Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?

Síntese e Degradação do Glicogênio

Os principais sítios de armazenamento de glicogênio são o músculo e o fígado. Nestes tecidos o glicogênio é armazenado na forma de grânulos, aonde estão presentes também as enzimas responsáveis pela sua metabolização. A fisiologia do músculo esquelético é diferente daquela do fígado, pois somente estoca glicogênio para satisfazer suas necessidades próprias, enquanto que o glicogênio armazenado pelo fígado é utilizado principalmente para manutenção dos níveis de glicose sanguíneos. A síntese e a degradação do glicogênio estão diretamente relacionadas à ação de duas enzimas, a glicogênio sintetase (síntese) e a glicogênio fosforilase (degradação), as quais estão sob a regulação dos hormônios insulina e glucagon.

Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?

Ação da insulina e do glucagon na ativação e inativação das enzimas glicogênio sintetase e glicogênio fosforilase. Clique aqui para ampliar.

Síntese

Após uma refeição rica em carboidratos e com a elevação da concentração da glicose sanguínea ocorre a liberação de insulina pelo pâncreas. No fígado e músculo, a insulina tem um efeito imediato, que é caracterizado pela ativação da enzima glicogênio sintetase, a qual converte o excesso de glicose livre em uma cadeia de glicose denominada glicogênio.

Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?

Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?

A glicose circulante entra nas células hepáticas e musculares através do transportador de alta capacidade do tipo GLUT, sendo que a concentração elevada de glicose intracelular provoca a dissociação da hexoquinase da sua proteína nuclear reguladora. Uma vez ativa, a hexoquinase fosforila a glicose, formando glicose 6-fosfato, o que estimula a glicólise (nas células musculares) e fornece o material para a síntese do glicogênio. Essa síntese pode chegar até 10% do peso total do fígado. O glicogênio hepático serve como reservatório de glicose para os tecidos, quando a glicose da alimentação não está disponível (particularmente para o sistema nervoso central).

Degradação

Quando os níveis de glicose sanguínea diminuem, ocorre um aumento na secreção do hormônio glucagon, que tem a função principal de sinalizar a liberação de glicose para a circulação, proveniente da degradação do glicogênio hepático. O glucagon liga-se ao seu receptor de membrana nos hepatócitos e acarreta na ativação de uma enzima denominada PKA (Proteína Quinase A). Video Glucagon

Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?

Essa enzima, por sua vez, inativará por fosforilação a enzima glicogênio sintetase, bloqueando a síntese de glicogênio. A PKA também inativa a PFK-1 (fosfofruto quinase) reduzindo desta forma a glicólise. Nessa condição, o fígado produz glicose 6-fosfato pela quebra do glicogênio e por gliconeogênese, e cessa o emprego da glicose tanto para alimentar a via glicolítica como para a síntese do glicogênio, maximizando desta forma a quantidade de glicose que ele pode lançar na corrente sanguínea.

Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?

Etapas da degradação do glicogênio (A) e destinos da glicose 6-fosfato gerada no músculo e no fígado (B). Clique aqui para ampliar.

A quebra do glicogênio requer uma reação de desramificação para fosforolisar as ligações glicosídicas dos resíduos de glicose, nos pontos ramificados da estrutura de glicogênio. A primeira reação é catalisada pela enzima glicogênio-fosforilase, a qual cliva as ligações (alfa 1-4) do glicogênio. Neste instante, moléculas de glicose 1-fosfato são liberadas. A enzima fosfoglicomutase pode converter a glicose 1-fosfato em glicose 6-fosfato (reação reversível). Assim, a glicose 6-fosfato pode ser disposta para a glicólise no músculo (Video glicólise), ou para elevar a glicemia pelo fígado.

REFERÊNCIAS

CAMPBELL, Mary K. Bioquímica, 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 NELSON, David L;Cox, Michael M.; Lehninger-Princípios de Bioquímica, 4 ed. São Paulo: Savier, 2006.

ROBERGS, Roberto A; ROBERTS, Scott O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício para Aptidão, Desempenho e Saúde. 1 ed. São Paulo: Phorte, 2002.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Solute carrier family 2 (facilitated glucose transporter), member 4
Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?

