Quais são as árvores centenárias que ainda fazem parte da biodiversidade do Parque Estadual do Rio Doce?

Parque Estadual do Rio Doce

Conhe�a um dos tr�s maiores sistemas de lagos que ocorrem no Brasil, juntamente com o Pantanal Matogrossense e o sistema Amaz�nico.

Quais são as árvores centenárias que ainda fazem parte da biodiversidade do Parque Estadual do Rio Doce?

O Parque Estadual do Rio Doce � um dos tr�s maiores sistemas de lagos que ocorrem no Brasil, juntamente com o Pantanal Matogrossense e o sistema Amaz�nico

O PARQUE

O Parque Estadual do Rio Doce, criado em 14 de julho de 1944, situado em Minas Gerais, Brasil, se localiza na Regi�o Metropolitana do Vale do A�o, entre os munic�pios de Tim�teo, Marli�ria e Dion�sio e � uma das principais regi�es de prote��o � Biodiversidade do Estado, com a maior �rea cont�nua de Mata Atl�ntica preservada em Minas Gerais.

O Projeto Parque Estadual do Rio Doce faz parte do Programa Integrado de Pesquisa UFV-UFMS "Estudos da Biodiversidade associada a macr�fitas aqu�ticas no Parque Estadual do Rio Doce (PERD) e Pantanal Matogrossense", financiado pelo CNPq.

O Parque Estadual do Rio Doce � um dos tr�s maiores sistemas de lagos que ocorrem no Brasil, juntamente com o Pantanal Matogrossense e o sistema Amaz�nico. O sistema � denominado depress�o interplan�ltica do Rio Doce sendo constitu�do por cerca de 40 lagos, localizados em uma �rea de 35000 ha e a 300 m de altitude. Os lagos est�o localizados em uma floresta tropical �mida, a 20 m acima do n�vel do Rio Doce, n�o apresentando conex�o com o sistema fluvial. A pluviosidade m�dia anual no PERD � de 1480,3 mm, temperatura m�dia anual de 21,9�C e per�odo de d�ficit h�drico de maio a setembro.

Al�m de importante �rea de preserva��o da biodiversidade em �reas de Mata de interior, pesquisadores tem estudado a influ�ncia de esp�cies ex�ticas de animais que t�m colaborado com mudan�as nas cadeias alimentares. Exemplos de esp�cies ex�ticas s�o peixes como o Tucunar�, a Piranha e o Apaiari.

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Quais são as árvores centenárias que ainda fazem parte da biodiversidade do Parque Estadual do Rio Doce?

Apenas na d�cada de 1970 � que uma infra-estrutura para turismo foi montada para que houvesse seguran�a para os visitantes e para a floresta. Ap�s a reforma ocorrida entre 1986 e 1993, o parque foi reaberto e recebe at� hoje visitantes interessados na bio

HIST�RIA

Antes da chegada dos colonizadores portugueses, a regi�o do Parque era ocupada pelos Borun, nativos que eram chamados de Botocudos pelos europeus.

O arcebispo de Mariana, Dom Helv�cio Gomes de Oliveira, fica encantado com as belezas naturais e dezenas de lagoas da regi�o, durante sua visita ao munic�pio de Marli�ria. Decidido a agir em defesa da prote��o e preserva��o da floresta local, Dom Helv�cio cria um longo trablho em busca da cria��o de uma reserva florestal e postura para que aquele patrim�nio ambiental n�o se perdesse.

Prega durante anos a defesa da fauna e da flora, at� a sugest�o do bispo ser acatada pelo ent�o governador de Minas Gerais, Benedito Valadares Ribeiro. Em 14 de julho de 1944, a Unidade de Conserva��o era oficializada pelo decreto-lei n� 1.119. Mas nesta primeira fase do projeto, havia muito trabalho a se fazer. Era comum o uso sem controle das terras, por isso, a fauna sofria as consequ�ncias da pesca e ca�a sem restri��o.

Com a cria��o do Instituto Estadual de Florestas, a Secretaria de Estado da Agricultura transferiu sua administra��o para o novo �rg�o, quando a unidade foi aberta ao turismo. � �poca, um inc�ndio se alastrou no per�odo de seca, deixando 9 mil hectares de florestas queimados e 11 mortos.

Apenas na d�cada de 1970 � que uma infra-estrutura para turismo foi montada para que houvesse seguran�a para os visitantes e para a floresta. Ap�s a reforma ocorrida entre 1986 e 1993, o parque foi reaberto e recebe at� hoje visitantes interessados na biodiversidade surpreendente da �rea de preserva��o.

