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Pré-visualização | Página 1 de 1E.E.B LINO PESSOA TURMA: 2 02 AS GRANDES NAVEGAÇÕES Evelyn Fernandes Vitória Carara Tubarão,29 de julho de 2017 Introdução Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos. Houve fatores que estimularam para a prática de expansão, uma delas foram os preços altos cobrados pelos Burgueses Italianos de Veneza e Genova quando os países Europeus quisessem comprar as especiarias(pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos); O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio. Além disso, os Europeus tinham a necessidade de conquistar novas terras, para obter matéria prima, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Surgimento No final da Idade Média, o mundo que os europeus conheciam resumia-se ao Oriente Médio ao norte da África e às Índias, nome genérico pelo qual designavam o Extremo Oriente, isto é, leste da Ásia. Grande parte dos europeus conhecia apenas o Extremo oriente por meio de relatos; como o do viajante veneziano Marco Pólo, que partiu de sua cidade em 1271, acompanhando seu pai e seu tio em uma viagem àquela região. A América e a Oceania eram totalmente desconhecidas pelos europeus. Mesmo as informações de que os europeus dispunham sobre muitas das regiões conhecidas eram imprecisas e estavam repletas de elementos fantasiosos. Durante os séculos XV e XVI, exploradores europeus, mas principalmente portugueses e espanhóis, começaram a aventurar-se pelo “mar desconhecido”, isto é, pelo oceano Atlântico e também pelo Pacífico e Índico dando início à chamada Era das Navegações e Descobrimentos Marítimos. Objetivos O ocidente conseguia do Oriente açúcar, ouro, porcelanas, pedras preciosas, condimentos (pimenta, cravo), drogas medicinais (bálsamos, unguentos), perfumes e óleos aromáticos. Essas mercadorias eram recolhidas no Oriente pelos árabes e trazidas por caravanas até as cidades italianas que serviam de intermediárias para a venda dos produtos na Europa. As monarquias nacionais europeias precisavam quebrar esse monopólio e descobrir novos meios de contato com o Oriente. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio. Outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis. Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época. Aliança entre burguesia e os reis Para realizar as grandes viagens marítimas, era preciso navios, homens e armas. Esse tipo de empreendimento só seria possível com o apoio do Estado e o capital da burguesia. Como os reis teriam uma participação nos lucros, eles resolveram financiar a expansão marítima. Como consequência, os Estados Nacionais seriam fortalecidos facilitando a submissão da sociedade aos reis. Expansão ultramarina Portuguesa Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo um centro de estudos: A Escola de Sagres. Vários foram os fatores que contribuíram para esse fato: Insuficiência portuguesa em metais preciosos para a cunhagem da moeda; Falta de produtos agrícolas e de mão-de-obra; Desejo de expandir a fé cristã; Necessidade de novos mercados. Outros fatores como: posição geográfica favorável, conhecimentos náuticos, criação precoce de um estado nacional, ajudaram Portugal a ser o primeiro país a se lançar nas Grandes Navegações. A conquista de Ceuta foi o marco inicial da expansão ultramarina portuguesa. A aventura portuguesa recebeu o nome de “Périplo Africano”, pois alcançou as Índias contornando a África no decorrer do século XV. Consequências das grandes navegações Após o período das grandes navegações houve consequências e essas foram: Sistema colonial português; Dominação das civilizações asteca e inca pelos espanhóis; Descoberta das minas de prata de Potosí (consideradas as maiores do mundo); Ampliação do comércio mundial; Afluxo de metais preciosos; Preparação das revoluções Comercial e Industrial. A expansão marítima possibilitou que o Oriente e as Américas, até então isolados, se integrassem à economia europeia. Essa integração, auxiliada pelo aperfeiçoamento dos transportes com o uso de novas tecnologias, iniciou a expansão do comércio em escala mundial. Tendo este cenário como pano de fundo, criou-se um conjunto de princípios e práticas econômicas chamado de Mercantilismo, que tinha como objetivo ampliar o potencial do comércio como fonte geradora de riquezas para o Estado nacional. Referência Bibliográfica INFO ESCOLA. Manual de referência bibliográfica disponível em: https://www.infoescola.com/historia/grandes-navegacoes/ SÓ HISTORIA. Manual de referência bibliográfica disponível em: http://www.sohistoria.com.br/ef2/navegacoes/ SUA PESQUISA.COM PORTAL DE PESQUISAS TEMÁTICAS E EDUCACIONAIS. Manual de referência bibliográfica disponível em: https://www.suapesquisa.com/grandesnavegacoes/ Qual foi a importância de descobrir uma nova rota marítima?A descoberta de um novo caminho para as Índias fez com que portugueses retomassem sua relevância comercial e obtivesse lucros exorbitantes. O país se tornou a principal potência econômica do mundo, posição em que era seguido de perto pela Espanha.
Qual foi a causa dos europeus tentar descobrir uma nova rota marítima até as Índias?O projeto para o caminho marítimo para a Índia foi delineado pelo rei português D. João II como medida de redução dos custos nas trocas comerciais com a Ásia e tentativa de monopolizar o comércio das especiarias. A juntar à cada vez mais sólida presença marítima portuguesa, D.
Porque era importante para os portugueses encontrar uma rota alternativa para conseguir?Resposta verificada por especialistas
Era importante porque a rota normalmente utilizada, era a parte de terra dos Árabes, que aproveitavam e cobravam impostos muito altos, sendo assim teriam um gasto muito grande, pois os impostos + as especiarias iriam ter uma vantagem muito pequena sobre os próprios.
Para qual continente os europeus buscavam uma nova rota comercial?Assim, África, Ásia e Oceania transformaram-se em alvos dos países europeus, desejosos em implantar um sistema de exploração econômica intensa nessas regiões. O continente mais disputado foi o africano, onde uma série de potências europeias instalaram-se e criaram colônias exploratórias.
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