Como funcionava o processo de fertilização das margens do rio Nilo?

Para os egípcios, o Nilo é extremamente importante. Isso pode ser notado no fato de que cerca de 90% de sua população encontra-se estabelecida em suas margens.

Para desenvolver a agricultura no deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do Nilo, com suas cheias e vazantes.

A gente aprende na escola que após as cheias, o rio deixava um limo fertilizante em suas margens.

Deixava, pois hoje isso não acontece mais.

Como funcionava o processo de fertilização das margens do rio Nilo?
Margens do Rio Nilo

Com a construção da Represa de Assuã, houve a alteração do regime do Nilo.

Dessa forma, houve perdas dos períodos de cheias e vazantes.

Consequentemente, foi o fim do processo natural de fertilização do solo.

O Cruzeiro do Rio Nilo

Fizemos o Cruzeiro pelo Rio Nilo em 2009.

Ele começou na cidade de Luxor e tinha como destino Assuã.

No caminho, fomos parando para visitar alguns templos (Kom Ombo e Templo de Hórus, por exemplo).

Como funcionava o processo de fertilização das margens do rio Nilo?
Nosso barco atracado…

Apesar de passar mal durante o cruzeiro inteiro, foi um sonho realizado.

Aliás, foi no cruzeiro que gravei o vídeo de despedida para minha família, ha ha ha ha…

Eclusas

Eu já expliquei sobre eclusas, com mais detalhes, no post Eclusa de Sobradinho e o Vapor do Vinho. 

Elas são obras de engenharia hidráulica que enchem e esvaziam.

Esse processo funciona como um elevador e permite que embarcações subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis (barragens, quedas d’água ou corredeiras).

Como funcionava o processo de fertilização das margens do rio Nilo?
Diversos momentos da abertura da Eclusa de Esna
Como funcionava o processo de fertilização das margens do rio Nilo?
Como funcionava o processo de fertilização das margens do rio Nilo?

Eclusa de Esna

Esna é uma cidade egípcia localizada a aproximadamente 55 km ao sul de Luxor.

Durante o cruzeiro pelo Rio Nilo passamos pela Eclusa de Esna para vencer o desnível e continuarmos seguindo para o sul, até Assuã.

A passagem pela Eclusa de Esna foi feita sob um sol escaldante. No entanto, foi muito interessante ver as comportas se abrindo.

Para acompanhar como foi essa experiência, veja o vídeo do #VEDA que está no YouTube

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Finalizando a Eclusa de Esna e mais sobre o Egito…

Você conhece a Eclusa de Esna? Já teve a oportunidade de visitar? Como foi sua experiência? Tem mais alguma informação para complementar?

Então, escreva aqui nos comentários…

Hoje fico por aqui!

Portanto, um super beijo e até amanhã,

Carolina


Gostou da Eclusa de Esna? Então, confira também outros artigos sobre o Egito:

  • Egito: índice de todos os artigos é um compilado de todos os artigos sobre esse país no Viajar correndo. Confira e planeje sua viagem.

    A agricultura era a atividade econômica mais importante na civilização egípcia. Eles plantavam, nas margens do rio Nilo, principalmente cereais como o trigo duro e a cevada. Mas também cultivavam tâmaras, ervilhas, linho, algodão, papiro, mamona, lótus (planta aquática de sementes comestíveis), figos, uvas e rabanetes.

     

    No período de junho a setembro ocorrem muitas chuvas na região da nascente do rio Nilo. Isso provoca um grande aumento da quantidade de águas no rio, gerando inundações nas margens. Quando as águas baixam, deixam sobre a terra uma camada de húmus (fertilizante orgânico natural), que deixa a terra das margens muito fértil e excelente para a prática agrícola.

     

    Entre os meses de março e maio, que é um período de estiagem, ocorria a fase da colheita.