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PATRIM�NIO

Com um not�vel sistema lacustre, composto por quarenta lagoas naturais, dentre as quais destaca-se a Lagoa Dom Helv�cio, com 6,7 Km2 e profundidade de at� 32,5 metros, o Parque proporciona um espet�culo de rara beleza. As lagoas abrigam uma grande diversidade de peixes, que servem de importante instrumento para estudos e pesquisas da fauna aqu�tica nativa, com esp�cies tais como bagre, car�, lambari, cumbaca, manjuba, piabinha, tra�ra, tucunar�, dentre outras.

Com o objetivo de aproveitar a riqueza da flora, de forma sustent�vel, o parque possui um herb�rio, que possibilita a identifica��o de esp�cies principalmente atrav�s da an�lise de suas caracter�sticas morfol�gicas, constituindo a base de pesquisas taxon�micas.

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FLORA

� comum encontrar arvores como o jequitib�, a garapa, o vinh�tico e a sapucaia. Em alguns pontos aparecem esp�cimes tamb�m raros como o jacarand�-da-ba�a e a canela sassafr�s. Essas �rvores centen�rias e suas madeiras nobres de grande porte comp�em o cen�rio de um dos poucos remanescentes de Mata Atl�ntica no Brasil. Na regi�o do parque podem ser encontradas 10 mil exemplares de flora, refor�ando a diversidade de esp�cies presente.

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FAUNA

No Parque Estadual do Rio Doce, � poss�vel encontrar esp�cies da avifauna como o beija-flor, besourinho, chau�, jacu-a�u, sa�ra, anumar�, entre outros. Animais conhecidos da fauna brasileira tamb�m s�o frequentes no parque. A capivara, a anta, o macaco-prego, o sau�, a paca e cotia, bem como esp�cies amea�adas de extin��o como a on�a pintada, o macuco e o mono-carvoeiro, maior macaco das Am�ricas. Nas �guas do Rio Doce � comum encontrar peixes como o Tucunar�, a Piranha e o Apaiari.

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Quais são as árvores centenárias que ainda fazem parte da biodiversidade do Parque Estadual do Rio Doce?

Sistema lacustre do Perd � composto por quarenta lagoas naturais, com destaque Lagoa Dom Helv�cio. (FOTO: Regina Waddington)

LAGOA DO BISPO

Localizada na parte sudoeste do Parque, a Dom Helv�cio � a maior lagoa natural em extens�o e profundidade do Brasil.

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A praia fica �s margens da Lagoa, no final da Estrada do Parque, a 6 km da portaria. � utilizada pelos visitantes para banho, nata��o e pesca esportiva. A praia � delimitada por um cord�o de b�ias para a seguran�a dos usu�rios. No caminho, h� um vesti�rio masculino e outro feminino. Nos fins de semana prolongados, salva-vidas do Corpo de Bombeiros de Ipatinga fazem plant�o no local para evitar acidentes. A pesca esportiva � permitida sob certas condi��es. A �nica isca viva autorizada � a minhoca. Embora seja poss�vel usarem-se barcos a remo ou com motor el�trico, � proibido desembarcar durante a atividade. O uso de colete salva-vidas e o porte da carteira de pesca atualizada s�o obrigat�rios. H� ainda o servi�o de aluguel de caiaques, pedalinhos e de barcos a remo. Se preferir, o visitante pode optar por uma volta pelo lago em barco a motor existente no local e contemplar um pouco mais de perto a exuber�ncia da mata atl�ntica.

V�DEO: Programa Via��o Cip� - Parque Estadual do Rio Doce - 31/08/2014

V�DEO: Parque Estadual do Rio Doce

V�DEO: Parque Estadual do Rio Doce - PERD. Trabalho rompido, projetos engavetados e sonhos desfeitos. O ecossistema que estamos tentando preservar sofreu a destrui��o durante muitas d�cadas. Agora querem destruir nossa capacidade de realiza��o, nossa criatividade e nossos empreendimentos. � hora de come�armos a preservar tamb�m nossas consci�ncias, nossas intelig�ncias e nossa cidadania.

Quais são os representantes da fauna e flora do Parque Estadual do Rio Doce?

Fauna e flora A capivara, anta, macacos-prego, sauá, paca e cotia, bem como espécies ameaçadas de extinção como a onça pintada, o macuco e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas.

Quais são as principais características do Parque Estadual do Rio Doce?

O Parque Estadual do Rio Doce é primeira unidade de conservação criada no Estado de Minas Gerais e uma das primeiras do país, além de ser considerada a maior área contínua de mata atlântica preservada no Estado, detém rica biodiversidade e árvores centenárias.

Em quais cidades o Parque Estadual do Rio Doce?

O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção sudoeste do Estado, a 248 km de Belo Horizonte, na região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo.

Tem jacaré no rio Doce?

Neste contexto, o presente estudo objetivou investigar a densidade de jacaré-de-papo-amarelo no Parque Estadual do Rio Doce (PERD), Minas Gerais. O PERD está inserido no bioma Mata Atlântica, sendo seu maior remanescente contínuo no Estado.