Effect of insulin on glucose uptake and metabolism. Insulin binds to its receptor (1) which in turn starts many protein activation cascades (2). These include: translocation of Glut-4 transporter to the plasma membrane and influx of glucose (3), glycogen synthesis (4), glycolysis (5) and fatty acid synthesis (6).

Identificadores
Símbolos SLC2A4; GLUT4
IDs externos OMIM: 138190 MGI: 95758 HomoloGene: 74381 ChEMBL: 5874 GeneCards: SLC2A4 Gene
Ontologia do gene
Função molecularglucose transmembrane transporter activity
protein binding
D-glucose transmembrane transporter activity
Componente celularmultivesicular body
plasma membrane
integral component of plasma membrane
coated pit
external side of plasma membrane
endomembrane system
vesicle membrane
membrane
clathrin-coated vesicle
trans-Golgi network transport vesicle
insulin-responsive compartment
sarcolemma
perinuclear region of cytoplasm
extracellular vesicular exosome
Processo biológicocarbohydrate metabolic process
hexose transport
amylopectin biosynthetic process
glucose transport
cellular response to insulin stimulus
glucose homeostasis
small molecule metabolic process
response to ethanol
glucose import
brown fat cell differentiation
transmembrane transport
membrane organization
cellular response to osmotic stress
Sources: Amigo / QuickGO
Padrões de expressão do ARN
Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
Mais dados de expressão
Ortólogos
Espécies Humano Rato
Entrez 6517 20528
Ensembl ENSG00000181856 ENSMUSG00000018566
UniProt P14672 P14142
RefSeq (mRNA) NM_001042 NM_009204
RefSeq (proteína) NP_001033 NP_033230
Localização (UCSC) Chr 17:
7.18 – 7.19 Mb
Chr 11:
69.94 – 69.95 Mb
Busca PubMed [1] [2]

  • v
  • d
  • e

O GLUT 4, também denominado transportador de glicose 4 ou membro 4 da família 2 de carreador de soluto é uma proteína transportadora codificada pelo gene SLC2A4[1], sendo abundante nas membranas celulares do músculo esquelético, cardíaco e tecido adiposo.[2] Existem evidências de que o gene que codifica o GLUT 4 foi conservado durante a evolução dos vertebrados, já que o mesmo é encontrado em mamíferos (41 espécies), répteis (2 espécies) e peixes com nadadeiras raiadas (10 espécies).[3] A primeira evidência para a existência dessa proteína foi fornecida por David James em 1988.[3][4]

Apesar de possuir a menor cinética da família dos GLUT, esse transportador apresenta uma grande afinidade pelo seu substrato, a glicose.[2] Sendo assim, a principal função do GLUT 4, que é um transportador insulina-dependente[2], é realizar o transporte por difusão facilitada de glicose, proporcionando um fluxo bidirecional desse elemento. Como este transporte é realizado a favor do gradiente de concentração, a presença dessas proteínas transportadoras se torna essencial.[5] Todavia, em momentos onde o estímulo não é tão alto, a densidade de GLUT4 na membrana das células é muito baixa. Nesse caso, o GLUT se encontra presente em vesículas citoplasmáticas, cujo número varia entre os tecidos, dependendo da atividade dos mesmos.[2]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?

[6] Domínio de ubiquitina presente no GLUT 4 com função regulatória.

Através de análises, foi sugerida a presença de 12 segmentos transmembrânicos hidrofóbicos conectados por segmentos hidrofilícos na estrutura molecular do GLUT 4. Esses segmentos transmembrânicos formam alfa-hélices perpendiculares ao plano da membrana plasmática, constituindo poros e canais por onde a molécula de glicose atravessa. As sequências de aminoácidos presentes nesses segmentos são altamente conservadas entre as diversas isoformas de GLUT, o que sugere que esses resíduos determinam uma função comum a todas essas isoformas, ou seja, o transporte de glicose. No entanto, as diferenças aumentam nas extremidades NH2 e COOH, sugerindo que esses domínios estão envolvidos nas características específicas de cada GLUT, ou seja, na regulação hormonal, localização celular e imunogenicidade.[5] Entre as sequências únicas presentes no GLUT 4, encontra-se um resíduo de fenilalanina na sequência N-terminal e dois resíduos de leucina e motivos ácidos na extremidade COOH.[7]

