Como se tornar o melhor aluno da escola filme?

Como sempre, tudo nos dias de hoje, constitui motivo para polêmicas.
Aquela que ocupa as redes nos últimos dias refere-se a um filme que não é novo, mas ganhou destaque por causa do seu lançamento em uma plataforma de streaming.
Neste contexto, jamais poderíamos ensinar a um aluno ser o pior aluno da sua sala ou da sua escola. Beira a insanidade, cogitar a possibilidade de fazer um aluno ruim, o pior, sobretudo com os resultados obtidos pela educação brasileira nos últimos anos.
Por isso, em vez de abordar o processo de como se tornar o pior aluno da escola, como faz o filme, por que não pensarmos em como tornar as nossas crianças e adolescentes, bons alunos, cidadãos, pessoas de bem?
Para isso, precisamos de boas escolas, com princípios e valores estáveis, seguros, que não oscilam ao sabor dos ventos ideológicos de hoje e de amanhã.
Escolas que tenham professores respeitados e respeitáveis, que entendem o propósito da sua profissão, para formar gerações fortes.
Famílias que apoiem seus filhos procurando fazer o melhor para que eles sejam bem-sucedidos.
Por fim, o componente angular.
A compreensão de que somente em Deus nossa vida tem sentido, na conotação do Verbo que se fez carne, para que pudéssemos ser reconciliados com Ele.
Reconciliação esta que nos permite ter, em relação ao próximo, a possibilidade de ver o outro como a mim mesmo, amando-o.
Somente desta forma poderemos considerar a possibilidade de sermos sal da terra e luz do mundo.

Que Ele nos abençoe!!!

A censura no Brasil começou a ser instituída logo após o golpe e foi se tornando mais intensa até 1968, quando foi decretado o Ato Institucional Nº 5 (AI-5) e a perseguição aos opositores do regime se tornou ainda mais violenta e constante.

Ela funcionou como instrumento para que as críticas ao regime não aparecessem, evitando que fosse constituída uma força de oposição.  Em 1968, com a divulgação do AI-5, acirrou-se o processo de censura e combate aos opositores do regime, sendo fortalecidos os mecanismos institucionais de repressão.

Em contrapartida, os gêneros públicos da cultura como o teatro, o cinema e a música popular estiveram em maior evidência no período de 1964-68 e serviam como ferramenta de contestação ao regime ditatorial.

Agora, em pleno 2022, quase seis décadas depois, a censura está na moda no (des)governo Bolsoanro. Um exemplo clássico é a censura ao filme "Como se tornar o pior aluno da escola", com direção de Fabrício Bittar. A história do filme narra como o personagem Pedro encontra um diário que ensina a provocar caos na escola, sem ser pego e, resolve seguir as dicas com seu amigo Bernardo. A narrativa é baseada no livro de Danilo Gentili, lançado em 2009, que leva o mesmo nome, lançado em 2017.

No último dia 15 de março, o Ministério da Justiça determinou que as empresas de entretenimento suspendessem, imediatamente, a disponibilização, exibição e oferta do filme alegando que ele faz apologia à pedofilia.

De acordo com o MPF, o ato da pasta configura “censura ao impedir a coletividade de consumidores de exercer sua autonomia de escolha para consumo próprio, de obra artística cinematográfica sem interferência do Poder Público”, além de alegar ausência de poderes do Ministério da Justiça para autorizar ou censurar uma obra, apenas o tem para decidir a classificação indicativa.

Para a ABI, a censura imposta pelo governo federal impede o direito à liberdade de expressão e representa abuso de autoridade por parte do poder público.

O ato “aceitável” foi a mudança de classificação indicativa do filme que passou a recomendação etária de 14 para 18 anos. Um dia após esta alteração saiu a decisão de censurar a comédia. Qualquer ato que alude à ditadura deve ser condenado por todos os brasileiros.

Como se Tornar o Pior Aluno da Escola segue dois estudantes do ensino fundamental II, Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel). Os amigos enfrentam as clássicas tarefas de cumprir as obrigações escolares, tirar boas notas, ter bom comportamento e cumprir as regras da escola, cada vez mais elaboradas e menos libertadoras, graças ao diretor Ademar (Carlos Villagrán). Frustrados, Pedro acaba encontrando um diário com vários modos de como instaurar o caos no local e, mais importante, sem ser pego. Os dois meninos acabam conhecendo o lendário autor do diário, Danilo (Danilo Gentili), que causou um pandemônio na escola 20 anos atrás. Sem nada a perder, eles começam a cumprir o manual, riscando cada item da lista à medida que vão deixando o diretor da escola de cabelos caídos e, é claro, pregando peças cada vez mais arriscadas, mais inteligentes e mais engraçadas. Mas os dois garotos vão perceber que nem tudo são rosas.