionam. O soluço aparece mais comumente quando…
Hic-hic O barulhinho do soluço tem motivo. Quando o diafragma contrai, a laringe (na garganta) reage cortando a passagem do ar entre a boca e os pulmões. Isso faz as cordas vocais vibrarem daquele jeito engraçado. 1. Beber água 2. Tomar susto (mesmo) 3. Receber cócegas 4. Tampar os ouvidos com os dedos 5. Prender a respiração FONTE: Boyan Hadjiev, alergologista e membro do American Board of Allergy & Immunology. 43. Por que olhar para o sol faz a gente
espirrar? Esse é o chamado espirro de reflexo fótico. No século 4 a.C., Aristóteles já se debatia com esse problema – acabou concluindo que o calor do sol sobre o nariz provocava espirros. No século 17, o filósofo Francis Bacon ficou ao sol com os olhos fechados e contestou a tese do grego. Mas apresentou uma resposta insatisfatória: mesmo sem abrir os olhos, o sol deixaria os olhos cheios d¿água, que desceria até o nariz. Desde então, tudo o que os pesquisadores conseguiram concluir é que o fenômeno tem origem genética e deixa as pessoas com um pequeno curto- circuito cerebral, curioso, mas inofensivo para a saúde. 44. Por que às vezes tentamos espirrar e não conseguimos?
No espirro: Fluidos No princípio, era a dor. Depois, já há cerca de 50 mil anos, junto com o surgimento da fala, o choro passou a expressar pedidos de ajuda – e aí não só de dor física, mas também de medo, raiva, tristeza… Mais tarde, vieram o choro de felicidade e aquele de quando nos sentimos tocados com a situação dos outros. Seu objetivo é expressar a empatia – a capacidade de se colocar no lugar do outro. Parece sofrimento à toa, mas é isso que nos move a oferecer ajuda uns aos outros – e assim manter a sobrevivência dentro de um grupo. E o que acontece em nosso corpo quando choramos de emoção? Diante de uma situação, nosso sistema límbico pode associá-la a alguma experiência passada que traga felicidade ou tristeza. Tal reação desencadeia uma sequência de respostas fisiológicas: as fibras do sistema parassimpático (antagonista do sistema simpático no sistema nervoso central) são estimuladas por todo o corpo e substâncias como noradrenalina e serotonina são liberadas. A glândula lacrimal, sensível ao estímulo parassimpático, responde com uma contração e libera lágrimas em maior quantidade. Com tanto líquido, os drenos do canto da pálpebra, próximos ao nariz, não dão conta. Daí uma parte das lágrimas escorrer para fora do olho. 46. Por que a gente saliva, lacrimeja e sua quando vomita? O CÉREBRO EMOCIONAL 1. Hipotálamo: 2. Amígdala: 3. Hipocampo: FONTES: Marcela Cypel, oftalmologista da Unifesp; James Ramalho Marinho, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. 47. Qual a técnica infalível pra segurar o choro? Digestão Funciona assim: o nojo é um sistema adaptativo construído ao longo de milhões de anos de contato dos animais com parasitas e substâncias tóxicas. Esse sistema evoluiu de forma a moldar um padrão de comportamento que protege os organismos de infecções. Seria algo como um sistema imunológico comportamental, sensível a certos cheiros, texturas e sabores que indicam o risco de contato com agentes patogênicos. Por exemplo, desenvolvemos nojo de imagens de objetos longos, finos, lubrificados que se retorcem – possivelmente por causa de vermes que parasitam a carne em decomposição. Isso faz a gente ter nojo até de minhocas inofensivas. O mesmo valeria para o cheiro dos compostos de enxofre presentes nos gases que emanam das fezes e de carniça – ainda que possam vir de um simples mau hálito matinal. No entanto, essa sensação de nojo é dinâmica, concluiu Valerie Curtis, pesquisadora da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, que desde a década de 1990 estuda o nojo em diferentes culturas. Um dos fatores são os estados fisiológicos. No primeiro ano de vida, a capacidade cognitiva não é a mesma que aos 3 anos – um possível motivo para bebês não se incomodarem com a própria caca. Além disso, o nojo também é aprendido, seja ao associar um estímulo a algo que tenha feito mal à saúde, seja ao ver repetidamente a reprovação dos pais, seja ao aprender regras culturais. 49. Qual é a cor do pum? 50. Por que