Distribuição nos tecidos[editar | editar código-fonte]

Músculo Esquelético[editar | editar código-fonte]

O GLUT4 é o principal transportador de glicose presente no músculo esquelético, e é encontrado e armazenado no meio intracelular.[8] A contração do músculo esquelético juntamente com o aumento das taxas de insulina no sangue estimulam a ação do GLUT4 e a captação de glicose, através de diversas cascatas de sinalização.[9] Isso ocorre pois a contração muscular e o esforço físico provocam a formação da adenosina monofosfato (AMP), que interfere no processo favorecendo um aumento na taxa de transcrição do GLUT4 e, consequentemente, uma maior translocação deste.[2] As vesículas transportadoras de GLUT4 podem ser divididas em dois grupos: as vesículas que são receptores positivos para transferrina (transportadora de ferro) e fazem parte de compartimentos endossomais, e as vesículas que são receptores negativos para transferrina e não são endossomais, provavelmente fazendo parte de um compartimento específico do GLUT4.[9] O uso de cada tipo de vesícula requer um estímulo específico. A vesícula positiva para transferrina é utilizada mediante contrações musculares, ao passo que a vesícula negativa é ativada pela presença de insulina em grandes concentrações e pelo exercício físico.[8]

Músculo Cardíaco[editar | editar código-fonte]

O transportador GLUT4 está presente no músculo cardíaco, no meio intracelular (assim como no músculo esquelético e adipócitos), e sua ação é estimulada pela combinação de exercícios físicos e presença de insulina no sangue.[10] O estado de jejum também pode ser favorável a ação do GLUT4, já que quando o metabolismo se encontra nessas condições, o outro transportador encontrado no músculo cardíaco (GLUT1) estará em baixa concentração, e o GLUT4 permanece em concentrações normais.[11] O GLUT4 é constantemente translocado entre o meio intracelular e a membrana plasmática, para facilitar a difusão de glicose para o meio intracelular (ou para fazer exocitose).[10]

Tecido Adiposo[editar | editar código-fonte]

O tecido adiposo é responsável por regular a homeostase da glicose e a massa gorda corporal, e é capaz de se relacionar com diversos tecidos e órgãos. Em adipócitos com problemas funcionais, pode haver uma expressão desregulada de GLUT4 e um aumento na captação de glicose, o que favorece o acúmulo de gordura no organismo e pode levar o indivíduo a um quadro de obesidade. Já em células com redução da expressão do GLUT4, a captação de glicose pelo adipócito é reduzida, mas o armazenamento de gordura continua ocorrendo normalmente.[12]

Regulação[editar | editar código-fonte]

A captação de glicose pelos miócitos e adipócitos é mediada pelo transportador de glicose GLUT4. Durante o repouso e entre as refeições, alguns GLUT4 estão presentes na membrana plasmática, mas a grande maioria (podendo chegar a 95% em adipócitos) encontra-se retida nas membranas de pequenas vesículas intracelulares[13]. A insulina liberada pelo pâncreas em resposta à alta concentração de glicose sanguínea desencadeia o movimento dessas vesículas intracelulares à membrana plasmática, com a qual elas se fundem, levando as moléculas de GLUT4 para a membrana plasmática. Com mais moléculas de GLUT4 em ação, a taxa de captação de glicose aumenta em 15 vezes ou mais, participando ativamente no controle da glicemia nos tecidos e no plasma.[14]. Quando os níveis de glicose sanguínea retornam ao normal, a liberação de insulina torna-se lenta, e a maioria das moléculas de GLUT4 é removida da membrana plasmática e armazenada novamente em vesículas pelo processo de endocitose.[15]

