Quantos estados formam os Estados Unidos no momento da declaração de independência?

Artigo por Caciana Luzia Ferronatto-quarta-feira, 10 de outubro de 2012 Há algum tempo se vem falando sobre as várias turbulências que ocorrem principalmente em países do Oriente. O poder de muitos de seus governantes ultrapassa e muito, o que chamamos de Democracia. Este texto tem por objetivo estabelecer a relação que ocorre entre Poder e Estado, para procurar entender tais conflitos. Quando se fala em Poder e Estado deve-se entender o que são e como atuam ambos os conceitos interligados, pois é inconcebível falarmos sobre as relações de poder sem mencionarmos Estado. Na visão de Thomas Morus, o Estado seria somente uma forma de alguns homens mostrarem seu poder de dominação. Mas, para entendermos o conceito atual de Estado, é preciso estabelecer suas dimensões constitutivas básicas, mais especificamente, a dimensão formal ou organizacional e a dimensão funcional. O poder centralizado do Estado nasceu na época da queda do absolutismo. As duas instituições mais típicas dessa máquina governamental são a burocracia e o exército permanente. Marx e Engels falam várias vezes, em suas obras, das inúmeras ligações dessas instituições com a burguesia. A experiência, com vigor e relevo surpreendentes, faz com que se compreenda tão facilmente e assimile tão bem a ciência que proclama a inevitabilidade dos laços no Estado. Porém, devemos saber que o Estado é a organização especial de uma força, que pode mudar de tempos em tempos. Nele cada governo arquiteta suas leis de modo a servir seus próprios interesses: uma democracia, fazendo leis democráticas; um autocrata, leis despóticas, e assim por diante. Desta forma, tais governos declaram que o que é de seu interesse é justamente do interesse de seus eleitores; e, quem quer que se afaste disso, é por eles castigado, sob acusação de ilegalidade e injustiça. A força superior, segundo se presume, deve encontrar-se do lado do governo. De modo que a conclusão a que se chega, através de um raciocínio lógico, é a de que a mesma coisa, isto é, o interesse do mais forte, é, em toda a parte, justa. É " o mecanismo administrativo colocando acima dos homens, embora s cidadãos possam, ainda que eles não o façam sempre, exercer sobre ele um controle periódico " (Rosenfield). Sempre que esta opinião é geralmente aceita, os governantes deixam de estarem sujeitos a restrições morais, pois o que fazem a fim de conservar o poder não é considerado chocante, exceto por aqueles que sofrem diretamente as consequências de seus atos. Os rebeldes, igualmente, só se contêm por temor do fracasso; se puderem ter êxito através de meios implacáveis, não precisam temer que a sua implacabilidade os tornassem impopulares.

A Independência dos Estados Unidos, também chamada de Revolução Americana, foi declarada no dia 4 de julho de 1776.

A partir deste momento, a Inglaterra deixou de comandar os destinos dos americanos.

Inicialmente, de 1776 a 1787, os Estados Unidos ficaram sob o regime de Confederação, onde não havia um governo central e cada estado era soberano.

Posteriormente, em 1787, foi promulgada a Constituição, que uniu os territórios sob o regime de república presidencialista.

Antecedentes da Independência dos Estados Unidos

Após a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), o Parlamento inglês decidiu aumentar as taxas nas 13 Colônias para cobrir os custos do conflito.

Os colonos também teriam que arcar com a construção de fortes, manter os soldados deslocados para o território americano e foram proibidos de atravessar os Montes Apalaches.

Desta maneira, George Grenville, primeiro-ministro britânico, enviou uma força militar de 10 mil homens, para a América. Um terço das despesas seria abonado com dois novos impostos: a Lei do Açúcar (Sugar Act) e a Lei do Selo (Stamp Act).

A Lei do Açúcar (1764) estabelecia novas taxas alfandegárias sobre grandes quantidades deste produto. No ano seguinte, foi aprovada a Lei do Selo, que obrigava o uso de uma estampa em documentos, livros, jornais, baralhos etc. Esta lei foi tão impopular e aconteceram tantos protestos, que o governo inglês a revogou.

Em 1767, diante de novas taxas sobre vidros, papéis, tintas e a Lei do Chá (Tea Act), que dava o monopólio desse comércio à Companhia das Índias Ocidentais, a crise eclodiu.