     

    As obras de engenharia foram muito importantes para os egípcios controlarem as águas dos rios. Eles construíram diques e reservatórios. Os canais de irrigação também foram importantes para distribuir a água para as áreas agrícolas.

     

    Os agricultures egípcios utilizavam o arado, puxado por bois, como um dos principais instrumentos agrícolas.

     

    Os camponeses eram a maioria da população do Egito Antigo. Eles podiam ficar com uma parte da produção agrícola, mas a outra era destinada ao Estado como pagamento de impostos e taxas.

    A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura, sendo comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira.

    Como funcionava o processo de fertilização das margens do rio Nilo?
    A base da economia egípcia era a agricultura

    Por Lilian Aguiar

    A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura. O rio Nilo, com suas cheias, era uma dádiva dos deuses para os egípcios. As terras cultivadas pertenciam ao Faraó, considerado pelo seu povo rei, Deus e senhor absoluto, mas eram controladas pelos sacerdotes, escribas e chefes militares que administravam os trabalhadores livres e os escravos que ali cultivavam a terra.

    Uma das características da economia egípcia era o poder centralizador do Estado na figura do Faraó. A pedido do Imperador, os artesãos eram requisitados para a construção de templos e para a fabricação de armas para o exército. Com isso o comércio externo tornou-se possessão do Estado, pois só ele dispunha de material em demasia para a exportação.

    Era comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira. Os animais mais utilizados nesse período foram o boi e o asno, mas existia a criação de carneiros, cabras e gansos. O uso do cavalo só ocorreu no nono império, e o camelo, animal símbolo da civilização egípcia, só foi utilizado na época de Ptolomeu. Apesar de a agricultura ser a principal base econômica, já existiam em pequena quantidade indústrias de cerâmicas, de mineração e têxteis.

    Os povos egípcios comercializavam através do Mediterrâneo, ao que tudo indica, foram os precursores. A matéria-prima para a construção dos barcos vinha da Fenícia e o pagamento era baseado na troca de objetos de arte e metais preciosos. O Egito também mantinha relações comerciais com a Arábia e a Índia.

    Os gregos forneciam plantas que serviriam como uma das matérias primas utilizadas no processo de mumificação. Através de uma feitoria concedida na margem esquerda do Delta, os estabelecimentos comerciais que ali existiam efetuavam trocas, como o vinho, o azeite, a cerâmica e alguns produtos metalúrgicos pelo trigo que faltava em suas cidades de origem. As pequenas operações comerciais internas eram feitas por troca direta, não existiam moedas, porém circulavam objetos de cobre e de ouro com peso estável.

    Como as margens do rio Nilo eram fertilizadas?

    O rio Nilo possui um regime de cheias periódicas ao longo de seu curso. Por ser perene, nos momentos de estiagem, suas margens tornam-se extremamente férteis devido aos sedimentos ali depositados durante a época das cheias.

    Qual era as práticas realizadas nas margens do rio Nilo?

    A agricultura era a atividade econômica mais importante na civilização egípcia. Eles plantavam, nas margens do rio Nilo, principalmente cereais como o trigo duro e a cevada. Mas também cultivavam tâmaras, ervilhas, linho, algodão, papiro, mamona, lótus (planta aquática de sementes comestíveis), figos, uvas e rabanetes.

    Como os egípcios melhoraram o aproveitamento das águas do rio Nilo?

    b) De que forma os egípcios melhoraram o aproveitamento das águas do rio para conseguir boas colheitas? Para melhor aproveitar as águas do rio, os egípcios desenvolveram um sistema de canais para distribuir a água pelo vale e construíram diques para barrar a força da correnteza.

    Como os egípcios usavam o rio Nilo?

    Para os egípcios, o rio Nilo é muito importante, pois contribui com a irrigação agrícola, navegação e aquisição de água para a utilização humana e dos animais. No deserto existem represas e canais de irrigação que asseguram o fornecimento de água. Egito e Sudão são os países que compõem o vale do Nilo.