Altos níveis de insulina geram aumento na síntese do glicogênio nos miócitos pela ativação da PP1 e inativação da GSK3. Miócitos possuem vesículas intracelulares que funcionam como uma reserva de transportadores GLUT4.[14] Em baixos níveis de insulina, cerca de 10% do GLUT4 está na membrana plasmática e 90% nas vesículas intracelulares, mas quando estimulados pela insulina, migram para membrana plasmática e propicia aumento na captação de glicose. A ligação da insulina a seu receptor aciona o mecanismo de sinalização intracelular e a ligação/ativação do IRS1 com a enzima PI3-quinase é um passo essencial para ativar um sistema ainda pouco conhecido, que promove um rápido deslocamento das vesículas intracelulares para a superfície celular, onde fundem-se com a membrana plasmática, aumentando a densidade de proteínas transportadoras GLUT4.[15] Com isso, ocorre baixa da glicose sanguínea através dos miócitos, já que aumentam a taxa de captação de glicose, a síntese de glicogênio e a glicólise.[14]

Miócitos com vesículas de GLUT4 localizam-se principalmente nos tecidos adiposo branco e marrom, musculatura esquelética e cardíaca. No tecido adiposo, redução na expressão de GLUT4 associa-se com obesidade e desenvolvimento da RI, independentemente da regulação que ocorrer em músculo esquelético. Esta regulação negativa do GLUT4 em tecido adiposo é observada de forma consistente em estados de RI, tais como obesidade, DM2 e síndrome metabólica.[15]

Em casos de inflamação tecidual, e resistência à insulina há estímulo do fator de necrose tumoral (TNF-α) e demais substâncias do processo inflamatório, que diminuem a densidade dos GLUT na membrana e torna o músculo mais resistente à captação de glicose. Em animais diabéticos o nível de GLUT4, tanto nos adipócitos e células musculares cardíacas e esqueléticas, está diminuindo. Por isso, exercícios físicos fatigantes devem ser evitados por indivíduos diabéticos, de modo a evitar lesões a tecidos musculares. Além disso, deve-se evitar dietas ricas em gordura, já que estas diminuem os níveis de GLUT4 nos adipócitos e músculos.[2]

Importância Clínica[editar | editar código-fonte]

Os tecidos que possuem resistência à insulina também possuem deficiência na captação de glicose e são indicativos do surgimento de diversas doenças, tais como: hipertensão, aterosclerose, diabetes mellitus e obesidade. Em portadores de diabetes mellitus tipo 2, notou-se, após experimentos com modelos animais, que as células do tecido adiposo branco aumentam seu volume cerca de 15 vezes, enquanto a quantidade GLUT4 não aumenta proporcionalmente, aparecendo com uma frequência apenas 3 vezes maior, demonstrando uma regulação tecido específica do GLUT4, pois ocorre apenas no tecido adiposo. Em relação à obesidade, constatou-se também em modelos animais que, enquanto o quadro não está estabelecido, a resistência ao hormônio insulina encontra-se regular ou aumentada, tendência seguida pelo GLUT4. Apenas quando a obesidade já está estabelecida, a resistência à insulina está instalada e há redução na quantidade de GLUT4 em todos os tecidos.[5]

Interações[editar | editar código-fonte]

A principal interação de GLUT4 é, obviamente, com a insulina. A insulina induz o aumento de isquemia miocárdica e do número de transportadores GLUT4 na membrana da célula cardíaca. Quando os níveis energéticos estão baixos e os níveis de AMP aumentam ocorre a indução dos transportadores GLUT4, assim a glicose pode ser transportada da circulação para dentro do músculo e fornecer energia.[16]

O GLUT 4 pode interagir com a proteína Daxx, associada à regulação da morte celular (apoptose) através de domínios semelhantes, encontrados tanto no transportador como na proteína. Quando essa interação acontece, a proteína Daxx é translocada para o espaço intracelular.[17]

Há indícios da presença do gene de GLUT4 no sistema nervoso central, como no hipocampo, estrutura relacionada à memória e ao sistema límbico, e a deficiência do seu transporte nessa estrutura acarreta diminuição das atividades metabólicas dos neurônios, podendo levar à depressão e disfunção cognitiva. Há substratos anatômicos na sinalização da insulina no hipocampo demonstrando que a translocação estimulada por insulina de GLUT4 para a membrana plasmática do hipocampo ocorre por mecanismos semelhantes aos descritos em tecidos periféricos. Com isso, sugere-se que a translocação mediada por insulina de GLUT4 pode fornecer um mecanismo que estimula um aumento dos neurônios do hipocampo através da utilização de glicose durante o aumento da atividade neuronal associada à aprendizagem dependente do hipocampo.[16][17]