alguns puns são silenciosos e quentes e outros, barulhentos e frios? E o barulho? Como o som é produzido pela vibração do esfíncter, um flato de maior pressão vai também ter mais sonoridade. Ou seja, quanto mais volume, mais pressão e mais barulho. Mas é possível afiná-lo mesmo que seja muito volumoso. Se o esfíncter estiver contraído, o potencial de ruído aumenta; já se estiver relaxado, vai permitir uma saída mais silenciosa. Quer disfarçar? Então relaxa. Agora, o que não dá para controlar na hora é o cheiro. O que o define não é o barulho nem a sensação térmica do pum, mas sim a dieta. Da composição de qualquer pum, 99% são 5 gases inodoros: nitrogênio, oxigênio, hidrogênio, gás carbônico e metano. O perigo mora no 1% de gases derivados de enxofre, como o sulfeto de hidrogênio e o metanetiol. Esse fedor não depende apenas da dieta. A composição da população bacteriana que mora no intestino grosso também importa. Os alimentos campeões em produção de pum… …Em volume – Amidos (trigo, milho, batata) – Lactose (derivados de leite) – Manitol, sorbitol e xilitol (refrigerantes, chicletes e outros produtos dietéticos) – Estaquiose e rafinose (leguminosas, como feijão, grão-de-bico, ervilhas, lentilhas, soja) …Em fedor – Crucíferas (repolho, couve-flor, nabo, brócolis) – Cerveja – Proteínas (principalmente de origem animal, como as carnes) FONTES: Valerie Curtis, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres; Ana Margareth Bassols, professora de Psiquiatria da UFRGS; James Ramalho Marinho, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. 51. Porque o mau hálito varia de pessoa para pessoa? Boca suja Bactérias fazem a festa com restos de comida que ficam entre os dentes, nos recônditos mais escondidos da cavidade bucal ou na saburra – aquela massa esbranquiçada sobre a língua, feita de bactérias, células epiteliais mortas e restos de alimento. Dessa decomposição de material orgânico são eliminadas algumas substâncias fedidas que compõem a maioria dos bafos. A higiene bucal é importante para evitar o odor, mas não está sozinha. A saliva elimina naturalmente bactérias e substâncias fedorentas que ficam na boca. Por isso, o risco de bafão é maior entre quem saliva pouco – quadro que é agravado por antidepressivos, hipertensão, estresse e pelos sintomas da gripe. Até respirar pela boca pode ser uma armadilha, já que isso evapora a saliva. Para dar uma mão para esse aliado, beber água com frequência é fundamental. Chiclete sem açúcar também pode ajudar, pois a mastigação promove a contração das glândulas que ejetam a saliva. Doenças da boca Cheiro: pus e coisa podre Doenças da garganta e do nariz
Jejum Cheiro: acetona Prisão de ventre Não, o pum não vai subir – o mau cheiro vai sair do pulmão mesmo. Quanto mais tempo o cocô ficar no intestino, maior a proliferação de bactérias e a absorção de toxinas fedidas – estas ficam no sangue e dali se transferem aos pulmões e ao ar. BAFÃO MATUTINO Não há amante que se salve. Mesmo que você escove os dentes bem direitinho antes de dormir, é quase certo que vá acordar com bafo de dragão. Esse blend matinal é definido por pelo menos dois fatores. Primeiro, o volume de saliva é reduzido durante o sono, e muitas pessoas respiram de boca aberta nesse momento – boca seca é boca fedida. Depois, o jejum de mais de 8 horas dá aquele hálito cetônico. É tiro e queda. Mas para o bodum passar basta comer alguma coisa. As substâncias que compõem o mau hálito Aroma: carniça. Escatol C9H9N Aroma: fezes (é o principal responsável pelo cheiro do cocô, mas tem aroma floral em baixas concentrações). Sulfeto de hidrogênio H2S Aroma: ovo podre, pum e gás de esgoto. Metanotiol CH3SH Aroma: gás de
cozinha (adicionado para dar o cheiro que indica vazamento). Dimetil sulfeto (CH3)2S Aroma: maresia. Amônia NH3 Aroma:
amoníaco. Corpos cetônicos Aroma: acetona. FONTES: Celso Senna, da Associação Brasileira de Odontologia; Francini Pádua, da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; Breath: Causes, diagnosis and treatment of oral malodor, Sean S. Lee, 2009 Continua após a publicidade
Quando uma pessoa encosta a mão em uma panela quente ela reage imediatamente por meio de um reflexo para que isso aconteça?Quando uma pessoa encosta a mão em um ferro quente ela reage imediatamente em reflexo, nesse reflexo, o neurônio efetuador leva o impulso para os músculos flexores. O neurônio efetuador é quem manda a resposta para órgão efetuador da ação para garantir que a mão seja retirada o mais rápido possível da ação externa.
Quando uma pessoa encosta a mão em um ferro quente ela reage imediatamente por meio de um reflexo neste reflexo o neurônio Efetuador leva o impulso nervoso para?(Vunesp-SP) Quando uma pessoa encosta a mão em um ferro quente, ela reage imediatamente por meio de um reflexo. Nesse reflexo, o neurônio efetuador leva o impulso nervoso para: a medula espinhal.
Quando uma pessoa encosta a mão em um ferro quente ela reage imediatamente por meio de um reflexo Qual o nome do reflexo e os receptores ativados respectivamente?Quando esse elemento ocorre, chamamos o arco reflexo de polissináptico. (Fatec) Uma dona de casa encostou a mão num ferro quente e reagiu imediatamente por meio de um ato reflexo. a) o encéfalo.
Quando seguramos em uma panela quente retiramos a mão e imediatamente esse ato é voluntário?Esse é um ato involutario , pois nosso corpo entende q nos estamos correndo perigo.
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