Descontentes, os colonos argumentaram que as leis eram ilegais. Afinal, eles faziam parte do Reino, mas não tinham representantes no Parlamento na metrópole. Este sentimento foi resumido no slogan “no taxation without representation” (nenhuma tributação sem representação). A reclamação, contudo, foi ignorada pelos ingleses.

Em 1770, ocorreu o Massacre de Boston, uma briga entre colonos e soldados ingleses que terminou com a morte de cinco colonos americanos. O fato rapidamente se tornou em um ato de propaganda contra os ingleses e animou ainda mais os colonos que desejavam a separação da Inglaterra.

Três anos mais tarde, em dezembro de 1773, como protesto pela Lei do Chá, vários colonos invadiram navios que estavam ancorados no porto de Boston e jogaram o carregamento de chá ao mar. O episódio ficou conhecido como “Festa do Chá de Boston”.

Em represália, em 1774, o governo inglês decretou os Atos Intoleráveis (ou Leis Intoleráveis), que atingiam, especialmente, os habitantes de Massachustes.

Os Atos Intoleráveis fecharam o porto de Boston até ser paga a indenização pelo chá destruído, se proibiram as reuniões, manifestações públicas contra o rei da Inglaterra, entre outros.

Guerra de Independência dos Estados Unidos

Indignados com as Leis Intoleráveis, representantes dos colonos reuniram-se no Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, realizado em setembro de 1774. Nele, resolveram enviar ao governo inglês um pedido para que fossem revogados os Atos Intoleráveis.

A resposta inglesa foi negativa e ingleses e colonos se enfrentaram nas batalhas de Lexington e Concord.

Ante as hostilidades, em 1775, os delegados dos estados voltaram a se reunir no Segundo Congresso Continental da Filadélfia onde declararam guerra à Inglaterra.

Nesta mesma ocasião, George Washington foi nomeado comandante das forças americanas e Thomas Jefferson ficou encarregado de redigir a Declaração de Independência. Esta foi aprovada no dia 4 de julho de 1776, colocando fim à dominação da Inglaterra no território americano.

Como era de se esperar, a Inglaterra enviou milhares de soldados para recuperar a região e o conflito se estenderia até 1783. Durante a luta pela Independência, os colonos contaram com a ajuda militar da Espanha, Holanda e França.

A Inglaterra foi derrotada e reconheceria a independência dos Estados Unidos através do Tratado de Paris, em 1783.

Consequências da Revolução Americana

A Revolução Americana separou os Estados Unidos da Inglaterra e inspiraria movimentos como a Revolução Francesa e as independências das colônias da América Latina.

Também foi a primeira vez que se colocaram em prática os princípios do Iluminismo, como a separação de poderes, a garantia à liberdade individual e à igualdade social.

Uma vez conquistada a independência, os colonos americanos começaram a expandir-se para o Oeste onde chocariam com os espanhóis, os nativos americanos e a questão da escravidão.

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Quantos estados formam os Estados Unidos no momento da declaração de independência?

Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.

Quantos Estados formavam os Estados Unidos?

É constituído por um distrito federal - Colúmbia - e 50 estados: Alabama, Alasca, Arizona, Arcansas, Califórnia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Colorado, Connecticut, Dacota do Norte, Dacota do Sul, Delaware, Florida, Georgia, Hawai, Idaho, Illinois, Indiana, Iowa, Cansas, Kentucky, Louisiana, Maine, Maryland, ...

O que ficou estabelecido com a Declaração de Independência dos EUA?

A Declaração de Direitos protege a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, o direito de ter e portar armas, a liberdade de reunião e o direito de petição. Ela também proíbe busca e apreensão injustificada, punição cruel e abusiva e a autoincriminação forçada.

Quem participou da Declaração da independência dos Estados Unidos?

Declaração da Independência dos Estados Unidos.

O que aconteceu após a Declaração da independência dos Estados Unidos?

Aumento dos impostos sobre as colônias como forma de pagar os custos da guerra; Criação do monopólio do comércio do chá para uma companhia inglesa (Lei do Chá); Criação de um imposto sobre circulação de mercadorias da colônia (Lei do Selo); Criação do monopólio do açúcar para as Antilhas Inglesas (Lei do Açúcar).