Referências

  1. «Symbol report for SLC2A4». Consultado em 11 de dezembro de 2018
  2. a b c d e f da Silva, Cássio Eccker. «Transportadores de glicose: Tecidos dependentes e independentes de insulina» (PDF). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Consultado em 10 de dezembro de 2018
  3. a b Planas, Josep V.; Camps, Marta; Carvalho-Simoes, Francisco; Capilla, Encarnación; Marín-Juez, Rubén (18 de junho de 2014). «Structural and Functional Evolution of Glucose Transporter 4 (GLUT4): A Look at GLUT4 in Fish». Glucose Homeostasis (em inglês). doi:10.5772/58094
  4. Pilch, Paul F.; Navarro, Javier; Brown, Robert; James, David E. (maio de 1988). «Insulin-regulatable tissues express a unique insulin-sensitive glucose transport protein». Nature (em inglês). 333 (6169): 183–185. ISSN 1476-4687. doi:10.1038/333183a0
  5. a b c Machado, Ubiratan Fabres (dezembro de 1998). «Transportadores de glicose». Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. 42 (6): 413–421. ISSN 0004-2730. doi:10.1590/S0004-27301998000600003
  6. Buchberger, A.; Howard, M. J.; Proctor, M.; Bycroft, M. (16 de março de 2001). «The UBX domain: a widespread ubiquitin-like module». Journal of Molecular Biology. 307 (1): 17–24. ISSN 0022-2836. PMID 11243799. doi:10.1006/jmbi.2000.4462
  7. Czech, Michael P.; Huang, Shaohui (4 de abril de 2007). «The GLUT4 Glucose Transporter». Cell Metabolism (em inglês). 5 (4): 237–252. ISSN 1550-4131. doi:10.1016/j.cmet.2007.03.006
  8. a b Ploug, T.; van Deurs, B.; Ai, H.; Cushman, S. W.; Ralston, E. (21 de setembro de 1998). «Analysis of GLUT4 distribution in whole skeletal muscle fibers: identification of distinct storage compartments that are recruited by insulin and muscle contractions». The Journal of Cell Biology. 142 (6): 1429–1446. ISSN 0021-9525. PMC 2141761
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 9744875
  9. a b Lauritzen, Hans P. M. M. (abril de 2013). «Insulin- and contraction-induced glucose transporter 4 traffic in muscle: insights from a novel imaging approach». Exercise and Sport Sciences Reviews. 41 (2): 77–86. ISSN 1538-3008. PMC 3602324
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 23072821. doi:10.1097/JES.0b013e318275574c
  10. a b Slot, J. W.; Geuze, H. J.; Gigengack, S.; James, D. E.; Lienhard, G. E. (1 de setembro de 1991). «Translocation of the glucose transporter GLUT4 in cardiac myocytes of the rat». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 88 (17): 7815–7819. ISSN 0027-8424. PMC 52394
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 1881917
  11. www.physiology.org. doi:10.1152/ajpheart.1997.273.3.h2309 https://www.physiology.org/action/captchaChallenge?redirectUrl=https%3A%2F%2Fwww.physiology.org%2Fdoi%2Fabs%2F10.1152%2Fajpheart.1997.273.3.H1309&. Consultado em 11 de dezembro de 2018
  12. Favaretto, Francesca; Milan, Gabriella; Collin, Gayle B.; Marshall, Jan D.; Stasi, Fabio; Maffei, Pietro; Vettor, Roberto; Naggert, Jürgen K. (2014). «GLUT4 defects in adipose tissue are early signs of metabolic alterations in Alms1GT/GT, a mouse model for obesity and insulin resistance». PloS One. 9 (10): e109540. ISSN 1932-6203. PMC 4192353
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 25299671. doi:10.1371/journal.pone.0109540
  13. www.scielo.br (PDF) http://www.scielo.br/pdf/abem/v50n2/29301.pdf. Consultado em 11 de dezembro de 2018
  14. a b c Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 408, 559, 626 p.
  15. a b c MACHADO, U. F. Transportadores de Glicose. São Paulo: Abril, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abem/v42n6/v42n6a03.pdf> Acesso em: 10 dez. 2018.
  16. a b «Insulin-stimulated translocation of GLUT4 to the plasma membrane in rat hippocampus is PI3-kinase dependent». Brain Research (em inglês). 1296: 35–45. 16 de outubro de 2009. ISSN 0006-8993. PMC 2997526
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 19679110. doi:10.1016/j.brainres.2009.08.005
  17. a b Udayabanu, Malairaman; Patel, Sita Sharan (1 de março de 2014). «Urtica dioica extract attenuates depressive like behavior and associative memory dysfunction in dexamethasone induced diabetic mice». Metabolic Brain Disease (em inglês). 29 (1): 121–130. ISSN 1573-7365. doi:10.1007/s11011-014-9480-0

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Slot JW, Geuze HJ, Gigengack S, Lienhard GE, James DE (abril de 1991). «Immuno-localization of the insulin regulatable glucose transporter in brown adipose tissue of the rat». J. Cell Biol. 113 (1): 123–35. PMC 2288909
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 2007617. doi:10.1083/jcb.113.1.123
  • Govers R, Coster AC, James DE (julho de 2004). «Insulin increases cell surface GLUT4 levels by dose dependently discharging GLUT4 into a cell surface recycling pathway». Mol. Cell. Biol. 24 (14): 6456–66. PMC 434240
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 15226445. doi:10.1128/MCB.24.14.6456-6466.2004
  • Ng Y, Ramm G, Lopez JA, James DE (abril de 2008). «Rapid activation of Akt2 is sufficient to stimulate GLUT4 translocation in 3T3-L1 adipocytes». Cell Metab. 7 (4): 348–56. PMID 18396141. doi:10.1016/j.cmet.2008.02.008
  • Foster LJ, Klip A (2000). «Mechanism and regulation of GLUT-4 vesicle fusion in muscle and fat cells». Am. J. Physiol., Cell Physiol. 279 (4): C877–90. PMID 11003568*Bryant NJ, Govers R, James DE (2002). «Regulated transport of the glucose transporter GLUT4». Nature Reviews Molecular Cell Biology. 3 (4): 267–77. PMID 11994746. doi:10.1038/nrm782
  • Baumann MU, Deborde S, Illsley NP (2003). «Placental glucose transfer and fetal growth». Endocrine. 19 (1): 13–22. PMID 12583599. doi:10.1385/ENDO:19:1:13
  • Olson AL, Knight JB (2004). «Regulation of GLUT4 expression in vivo and in vitro». Front. Biosci. 8 (1-3): s401–09. PMID 12700047. doi:10.2741/1072
  • McCarthy AM, Elmendorf JS (2007). «GLUT4's itinerary in health & disease». Indian J. Med. Res. 125 (3): 373–88. PMID 17496362
  • Buse JB, Yasuda K, Lay TP; et al. (1992). «Human GLUT4/muscle-fat glucose-transporter gene. Characterization and genetic variation». Diabetes. 41 (11): 1436–45. PMID 1397719. doi:10.2337/diabetes.41.11.1436
  • O'Rahilly S, Krook A, Morgan R; et al. (1992). «Insulin receptor and insulin-responsive glucose transporter (GLUT 4) mutations and polymorphisms in a Welsh type 2 (non-insulin-dependent) diabetic population». Diabetologia. 35 (5): 486–89. PMID 1521731. doi:10.1007/BF02342449*Liu ML, Olson AL, Moye-Rowley WS; et al. (1992). «Expression and regulation of the human GLUT4/muscle-fat facilitative glucose transporter gene in transgenic mice». J. Biol. Chem. 267 (17): 11673–36. PMID 1601840
  • Choi WH, O'Rahilly S, Buse JB; et al. (1992). «Molecular scanning of insulin-responsive glucose transporter (GLUT4) gene in NIDDM subjects». Diabetes. 40 (12): 1712–18. PMID 1756912. doi:10.2337/diabetes.40.12.1712
  • Kusari J, Verma US, Buse JB; et al. (1991). «Analysis of the gene sequences of the insulin receptor and the insulin-sensitive glucose transporter (GLUT-4) in patients with common-type non-insulin-dependent diabetes mellitus». J. Clin. Invest. 88 (4): 1323–30. PMC 295602
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 1918382. doi:10.1172/JCI115437
  • Fukumoto H, Kayano T, Buse JB; et al. (1989). «Cloning and characterization of the major insulin-responsive glucose transporter expressed in human skeletal muscle and other insulin-responsive tissues». J. Biol. Chem. 264 (14): 7776–79. PMID 2656669
  • Chiaramonte R, Martini R, Taramelli R, Comi P (1993). «Identification of the 5' end of the gene encoding a human insulin-responsive glucose transporter». Gene. 130 (2): 307–08. PMID 7916714. doi:10.1016/0378-1119(93)90438-9
  • Verhey KJ, Birnbaum MJ (1994). «A Leu-Leu sequence is essential for COOH-terminal targeting signal of GLUT4 glucose transporter in fibroblasts». J. Biol. Chem. 269 (4): 2353–56. PMID 8300557
  • Lee W, Samuel J, Zhang W; et al. (1997). «A myosin-derived peptide C109 binds to GLUT4-vesicles and inhibits the insulin-induced glucose transport stimulation and GLUT4 recruitment in rat adipocytes». Biochem. Biophys. Res. Commun. 240 (2): 409–14. PMID 9388492. doi:10.1006/bbrc.1997.7671
  • Shi Y, Samuel SJ, Lee W; et al. (1999). «Cloning of an L-3-hydroxyacyl-CoA dehydrogenase that interacts with the GLUT4 C-terminus». Arch. Biochem. Biophys. 363 (2): 323–32. PMID 10068455. doi:10.1006/abbi.1998.1088
  • Abel ED, Kaulbach HC, Tian R; et al. (2000). «Cardiac hypertrophy with preserved contractile function after selective deletion of GLUT4 from the heart». J. Clin. Invest. 104 (12): 1703–14. PMC 409881
    Como ocorre a sinalizacao da insulina para a entrada da glucose no músculo?
    . PMID 10606624. doi:10.1172/JCI7605
  • Abel ED, Peroni O, Kim JK; et al. (2001). «Adipose-selective targeting of the GLUT4 gene impairs insulin action in muscle and liver». Nature. 409 (6821): 729–33. PMID 11217863. doi:10.1038/35055575

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • MeSH GLUT4+Protein
  • USCD—Nature molecule pages: The signaling pathway", "GLUT4"; contains a high-resolution network map. Accessed 25 December 2009.

Como ocorre a sinalização da insulina para entrada de glicose no músculo?

Para que ocorra a sinalização intracelular de insulina em tecidos sensíveis à sua ação, é necessária a ligação do hormônio a um receptor específico da membrana, denominado receptor de insulina (IR; do inglês insulin receptor), que é constituído por quatro subunidades: duas subunidades α, localizadas na parte externa da ...

Como ocorre a entrada da glicose na célula muscular?

A glicose circulante entra nas células hepáticas e musculares através do transportador de alta capacidade do tipo GLUT, sendo que a concentração elevada de glicose intracelular provoca a dissociação da hexoquinase da sua proteína nuclear reguladora.

Qual a via de sinalização da insulina?

Ocorrendo então a ativação desse receptor são desencadeadas as principais vias de sinalização celular da insulina, que são: Via IR/IRS/PI3K/Akt: promove captação de glicose, aumento na síntese de glicogênio, de proteínas e de lipídeos. Via IRS/MAPK: promove a proliferação e diferenciação celular.

Como ocorre o processo de absorção da glicose pela ação da insulina?

A insulina, um hormônio sintetizado no pâncreas, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio no fígado. Desse modo, a insulina provoca uma diminuição da concentração da glicose no sangue.